domingo, 19 de fevereiro de 2012

Plantas e Características

Para apresentar fotos de plantas, com o objectivo de permitir a sua identificação, e listar as suas características mais relevantes, nomeadamente quando representam perigo.



Pepinos de São Gregório Ou Pepinos Bravos
Pepinos de S. Gregório

Ecballium elaterium (L.)




Comecemos pelo princípio:

Há cerca de 20 anos, ou mais, encontrei uma mulher de aspecto modesto, a vender um fruto verde, pequeno, meio oval, em frente á igreja de Benfica (em Lisboa).

Perguntei o que era e para que servia:

- “São “pepino de S. Gregório” e servem para curar a sinusite”.

Sinusite é coisa que eu tenho desde jovem, por isso interessei-me. O preço era irrisório, valia a pena.

Perguntei como se usava

- “Põe-se em álcool e depois “pinga-se” no nariz”.

Comprei os “pepinos”, coloquei em álcool e usei no nariz algumas vezes, esporadicamente, sem convicção (devida à escassez e imprecisão da informação); por isso nunca curei a sinusite (nem a rinite) que cá continuam...

Depois deparei-me com os pepinos de S.Gregório em várias ocasiões, quer no meio da cidade, num qualquer passeio com falhas de pavimento, quer em terrenos não submergidos pela “tirania do betão”... num qualquer recanto “sobrante”.

Entretanto ouvi a história dos frutos, quando maduros, rebentarem ao mais pequeno toque, espirrando o seu líquido caústico (e as sementes, certamente) para cima de qualquer distraído, líquido esse que provoca irritação e, em casos extremos, queimadura...

Quando me (re) contaram essa “história” veio-me, dum qualquer recanto da minha memória longínqua, a ideia de que já os conhecia, desde pequena, de ter ouvido aquela história antes...

A planta e algumas das suas características




O pepino de s. Gregório é uma cucurbitáceas, ou seja, da mesma família do Melão de S. Caetano (Momordica charantia L.) e da abóbora (Cucurbita maxima Duch)... por exemplo.

Entre nós também responde pelos nomes populares de “Pepino-do-diabo” e “Pepino-bravo”.



É uma planta erbácea, com as folhas e os frutos verdes. Os frutos, quando muito maduros (prestes a explodirem) ganham cor amarelada.



A Flor dos "Pepinos de S.Gregório" - Ecballium elaterium (L.)


Dizem que é trepadeira (como o melão-de-são-caetano), mas eu nunca a vi trepar... bem pelo contrário, ou, se vi, já não me lembro... mas já vi uma dessas plantas com o tamanho dum pequeno arbusto. Por aqui cresce quase rasteira, como tantas outras, devido ao facto de serem TODAS cortadas, frequentemente, pelos serviços da Câmara (Perfeitura),



Uma pesquisa na NET, pelo nome científico, mostra que existem, em Inglês, muitos estudos farmacológicos e bioquímicos relativamenmte a esta planta e seus constituintes, pelo que a sua utilidade não se resumirá, certamente, á cura da sinusite... já lá vamos a essa parte.




Pormenor da folha dos Pepinos de S. Gregório.


Diz-se deles que:

USOS NA MEDICINA POPULAR

O fruto é referido como usado para as dores (por exemplo dores reumáticas). Coloca-se o fruto (“pepino”) ainda imaturo, ou seja antes de libertar as sementes, dentro de um frasco com álcool onde fica guardado a macerar. Quando a pessoa tem dores usa então esse álcool para fazer fricções na zona das dores.

Referido que este preparado dura muito anos sem se estragar.



Há quem, em vez de álcool, para a maceração, use aguardente de medronho ou de figo.

2 - Esse líquido que os pepinos espirram, quando aplicado, "APENAS" uma gota, em cada narina, é remédio santo para tratar a sinusite.
Ao usá-lo, tome os seguintes cuidados:

- Esprema cuidadosamente os frutos para o frasco conta gotas e prepare um copo com água. Em seguida coloque algumas gotas na mucosa das narinas.

Se algum liquido escapar para a garganta, deve pegar imediatamente o copo de água e gargarejar para evitar irritação.

Prepare também de imediato o seu lenço para limpar o nariz, pois este irá desentupir muito rapidamente.


Mas, cuidado ... é mesmo APENAS uma gota. E convem fazer o tratamento durante o fim de semana, corre o risco de ficar um dia ou dois com "incontinencia nasal", mas depois... enfim o alívio!!!!!
Também há quem ache que:

- Tem usos medicinais, mas é de evitar pois pode ser letal. A sua dosagem varia muito - ela é mais tóxica no Verão. Os seus frutos, semelhantes a um pepino com pelos, ejectam um líquido caústico e irritante.

- "Pepino de S. Gregório" ou Ecballium elatrium (nome científico). Tem uso medicinal, mas trata-se de uma planta venenosa e uma sobredosagem pode provocar a morte. Pode ser usada para o reumatismo, coração, e tem um fortíssimo poder purgativo. Também é usada para a sinusite e possui capacidades abortivas.




Testemunhos:

- Esta planta milagrosa foi-me recomendada há cerca de 15 anos, e desde essa altura não mais tive problemas com a sinusite. Passei momentos terriveis, mas felizmente tudo já não passa de uma recordação. Recomendo a sua utilização sempre que se fala do assunto.

- Este pepino foi uma boa coisa que me aconteceu depois de ter sido operado à sinusite e passado um mês estava de novo a cortisona, antibióticos outro para as dores era um completo desespero até que alguém me recomendou e me disse onde apanhar os pepinos na Nazaré, foi um alivio nunca mais tive problemas graves com a sinusite. A planta tenho-a em vasos e estou a colocar os pepinos em alcool para fazer esfregaços para as dores.


O MEU TESTEMUNHO:

Depois destas pesquisas também eu teria de “experimenrtar”, viso que a rinite não me dá “descanso”.

Fui em busca do fruto (que já tinha fotografado), mas não havia: os 2 daquele pé já tinham “explodido” e caído... e o outro pé também não tinha frutos... havia apenas uma flor (uma promessa de fruto para mais tarde) e um fruto em meio crescimento. Foi esse mesmo que apanhei.

Espremi, segurando-o com um guardanapo, convencida de que o líquido sairia pelo lado da flor. Afinal saiu pelo lado do caule (do pé) e ficou no guardanapo...

Virei o pepino e continuei a espremer. Mas como me pareceu que era pequena a quantidade de líquido que restava, recolhi-o directamente com o conta gotas. Ainda juntei um “níquinho” de água para obter as 2 gotas necessárias...

Pinguei uma em cada narina e o efeito foi imediato: sintoma de constipação e rinite... que se estendiam até à garganta. Esse efeito durou pouco mais de 24 horas... e depois o alívio (da rinite) porque sinusite, pelos vistos, não tenho: não houve descarga.

Portanto, recomendo!

Pena que não haja estudos que permitam saber do efeito noutros tipos de afecções... Se alguém souber, informe, POR FAVOR.



Outras usos, potenciais, desta planta:



Entre nós, aqui em Portugal (e julgo que também no Brasil), é uma planta totalmente desprezada, uma “erva daninha”, a evitar, até porque é tóxica e expele um líquido que provoca “urticária”. Exceptuam-se destes “conceitos”, algumas pessoas que a conhecem e a usam, devido às suas virtudes, inexcedíveis, como planta medicinal. Mas não é assim em toda a parte, felizmente, como se pode concluir dos excertos que se seguem, retirados do relatório duma pesquisa, publicado na NET, pela Universidade de Malta, no que parece ser uma compilação de estudos e conclusões relativos á planta, que pode encontrar AQUI:



Transcrição (traduzida):

Potencialidades da resistência de “Ecballium elaterium (L.) A. Rich” a Pragas e outras doenças



Os Pepinos de s. Gregório - Ecballium elaterium (L.) A. Rich., são (des)considerados como uma planta menor, sem interesse agrícula, comercial, alimentar ou medicinal, da família das Cucurbitaceae. No entanto, as suas virtudes medicinais e a sua resistência a pragas e doenças, fizeram desta planta um candidato apropriado para melhorar a qualidade das culturas doutras espécies de cucurbitáceas.

Por esse motivo, foram realizados estudos (ensaios) de cultivo, destinados a avaliar o crescimento da planta e a variação do conteúdo em cucurbitacinas no tecido vegetal com o crescimento e a mudança das estações do Ano ...

A partir deste estudo, pode-se concluir que a produção de elaterium e particularmente cucurbitacinas atinge um pico durante o crescimento activo da planta nos meses de verão, que coincide com o crescimento activo e frutificação de várias cucurbitáceas.
Conclui-se que a Ecballium elaterium (Pepinos de S. Gregório) pode ser cultivada juntamente com as cucurbitáceas comestíveis, a fim de protegê-las de diversas doenças, pragas.

Os solos para o cultivo de Ecballium elaterium (L.) A. Rich
Ecballium elaterium (L.) A. Rich. (Cucurbitaceae), é uma planta medicinal, selvagem, nativa da orla do Mediterrâneo, descrita como capaz de prosperar em condições ambientais drásticas. Um estudo sobre ela descreve-a como sendo mais tolerante e resistente a geada, em comparação com outras espécies silvestres da família Cucurbitaceae (4).
O presente estudo foi conduzido com plantas de “E. elaterium” selvagens colhidas em Malta (Central do Mediterrâneo), e usaram-se vários tipos de solo, a fim de determinar as condições do solo ideal para o crescimento desta espécie resistente a doenças silvestres ...

A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que E. cresce em solos calcário (53,86-83,31%) livres de salinidade ou ligeiramente salinos (0,497-2,807 ppm), com um pH elevado (8,08-8,65) e teor de matéria orgânica variável (0,54-3,83%). Este estudo consolida a capacidade de adaptação de E. elaterium aos solos alcalinos e calcário.

Nota: portanto, para quem tem a planta em vaso, fica a recomendação: solos calcários

Os potenciais usos farmacológicos do Ecballium elaterium (L.) A. Rich

Cucurbitacina E (CuE), como outras cucurbitacinas, é um potencial agente anti-neoplásico. O objectivo do presente estudo foi investigar os efeitos in vitro de CuE em fitohemaglutinina (PHA)-activado e em linfócitos não estimulados. CuE não produziu efeitos citotóxicos significativos nos dois modelos. Pelo contrário, teve um efeito estimulante, e demonstrou ter capacidade para induzir e manter as taxas de alta proliferação de linfócitos. O efeito estimulante do CuE foi dependente da concentração com uma estimulação mediana à concentração (SC 50) de 1,166 µM e atingindo efeito máximo na concentração de 10-20 µM. mM. O efeito estimulante do CuE foi cerca de 25% menor do que o de PHA, mas uma combinação de Cue e PHA h revela um efeito aditivo produzindo uma resposta superior à do conjunto das duas substâncias utilizadas separadamente. Eletroforese em gel de agarose para a fragmentação de DNA não conseguiu demonstrar qualquer actividade significativa de apoptose nas células após 48 h exposição ao CuE.
Fim de transcrição/tradução.

Assim, aquela humilde e desprezada plantinha, "perigosa", temida... e condenada ao extermínio, quase ganha "estatuto" de "estrela"...


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Etiquetas: Curar a sinusite, dores articulares e reumáticaS, Ecballium elaterium (L.), Flor dos pepinos de S.Gregório, Pepino-do-diabo”, Pepinos de S. Gregório, “Pepino-bravo
DOMINGO, 4 DE ABRIL DE 2010

Ficus Benjamina ou Figueira Chorão.
Ficus Benjamina ou Figueira Chorão.


Planta tóxica (a seiva).

Ficus Benjamina (Figueira chorão) a verde e a "variegata"


A bibliografia refere a existência de cerca de 800 espécies de ficus.



Planta angiospérmica (sementes escondidas no fruto) da Família das Moraceae, de folhas perenes (perenifólia), a ficus benjamina é originária da Índia, Himalaias, Malásia, Norte da Austrália...

Actualmente encontra-se disseminada por quase todos os países tropicais e sub-tropicais.

Figueira chorão, folhas.


Os seus ramos pendentes e a folhagem densa (quando saudável) dão-lhe um aspecto muito atraente e por isso tem grande procura como planta ornamental. As folhas são ovaladas e tem a orla ligeiramente ondulada, de cores que vão do verde escuro até verde acinzentado, com manchas mais claras, na sub espécie “variegata”.

Ficus Benjamina "variegata"

Pode possuir frutos pequenos, de cor verde, tipo figo, que ficam vermelhos ao amadurecer.

A fícus benjamina adapta-se bem a planta de interior e é muito conhecida, difundida e preferida pela sua resistência e beleza.

As variedades distinguem-se pelo tamanho das folhas.



Como planta de interior atribuem-se-lhe algumas “exigências”:



1. Exige locais claros (com muita luz) mas não “gosta” de exposição ao sol do meio dia. A temperatura da terra deve manter-se à volta dos 20º.

2. Não aprecia mudanças de lugar, correntes de ar, encharcamentos ou ar-condicionado.

3. Utilizar terra (substracto) com boa drenagem, composto por terra vegetal, turfa e areia, na proporção 1:2:1

4. Não tolera encharcamentos, mas a terra deve manter-se sempre húmida. Gosta de ser pulverizada (com água) regularmente.

5. Na Primavera Verão e Outono adubar todas as semanas ou de 15 em 15 dias. No Inverno adubar de 2 em 2 meses.

6. O ar seco pode ajudar a proliferação de ácaros vermelhos. A pulverização regular evita esse problema.

Enfim, uma verdadeira “planta de estufa”...

Quem a cultiva e a vende, ameaça que, se estas condições não forem respeitadas, as folhas da planta ficam amarelas e caem e as raízes apodrecem... Mas a planta regenera-se tão logo o problema seja resolvido (ou a planta tenha tempo para se adaptar, dizemos nós...)
De facto, segundo a nossa experiência, a ficus é muito mais resistente e muito menos exigente do que se diz. Nem outra coisa seria de esperar duma planta que cria raízes fortes e grandes a ponto de rebentar com canos e até com os alicerces das casas, para ir em busca de água... Essa é uma característica de plantas bem resistentes.
Ao que pudenos constatar, a ficus tolera vários tipos de terra (substracto) e consegue crescer razoavelmente em vasos pequenos, sem criar grandes raízes. Pode estranhar muito e ressentir-se, se a mudança for brusca e se exposta a sol intenso, mas recupera... e do que gosta mesmo é de estar na rua...


Ficus benjamina, figueira chorão, numa floreira na Rua.


A ficus também é muito fácil de reproduzir por meio de estacas que, em condições óptimas, nem chegam a perder as folhas que trazem da planta mãe.



Segundo os entendidos, para “bonsai” adaptam-se bem a Fícus benjamina exótica (Fícus de java), e a Fícus benjamina "natasha", que sobrevivem até em ambientes com pouca luz.


Plantada ao ar livre e na terra, cresce até formar árvores muito altas, com cerca de 30 metros, de copa grande e densa. Mas cuidado! Porque, tal como acontece com as figueiras comuns, a ficus também é capaz de criar raizes para “ir em busca de água” e romper as canalizações, as floreiras e até os alicerces das casas. Portanto, é uma espécie a evitar próximo das habitações.

O problema pode ser de dimensões tais que levou alguns municípios do Brasil a erradicar os exemplares existentes e a proibir a sua plantação...

Algumas dicas para evitar esses problemas são:

1. Manter a planta em vasos de modo a poder ser vigiada quanto ao crescimento das raízes;

2. Podar regularmente, não deixando que se desenvolva demasiado;

3. Fornecer água q.b. e borrifar (pulverizar) com regularidade (assim a planta não tem necessidade de criar raízes extensas)

Quando são plantadas ao ar livre e crescem sem constrangimentos, a sua copa frondosa e a sombra espessa que proporcionam também impedem o crescimento de qualquer outra espécie dentro do perímetro da sombra...


Diz-se que a fícus, mantida dentro de casa, filtra as toxinas do ar.

A sua seiva, leitosa e algo resinosa, (latex) é venenosa e pegajosa, mancha os tecidos e pode provocar irritação da pele e reacções alérgicas: comichão nos olhos e na pele, tosse e dificuldades respiratórias. No entanto, segundo se diz, estes sintomas só duram poucos minutos.

Deve ser manuseanda e cuidada usando luvas de borracha.


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Etiquetas: angiospérmica, ficus benjamina, figueira chorão, não plantar próximo das casas, perenifólia, plantas tóxicas, variegata
SEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2010

Malva Comum
Nome científico: Malva Parviflora L.



As malvas são muito conhecidas e muito usadas como remédio caseiro para os mais diversos males.



São plantas herbáceas que atingem menos de um metro de altura e que aparecem espontaneamente nos campos.

É indicada para afecções da boca, do aparelho digestivo e também é muito usada para os problemas do aparelho genital feminino.
Usa-se também como emoliente, béquica, calmante, oftálmica, odontálgica, peitoral...
ou seja, usa-se para afecções da boca e mau-hálito, afecções da laringe, dor de ouvidos e das pálpebras, para úlceras, etc.

Devem usar-se as folhas secas, as flores e as raízes

Mas cuidado porque como "não há bela sem senão", diz-se que esta planta tem tendência a acumular níveis tóxicos de nitratos...


Há outra espécie de malvas: Malva Sylvestris que é usada como planta ornamental e que também tem uso medicinal.

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Etiquetas: garganta, laringe, Malvas, ouvidos, pálpebras
SÁBADO, 20 DE FEVEREIRO DE 2010

Diefenbáquia - Planta Tóxica
Planta Tóxica
As Lindas e PERIGOSAS Diefenbáquias:



Também conhecida como: Comigo Ninguém Pode

Eu pensava que este nome: "Comigo Ninguém Pode" lhe adviesse do facto de ser uma planta muito tóxica... Mas, afinal, deve-se ao facto de ser considerada como uma planta que protege do mau-olhado, da inveja, (das energias negativas) etc.
Verdade ou ficção, o facto é que a minha diefenbáquia apareceu com uma laceração, numa folha, quando eu vivi esta "História de Horror"...

As diefenbáquia, são plantas decorativas muito comuns por serem muito vistosas. Consoante as variedades, as diefenbáquias poderão exceder 1,50m de altura, Os seus caules espessos, semelhantes a canas e sem ramificações, produzem folhas macias e carnudas em pecíolos fortes com bainhas. Têm folhas lanceoladas, estreitas, com vértices pontiagudos, verde escuras com manchas verde-amareladas e/ou brancas.

Sao plantas de interior, que querem locais húmidos e com claridade, mas não toleram exposição ao sol.
Devem ser regadas de modo a estarem sempre húmidas mas NÃO encharcadas para que as raízes não apodreçam. Querem água não calcária (água destilada; ou mistura de água destilada com água comum; ou água da chuva)
Reproduzem-se facilmente plantando os rebentos...

Toxicidade:


A toxicidade das diefenbáquias e os cuidados a ter são descritos assim:

- Lave muito bem as mãos depois de retirar folhas murchas ou de cortar estacas das diefenbáquia. A seiva é venenosa e, se penetrar na boca, provoca tumefacção, dor e perda temporária de voz.

- O látex da planta provoca irritação na pele, pelo que se aconselha manuseá-la com luvas de borracha e não colocar quaisquer partes da planta na boca.

- Parte tóxica: todas as partes da planta.

Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimadura, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas

Quanto à variedade com o nome científico: Dieffenbachia ‘Camille’


- Sabe-se que a seiva leitosa, concentrada no talo e junto ao pecíolo da folha, era usada, tradicionalmente, por indígenas amazónicos para envenenar a ponta dos seus dardos de caça. O simples contacto da mão sobre os olhos após a sua manipulação, produz cegueira temporaria. Pode causar a morte de um bébé em pouco menos de dez segundos e, normalmente, asfixia uma pessoa em pouco menos de vinte minutos.... Nunca se deve manipular sem luvas de cabedal ou borracha e sempre com extrema precaução.

.../...
Uma história de envenenamento por diefenbáquia, que me chegou através de email:

"Um familiar estava a regar as plantas do seu escritório e, por un acto irreflectido, levou à boca, durante menos de um segundo, um pequeno pedaço de uma folha de uma diefembáquia como a da foto. Imediatamente sentiu o ardor de uma queimadura... correu para o sanitário e, ao ver o seu rosto reflectido no espelho, ficou em pânico por constatar que estava a ficar totalmente roxo. A língua ficou bastante inchada...


Um amigo que estava com ele levou-o, num táxi, à Clínica de Sanitas.... O trajecto, de cerca de meia hora, pareceu-lhe uma eternidade... crescia a dificuldade em respirar e a dor intensa que sentia, nas vias respiratórias, era insuportável.

O amigo do meu familiar teve o cuidado de levar um pedaço da planta para a clínica. Foi atendido de imediato e prestaram-lhe os primeros socorros através de medicamentos à base de corticóides para atenuar a hiperactividade brônquica. Também recebeu oxigénio. Foi internado na Unidade de Cuidados Intensivos e os médicos temeram que pudesse não sobreviver a uma paragem cardíaca. Estiveram prestes a entubá-lo. Apesar da rápida assistência, os seus órgãos respiratórios internos sofreram graves lesões... Um dos pulmões começou a colapsar, a parte interior das vias aéreas superiores encheu-se de chagas, a boca de aftas e a dor era tão intensa que nem a morfina o aliviava.

Ficou internado na UCI mas recuperou.

Os médicos ficaram admirados por ele ter sobrevivido mais de dez minutos ao contacto com a venenosa planta...
.../...

Segundo o email, esta informação está a ser distribuída em desdobrável, nas Farmácias, em Espanha

É caso para dizer: há situações em que a ignorância pode matar...

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Neste blog encontra a descrição e fotos doutras plantas tóxicas. Portanto, informe-se e não facilite!

Eis uma lista de nomes comuns de plantas que podem ser perigosas:

Plantas venenosas: alfenheiro, antúrio, azálea, beladona, buxo, campainha, cicuta, crisântemo, diefenbáquia, filodendro, hera, hortênsia, jarro, lírio-dos-vales, loendro, rododendro, teixo, trevo, visco.


Plantas irritantes (podem causar erupções cutâneas): amarílis, bagas de azevinho, bagas de espinheiro, bolbos de tulipas, cíclame, craveiro, gerânio, íris, jacinto, margarida, narciso, poinsétia, rainúnculo

Nesta página encontra informação sobre algumas plantas tóxicas.

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TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2009

A Dipladénia (Mandevilla splendens)
A Dipladénia (Mandevilla splendens)


Planta tóxica


A dipladênia é uma trepadeira arbustiva, semilenhosa, conhecida internacionalmente devido às suas bonitas flores.

Apesar de ser descrita como sendo de folha perene, perde uma grande quantidade de folhas anualmente, no inverno.

As folhas são descritas como coriáceas, elípticas a lanceoladas, com nervuras bem marcadas e de coloração verde-escura.


A floração é mais intensa na primavera e verão, mas a planta mantem-se florida até quase o final do Outuno..

Nas inflorescências, em pequenos rácemos, despontam as flores em forma de trombeta. Algumas variedades têm flores enormes que podem atingir 10 cm de diâmetro. As flores da dipladênia geralmente são simples e de coloração rósea com o centro amarelo, mas podem ser dobradas e totalmente rosas, vermelhas ou brancas.


A dipladénia é uma planta de porte médio, podendo alcançar cerca de 2 a 3 metros de altura. Também pode ser cultivada em vasos grandes e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte.


As flores têm um perfume peculiar.

A seiva leitosa da dipladênia é tóxica e pode provocar queimaduras na pele e mucosas.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado moderadamente. Diz-se que não tolera encharcamento, frio intenso ou geadas, mas a minha dipladénia está na rua, sujeita a todos os rigores do clima... Pode ser cultivada no litoral, tolerando a salinidade do solo. Fertilizações mensais, ricas em fósforo, nos meses quentes estimula intensas florações. Tolera podas, que devem ser efetuadas preferencialmente no inverno.

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SÁBADO, 21 DE NOVEMBRO DE 2009

O Freixo, Árvore Carregada de Simbolismos
O Freixo, Árvore Carregada de Simbolismos, de Mitos...
E de Utilidade (benefícios)



Vários Freixos num jardim de Lisboa


Freixo, Fraxinus angustifolia (o mais comum na Península Ibérica e África do Norte)

O freixo designa-se, fresno em castelhano, ash em inglês, frêne em francês, frassino em italiano, Esche em alemão, melía em grego.

É uma árvore do género Fraxinus, da família das Oleáceas, que é a mesma família das oliveiras, a árvore que dá as azeitonas que servem para produzir azeite (azeite de oliva), quando espremidas (em lagares).



Um freixo, visto de mais perto

Freixo é uma angiospérmica dicotiledónea, hermafrodita (ou monóica - a mesma árvore contém os elementos femininos e masculinos), que habita solos frescos e profundos, tem porte médio; pode atingir 25 a 40 metros de altura, conforme a espécie, e vive até 250 anos. A casca adquire (com a idade) sulcos profundos, verticais e é castanha-escura acinzentada.

Pormenor do tronco do Freixo


Pormenor das folhas do Freixo na árvore


Foto de UMA folha de freixo, com os seus 25 folíolos (que parecem folhas)


Foto de 2 folhas de Freixo, de árvores diferentes. A folha mais pequena tem 25 folíolos, a folha maior tem 19 folíolos.

As folhas são verdes escuras, compostas de 5 a 25 folíolos (mais parecendo diversas folhas num mesmo pecíolo que recebem o nome de folíolos) , lanceolados (em forma de lança) e dentados (na margem) com cerca de 3 a 9 cm de comprimento e 1,5 a 3 cm de largura.
As flores, que não têm cálice nem corola, são em cachos, pendentes, que surgem antes do aparecimento das folhas.

Os frutos do Freixo são sâmaras: pequenas sementes envolvidas por uma pele semelhante a uma folha em forma de asa com 5 cm, o que favorece o arrastamento pelo vento. (Por isso nasceu um Freixo, espontaneamente, no meu vaso do Alecrim).

Os Freixos, com as suas extensas raízes, contribuem para segurar o solo, evitando a erosão; característica que é muito útil nas regiões onde há quedas de neve, frequentes, e consequentes degelos.

A madeira de freixo é dura, densa e flexível. Em países onde é comum, é muito usada como lenha, pois arde relativamente bem, mesmo quando está verde. Devido à alta flexibilidade e resistência (não parte facilmente), foi usada tradicionalmente para cabos de ferramentas, raquetes de tênis e tacos de bilhar e sinuca. É também usada em instrumentos musicais, principalmente guitarras elétricas e revestimento de móveis de escritório.

O seu uso histórica e simbolicamente mais importante foi, porém, em armas de haste, como as lanças. Tanto em grego como em inglês antigo, usa-se a mesma palavra para designar "freixo" e "lança".

Muitas espécies de freixos segregam uma seiva açucarada que os gregos chamavam de méli, "mel", como designam o mel de abelhas. Ambos os tipos de mel eram considerados, pelos gregos, como manifestação da ambrosia(1) dos deuses, caída dos céus.

A espécie de freixo mais comum nas montanhas da Grécia, Fraxinus ornus, é conhecida em inglês como manna-ash, "freixo do maná". Possivelmente, esse "mel" com água, fermentado, foi usado pelos nórdicos para produzir uma variedade de hidromel: o "hidromel da inspiração".

O freixo é uma árvore carregada de simbolismos mitológicos para todos os gostos (e todas as crenças), em todas as latitudes...

Como Remédio Caseiro: Das folhas e frutos faz-se um chá de sabor muito agradável, que é diurético (ou seja: é anti-inflamatório). Este chá cura a gota e o reumatismo; combate a obstipação (usa-se nos problemas de prisão de ventre) e reduz o colesterol.

Portanto, se você tem algum destes problemas, principalmente gota ou reumatismo, o chá de folhas de freixo é um dos melhores remédios que pode usar... livrando-se do extenso rol de contra-indicações e efeitos colaterais, gravosos, dos vulgares e habituais anti-inflamatórios...

A casca de Freixo combate a febre e auxilia na cicatrização de feridas.

As folhas são também usadas como forragem para o gado, principalmente na África do Norte.


Nota:
(1) Ambrosia, o manjar dos deuses do Olimpo, era um doce com sabor divinal, segundo a mitologia grega. Era vedado aos mortais; mas era tão poderoso que, se um mortal a comesse, ganharia imortalidade. Conta-se que, quando os deuses ofereciam este seu manjar a algum humano, este, ao experimentá-lo, sentia uma sensação de extrema felicidade. O nome Ambrósio, que tem da mesma raiz, significa divino e imortal.

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Etiquetas: anti-inflamatório, Freixo, gota reumatismmo, mitos, simbolismo, Utilidade
SEGUNDA-FEIRA, 9 DE NOVEMBRO DE 2009

EUCALIPTO (Eucalyptus)



O Eucalipto tem protagonizado grande controvérsia por ser uma árvore de crescimento rápido, consequentemente "rentável" para a indústria de celulose e, consequentemente, ter infestado vastas áreas de terrenos, em monocultura intensiva de consequência ambientais preocupantes.

Mas os eucaliptos não têm culpa nenhuma.... e nós também não.




O eucalipto contém uma substância activa, o eucaliptol, com propriedades interessantes como Remédio Caseiro, quer no tratamento das infecções e afecções das vias respiratórias, quer para TRATAR A DOR DE DENTES.


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Etiquetas: dor de dentes, eucalipto, árvore
DOMINGO, 1 DE NOVEMBRO DE 2009

Alfazema ou Lavanda (Lavandula dentata)
Alfazema ou Lavanda.



Foto de Alfazema, ou Lavanda, num jardim público.

Há quem lhe chame, simplesmente, essência (numa referência clara à sua utilização mais comum: o perfume ou aroma que exala.

Nomes científicos: Lavandula dentata; Lavandula sp; Lavandula angustifolia ou Lavandula officinalis... e outros

Alfazema, florida, em vaso. As flores, depois de secas, apanham-se para serem usadas como ambientador, ou para outras aplicações.

A alfazema tem inúmerass aplicações, principalmente em perfumaria, ambientadores, detergentes; mas também como Remédio Caseiro...



Pormenor das flores da alfazema



Pormenor das folhas da alfazema



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Etiquetas: alfazema, aroma, lavanda. essência, lavandula, perfume, uso medicinal
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2009

Lantana (Lantana Camara) Planta Tóxica.
LANTANA
From Wikipédia:
"Lantana L. é um género botânico com cerca de 530 espécies de plantas perenes, originário da Índia e nativo das regiões tropicais das Américas e África. Inclui plantas herbáceas e arbustos, atingindo até 2 m de altura"


Foto de Lantana em vaso (a lantana pega por estaca)

As Lantanas são vulgares entre nós. Encontram-se por toda a parte, nos jardins e são lindas quando em flor

Uma lantana da mesma espécie da do vaso (Lantana Camara), mas agora num jardim público, em jeito de sebe.


Mais uma Lantana (Lantana aff. lilacina Desf) num jardim público, mas que se desenvolve em forma de moita rasteira.



Uma lantana de flores brancas (Lantana Cambará - branca ), também em jardim público.



Nesta imagem estão duas espécies de lantana: uma de flores amarelas e outra de flores lilases. Foto obtida em jardim público.

As lantanas, nomeadamente a Lantana camara, são plantas tóxicas. A seguir descreve-se o resumo dum estudo sobre essa toxicidade em bovinos, colhido desta página:

"RESUMO.- Descreve-se, no município de Quatis, RJ, a ocorrência de um surto de intoxicação por Lantana camara var.

aculeata em bovinos, caracterizado por acentuada icterícia, lesões de fotossensibilização, constipação e edema subcutâneo dos membros. A reprodução experimental da doença, com êxito letal, através da administração de dose única de 40 g/kg de "Lantana camara var. aculeata", confirmou a planta como causa do surto. Doses únicas de 20 g/kg, 10 g/kg e 5 g/kg causaram, respectivamente, grave intoxicação, leve intoxicação e ausência de sintomas.

Experimentos com doses repetidas permitem concluir que essa planta apresenta efeito acumulativo, quando ingerida em doses diárias de 10 g/kg (1/4 da dose letal); a administração de quatro doses de 5 g/kg (1/8 da dose letal) ou de oito doses de 2,5 g/kg (1/16 da dose letal) reproduziram o quadro grave de intoxicação.

Subdoses menores, de 1,25 g/kg (1/32 da dose letal), administradas durante 34 dias, não produziram quaisquer sinais clínicos.

Os exames histológicos dos casos naturais e experimentais revelaram, além de bilestase, alterações regressivas nos hepatócitos e no epitélio dos túbulos renais.

TERMOS DE INDEXAÇÃO: Plantas tóxicas, intoxicação por planta, fotossensibilização, Lantana camara, Verbenaceae, patologia, bovinos.

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Etiquetas: bovinos, fotossensibilização, intoxicação por lantana, intoxicação por planta, Lantana camara, patologia, plantas tóxicas, Verbenaceae
SEXTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2009

Rosa, A Rainha das Flores
A Rainha do meu "jardim" (no ano passado)




Eu acho as rosas LINDAS. Há quem não goste porque as roseiras têm espinhos e, por isso, são consideradas perigosas.
As roseiras precisam de muita água (riem-se, quando chove) e de alguns cuidados porque são vulneráveis a pragas.
As minhas roseiras foram "curadas", várias vezes, com chá de cavalinha (equisetum arvense).

No ano passado, as minhas roseiras ficaram assim, exoberantes como se vê nas fotografias, durante a Primavera (Abril/Maio). Este ano parecia que nem iam florir... Afinal ficaram muito mais tímidas devido ao tempo mais frio (e com alguma chuva) na primavera e acbaram por florir só no verão, quando o calor aumentou... mas continuaram tímidas.

Aconteceu o mesmo com várias outras plantas, inclusive as do jardins público. Cheguei a pensar que haveria qualquer coisa de estranho (no cosmos) e que as flores se ressentissem. Era uma desolação (para mim) ver os arbustos sem flor.

Afinal parece que era apenas o resultado de as flores não gostarem de chuva (não devem ser molhadas) e por isso se retraem, se retraíram, nesta primavera?


No ano Passado a minha hortênsia também estava linda... Este ano secou.
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Etiquetas: A rainha das flores, calor, chuva, florir, primavera, Rosa
SÁBADO, 30 DE MAIO DE 2009

Clorófito
Clorófito

(Não percebi qual a designação científica. Encontrei duas. Quando esclarecer essa questão, escrevo-a)

Os clorofitos destas imagens são "irmãos gémeos": foram retiradas da ponta duma das astes que se vêem na foto abaixo e plantados na mesma altura. A diferença (que faz uma grande diferença) é que os clorófitos da floreira foram para a rua no final de Fevereiro, enquanto que os clorófitos do vaso ficaram dentro de casa. (Só os da floreira é que têm astes)

Clorofito é uma planta que, se ingerida, é venenosa, dizem. Mas, curiosamente, não causa a morte; provoca vómitos e perda de apetite, anorexia.

Em breve: descrição mais detalhada da planta e seu cultivo.


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Etiquetas: clorófito, perda de apetite
DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2009

O ALECRIM
ALECRIM (Rosmarinus officinalis)

Em espanhol chama-se "Romero"
Em inglês - Rosemary

O Alecrim é uma planta, arbusto, que convém conhecer bem porque tem uma infinidade de aplicações, nomeadamente como Remédio Caseiro, mas não só. Também se usa em culinária e como "ambientador". Mas o que distingue bem o Alecrim é o seu aroma. Aliás, é o melhor ambientador que conheço: elimina qualquer cheiro como nenhum outro ambientador... e ainda tem acção benéfica sobre o humor de quem o cheira.

Recentemente, quando tive gripe e o incómoda da renite era insurportável, descobri que o cheiro do Alecrim, usado para defumar, aliviava o congestionamento nasal e ajudou a curar...


Pormenor do aspecto das folhas e tronco do Alecrim


Estas folhas (as maiores) medem cerca de 3 cm de comprimento. Há variedades que têm folhas mais pequenas.
Uma foto de Alecrim em vaso.


Neste texto de "Remédios Caseiros" encontra um resumo das aplicações do Alecrim.

Na cozinha usa-se para carnes de porco, cabrito, carneiro e peixe. Pode ser usado para preparar molhos, aromatizando vinagre, azeite ou óleos.

Nos cozinhados deve ser usado com muita moderação (3 ou 4 folhinhas, só), porque tem um sabor muito intenso.
Se deitar por cima das brasas, quando grelha churrasco, a carne fica com um sabor delicioso.

Outra espécie de Alecrim, que cresce em moita rasteira (neste caso, pendente dum muro)

O Alecrim é uma planta resistente aos rigores do clima e à escassez de água e, por isso, fácil de cultivar. Mas também "Nasce no Monte sem ser semeado"

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Etiquetas: Alecrim, ambientador, rinite, uso culinário
QUINTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2009

Alcachofra
Alcachofra - Cynara scolymus

A Flor da Alcachofra (que é a parte comestível)




A alcachofra (Cynara scolymus) que consumimos é uma flor imatura, pertencente à mesma família das margaridas e dos girassóis - a família das Compostas

O texto acima é citação da página "linkada"





As alcachofras destas imagens nasceram, espontaneamente, num terreno onde os "serviços" da Câmara (CML) aparecem, com desusada frequência, a devastar TUDO o que encontram, como se fosse mato. Se nasce um lírio (ou alguém planta uma fileira deles), se nasce um cacto, ou qualquer outra planta por vezes de flores raras e lindíssimas, se nasce e cresce um arbusto de utilidade inegável, aquela gente vem e corta TUDO, como vândalos. Ignorantes eles são, certamente.

Desta vez as alcachofras escaparam. Desta vez o "cortador(a)" não era tão ignorante assim.




Tenho andado de olho nelas para vê-las crescer e florir mas parece-me difícil. Já alguém colheu uma das flores imaturas da alcachofra (talvez para consumo; alguém que não é nada ignorante) e, provavelmente, as outras também não chegarão a dar flor. Veremos!




Em cima: A folha da alcachofra. O tamanho pode-se perceber pelas várias "escalas" que a imagem captou.





As alcachofras são comestíveis e são largamente utilizadas como plantas medicinais desde há séculos. O que se come são partes da flor imatura (antes de florescer).

As folhas das alcachofras usam-se em chás para fígado e vesícula (o chá tem um sabor horrível mas faz muito bem). Portanto, as folhas daquelas alcachofras talvez "escapem".


Aqui encontra outro excelente texto sobre Alcachofra e seu cultivo




As alcachofras para consumo compram-se em lojas "chiques" de frutas e vegetais a um bom preço; são caríssimas. Depois é uma frustração porque apenas se aproveita a parte mais espessa das "pétalas" e o "coração", que é como quem diz: a base da flor.
Os especialistas dizem que deve ser cozida inteira, sem descascar. Nesse caso aproveita-se também o interior do talo.
Nota: "Dizem" que a alcachofra é excelente para emagrecer, permitindo perder muitos kg de forma saudável; também é um excelente remédio para colesterol e diabetes.

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