domingo, 24 de novembro de 2013

DOENÇAS EM PÁSSAROS

DOENÇAS

ÁCAROS DA TRAQUEIA.
Os ácaros existem no meio ambiente, nas poeiras, nos detritos, um pouco por todo o lado, aliás é destes que eles se alimentam.
Quando as aves por qualquer motivo se cruzam com estes bichinhos, as coisas complicam-se.
O Sternostoma tracheacolum ( Ácaro da Asma–Fole-de-Canário ), Cytodites Nudus ( Ácaro dos Sacos Aéreos das Aves ), são só dois dos muitos, outros responsáveis por muitas dores de cabeça e desgostos de criadores e amadores que criam aves de gaiola ou ornamentais.
Primeiro instalam-se na boca afectando as vias aéreas. Nesta altura a ave sente-se incomodada e esfrega o bico nos poleiros e grades com vista a libertar-se destes, deixa de cantar, mas a ave come regularmente e está desperta.
Com o tempo os ácaros migram para a traqueia, o que torna a situação mais grave. A ave começa a ter irritação na traqueia e narinas manifestando um mau estar permanente por dificuldades respiratórias, dorme embolada (forma de bola) e respira com alguma dificuldade e tosse, passa a comer menos que o normal e as sua fezes começam a ser mais líquidas e esbranquiçadas.
Numa situação já muito grave os ácaros atingem os pulmões da ave contaminando todo o aparelho respiratório. Situação em que se pode já ouvir um ruído tipo assobio constante, durante o período noturno este ruído aumenta. A ave respira com muita dificuldade e mantém o bico aberto e espirra, esfrega a zona da traqueia e parte inferior do bico nos poleiros podendo mesmo provocar pequenas peladas (falta de penas) na zona descrita. A ave alimenta-se com muita dificuldade o que provoca a debilidade da mesma, as suas defesas caem o que a torna mais débil e frágil, facilitando o aparecimento de outras doenças. Como consequência da sua debilidade fica sujeita a apanhar novas bactérias e outros fungos. Estes problemas contribuem para o agravamento do seu estado de saúde e acaba com uma morte em agonia.

COMO PREVENIR:
Devemos manter as aves longe de correntes de ar e vento, evitar o contacto com outro tipo de aves (galinhas, pombos, aves silvestres, aves da rua), evitar as poeiras no interior do local onde mantemos as aves (em vez de varrer o chão será melhor limpa-lo com um pano úmido), evitar sobre povoamento dos viveiros, manter o local bem arejado, limpar e desinfetar os viveiros com alguma regularidade, desinfetar os ninhos e viveiros depois de cada criação (substituir o forro dos ninhos bem como toda a matéria de construção), antes do início das criações usar anti-ácaros em pó ou outro para prevenir o seu aparecimento, sempre que possível utilizar comedouros fechados de modo a que as aves não defequem em cima das sementes( assim evitamos o alastramento da doenças) , soprar/limpar as sementes dos comedouros de modo a não acumular pó ou restos muito pequeninos, sempre que adquirir uma ave nova faça-lhe uma quarentena antes de a juntar ao seu plantel, comprar sementes o mais limpas possível e por fim, estar atento aos primeiros sinais (isso poderá fazer a diferença entre a vida ou morte da(s) ave(s).

TRATAMENTO:
Atenção.Os ácaros provocam outras infecções em todo o sistema respiratório, que por conseqüência levam a debilidade de outros  órgãos.

Devemos ler sempre as indicações e dosagem dos produtos antes de utilizar nos tratamentos, muitos destes produtos são tóxicos e quando mal utilizados podem esterilizar as aves ou mesmo matar.
Separar as aves infectadas.
Avaliar convenientemente o estado em que se encontra a ave ou aves (podendo recorrer a ajuda de um veterinário ou criador mais experiente) muito importante este passo.
Deve começar a dar logo de imediato um poli-vitamínio ( conjunto de várias vitaminas essenciais) uma boa escolha é a qualidade e diversidade nas vitaminas essenciais, para ajudar a ave a combater a falta de apetite e conseqüente fraqueza, estas poderão ser ministradas na água ou nas sementes e papa.
Começar o tratamento o mais rápido que puder (não deixar progredir os ácaros), retirar nesta altura o gritez. O gritez contém substancias que dificultam o tratamento (minerais e carvão vegetal), usar uma mistura de semente
mais ricas e energéticas. Recorrer ao uso de sementes cozidas ou  germinadas(ricas em ferro).
Durante o período de tratamento não se deve dar banho nas aves doentes.

Há produtos que utilizam as penas como meio de propagação do mesmo (ácaros externos)Arranjar um produto que contenha na sua composição “ivermectina”.
Produto recomendado por vários criadores
a “ivermectina” é de uso exclusivo para aves. Usado no combate a vários tipos de ácaros, vermes carídeos e nemetódeos gastritestinais é também muito eficaz no combate do piolho vermelho. No mercado dos pets shops, veterinário e farmácias podemos encontrar alguns remédios/medicamentos para debelar este tipo de ácaros e suas conseqüenciais.
Das muitas coisas que li e consultei na net e não só os que vou descrever são os mais falados (fórum) bem como paginas onde as doenças das aves são abordadas. 

O “ALLAX” da Jofadel, frasco de 5 ml é uma boa aposta. Pelas informações que li do produto pareceu-me bom. Atenção que eu nunca experimentei o “Allax” , estou a basear-me só no que li.












Depois temos o “PULMOSAN” da Bogena, frasco de 10 ml, recomendado em muitos sites e fóruns para problemas de ácaros e sistema respiratório. Este, eu já experimentei e só tenho a reconhecer que é bom. Contudo tem um contra o seu preço.No Sitio do Curió, uma vez ao ano, apos  a muda,usa-se o Ivomec-Pour-On,como prevenção. Ao  indagarmos os preços devemos pensar quanto vale um bom pássaro ou o nosso pássaro preferido, para os criadores será mais fácil a sua compra, pois o produto poderá salvar muitas aves. Logo o seu preço vale a pena.Devemos ter cuidado na  aplicação devido a ser um produto tóxico e forte.






Também temos o “FLORAMUCIL” da FLORA, produto francês que não é para combater os ácaros, mas sim para restaurar as capacidades respiratórias da ave, utilizando só um complemento de um antibiótico respiratório. Solução decarboxymethylcysteine e de essências vegetais aromatizadas.











A Orniex têm o “CORIZPEX” que é indicado para o controle de infecções respiratórias, gastro-intestinais e outros processos infecciosos das aves.
Como conclusão deste artigo, posso afirmar que haverá muitos outros produtos de outras marcas no mercado, uns melhores outros piores, o objectivo não é comparar produtos ou medicamentos mas sim tentar ajudar as pessoas com este tipo especifico de problema.Este artigo têm como apoio literatura e imagens recolhidos na net.

Fonte Sítio do Curió.




A Temida SARNA
Knemidocoptes pilae acomete aves dos dois sexos e de todas as idades, afetando principalmente periquitos, podendo ocorrer também em outros psitacídeos (calopsitas e agapornis) e passariformes (canários)

O que é e como a doença age nas aves ?
A sarna cnemidocóptica possue etiopatogenia ainda não completamente estabelecida. Supõe-se haver uma predisposição genética, já que somente algumas aves, do mesmo viveiro, irão apresentar os sintomas. Fatores imunossupressores também podem supostamente predispor à doença, porém ainda não há casos relatados. Em cruzamentos consanguíneos é comum a infestação por Cnemidocoptes pilae e por Giardia sp sugerindo uma imunossupressão genética.

Como são as lesões?
As lesões são caracterizadas por hiperqueratose da região periocular, peribucal, membros inferiores, falanges e cloaca, gerando crostas e descamação. Prurido não é observado. Possuem aspecto poroso devido à "túneis" formados pelo ácaro, no tecido hiperqueratótico. Há também lesões proliferativas, principalmente em bico, gerando super crescimento ou deformidades e, consequentemente, dificuldade de apreensão de alimentos.
Em membros inferiores, particularmente em canários a hiperqueratose provoca formação de crostas e lesões em forma de escama, dificultando a permanência da ave sobre os poleiros. Em geral, a localização das lesões em periquitos está mais relacionada ao bico e em canários são restritas às patas e dedos. Devido a esta localização a doença é popularmente conhecida como "sarna do bico e patas".
O que fazer para tratar a Sarna nas aves?

Allax e Dolemil

Allax: 
É um endectocida a base de Ivermectina, indicado para o controle do ácaro dos sacos aéreos, Sarna escamosa, vermes filarídeos e nematóides gastrointestinais das aves.
Sua aplicação é simples basta instilar 1 gota para cada 5g de peso vivo na nuca do pássaro afastando as penas (dosagem única), em infecções mais graves, repetir dosagem após 15 dias.
Obs.: Não aplicar em animais que estejam molhados.
Apresentação: Frasco de 5 ml.
Dolemil: 
É uma pomada à base de carbonato e sulfureto de potássio, indicado para o tratamento da sarna nos pés dos pássaros.
Para aplicá-lo basta molhar as áreas afetadas com água morna e passar uma fina camada de Dolemil nos pés do pássaro sem esfregar, repetir o procedimento 2 a 3 vezes ao dia.
Apresentação: Bisnaga com 10g.
Abraços
Equipe
JOFADEL e Fórum dos Passarinheiros 



PÁSSARO COM EPILEPSIA
Na verdade em aves a patologia(doença) não é chamada de epilepsia.
Quando a ave fica se batendo no fundo da gaiola, como comportamento similar a um ser humano com epilepsia, essa doença se chama EPÍSTOTONO e pode ser causada por diversos motivos, sementes mal armazenadas e contaminadas, ou qualquer outro tipo de alimento contaminado. Stress, alguma outra doença que ele já teve e não foi bem curada como fungo,acaro,coccitos,verminose,salmonelose etc.
Na verdade, como vimos as as causas podem ser muitas.
O tratamento mais eficiente para essa doença EPISTOTONO é o uso do aminosol numa diluição um pouco menos que a indicada.
A indicada é 4, 5 gotas em 50 ml. Vc vai usar apenas 3 gotas em 50 ml. mas por 3 meses consecutivos.
Para o epistótono o tratamento é um dos mais demorados. Não pode mecher com o pássaro também. Deixa ele quieto no prego, e capricha na assepsia e desinfecção da gaiola, utensílios e ambiente do criatório.
Essa doença normalmente ataca mais as fêmeas. No seu caso é uma fêmea e que especie? Coleiro?
Abraços e boa sorte no tratamento. È realmente eficaz já curei uma curiola e uma canaria assim.

Serafim.


ÁCARO DE PENAS:

3 gotas de desinfetante na banheira, por 5 dias.
QUANDO A AVE APRESENTAR UM DE SEUS DEDOS ENDURECIDOS, O QUE PODE SER?
Esse problema quase sempre é oriundo de ocorrências do tipo - poleiro liso e aí unhas crescem demasiadamente e o pássaro se engarrancha na grade por isso traumatiza as articulações dos dedos; o mais susceptível é o dedo traseiro - pode ser que seja isso que tenha acontecido - se for, o criador terá que cortar as unhas e verificar os poleiros no sentido de não deixá-lo liso; é uma sugestão.
Aloísio Peccini Tostes.

PIOLHO COMO ACABAR COM ELES:
Colocar 5 gotas de vinagre de uva branca na banheira e ir regredindo todos os dias
até zerar, exemplo no 1º dia 5 gotas, 2º 4, 3º 3, 4º 2 e finalmente 5º 1,
finalizando.
Segunda dica: 3 gotinhas de pinhosol só serve aquele puro (amarelinho) não
pode haver mistura, durante 3 dias na água de banho.
Fora isso aplicar o ivomec-puron da seguinte forma: usando-se de uma seringa
de insulina e uma agulha, pingar sobre a pele da coxa (não é injetar no
músculo e sim pingar), uma gotinha apenas do ivomec-puron, basta uma vez,
atentando para um detalhe retirar por um período a banheira evitando que se
banha, caso contrário pode haver problema


COMO RESOLVER O PROBLEMA DAS FORMIGAS
Seria providencial a identificação correta do tipo de formiga que o aflige, ou melhor, que aflige os pássaros, pois poderia certificar-me se são as mesmas que ocorrem aqui na Bahia e que após muitos aborrecimentos desenvolvemos um método de combate muito eficaz, sem contudo prejudicar os nossos pássaros. As formigas que o amigo descreve parece-me que são as Formigas Açucareiras ou as Formigas Faraós (Monomorium pharaonis) comuns em nossas residências e que atacam alimentos ricos em proteínas e açucares, entretanto pelo seu relato deve tratasse de espécie afim, já que temos no Brasil cerca de 15.000 espécies diferentes. O processo consiste no desenvolvimento de um repelente odorífero que exerce sobre os ditos insetos um poder devastador sem contudo causar qualquer dano aos nossos pássaros. O problema é encontrar a forma correta de usa-lo conforme cada caso.
O principio ativo ou repelente é o Cravo da Índia, especiaria muito usado em doces em cauda e compotas de nossas frutas, o processo de uso experimentado por mim com sucesso foram três que relato a seguir:
1. Espalhe alguns Cravos da Índia em volta do vasilhame contendo a Farinhada, as formigas somem imediatamente, entretanto alguns curiós ressentem-se com o odor e não comem a farinhada. Outros não se importam e bicam o Cravo comendo-os. Este fato levou-me a tritura-los no liquidificador e espalhar o pó na gaiola, resolveu em parte porque algumas matrizes não aceitaram o cheiro do cravo.
2. Cozinhe em Banho Maria com fogo Baixo por no mínimo quatro horas 150 gramas de Cravo da Índia em ½ litro de Óleo Nujol até que o óleo fique da cor de Vinho Tinto puxado a cor de café, em seguida coe em peneira fina para separar os cravos do Nujol que agora foi transformado em Óleo de Cravo da Índia.
Umedeça uma flanela com este Óleo e aplique nas paredes em volta das gaiolas formando “Ilhas” ou seja, as gaiolas das paredes são circundadas pelo óleo que não precisa escorrer, nem ser colocado muito próximo das gaiolas. Formamos uma espécie de circulo de proteção ao passar a flanela úmida nas paredes. A eficiência deste método é total.
3. Compre em uma Drogaria a essência do Cravo da Índia e pingue algumas gotas em um recipiente contendo Vaselina Sólida e misture para impregna-la com o aroma do Cravo. Em seguida unte com a vaselina os pés das gaiolas que ficam nas prateleiras ou ganchos das que ficam penduradas.

Gilson-BA.

MONTAGEM E ADAPTAÇÕES
Junior Floquet


COLEIRO EVACUANDO FEZES VERDES

Provavelmente um caso de Diarréia. Será necessário diagnosticar, posteriormente, a causa da diarréia. Nestes casos o coleiro encontra-se com as penas arrepiadas, as fezes aquosas e esverdeadas. Ao redor da cloaca as penas ficam sujas e o pássaro apresenta um aspecto ruim, de sujeira. A ave deve ser isolada das demais e sua gaiola e objetos (bebedouros e comedouros) esterilizados. As causas podem ser por ingestão de verduras mal lavadas, de alface (que solta o intestino do pássaro) ou sementes velhas. Este também é o quadro da Coccidiose e de Verminoses.

Coleiro Rouco ou Respirando de Bico Aberto:
Trata-se, provavelmente, de uma doença do trato respiratório. Estes problemas, geralmente, ocorrem quando há quedas de temperatura acompanhadas por correntes de ar. Nunca se deve tirar o pássaro de um local muito quente para um local muito frio sem antes prepará-lo. Deve-se fazer isso bem aos poucos, para que a ave não tenha um choque térmico. Isso pode deixar o coleiro "resfriado".
Para tratar deste problema recomenda-se deixar o coleiro dentro de casa, encapado, aquecido por uma lâmpada pequena que fique próxima à gaiola. Caso não haja melhoras, a sugestão é de levar o coleiro a algum profissional habilitado (um veterinário).

Coleiro com Dificuldade de Evacuar ou Não Evacua:
Provavelmente um caso de prisão de ventre. Isso pode vir a acontecer quando o coleiro tem pouco espaço para se exercitar. Para não ter de enfrentar este mal, basta oferecer sempre ao coleiro verduras e uma gaiola com um espaço mínimo de locomoção. Em casos já consolidados, em que o coleiro tem dificuldades para evacuar, recomenda-se uma pequena pitada de sal-de-frutas (o chamado "ENO") na água, trocando a mesma antes de virar o dia.

Coleiro Arrancando as Próprias Penas:
Isto ocorre, provavelmente, por algum desequilíbrio na alimentação da ave. Nestes casos, o coleiro estaria procurando, nas próprias penas, substâncias de origem animal que seu organismo necessita. Sugere-se larvas de tenébrio molitor ou de "praga da granja" (que é um tenébrio de menor porte, mais adequado ao tamanho do coleirinho). Mas este hábito, de arrancar as penas pode, com o tempo, tornar-se um vício para o animal (mesmo ele já estando com sua alimentação equilibrada).

Coleiro Não Faz a Muda:
Pode acontecer de um coleiro nunca completar sua muda (ficar muito tempo sem as penas). Isso pode estar acontecendo pelo fato de o coleiro não ter descanso. Ele é sistematicamente exposto a desafios com outros machos (seja ouvindo ou vendo) e seu organismo não consegue fazer o descanso que ele precisa para fazer uma muda tranqüila. Ele também pode estar sendo excessivamente exposto a uma (ou mais) fêmeas. Nestes casos deve-se encapar o coleiro, deixando somente uma parte da gaiola aberta, e impedir que ele escute outros machos. Assim, ele vai "sossegar" e fazer uma muda saudável. Também é sempre recomendado oferecer uma grande variedade de alimentos (para que não falte nada a ele) e um complexo vitamínico na água (por exemplo: Vitagold, 2 gotas para 50ml, 2 vezes por semana).

Fêmea com Ovo Entalado:
Algumas fêmeas menos experientes podem ser acometidas do chamado "ovo preso". O ovo fica entalado e a fêmea não consegue botar. Este problema é diagnosticado quando a fêmea desmonta seu ninho, ou senta-se sobre as penas do rabo. Uma alternativa de tratamento é pingar uma gota de óleo no canal de saída do ovo. Outra é colocar a fêmea sobre um pouco de vapor. Uma terceira é dar uma gotinha de azeite morno (nunca azeite quente) no biquinho da fêmea, pegá-la com a mão, abrir suas asas e fazer movimentos delicados no seu abdômen, de cima (da garganta) para baixo (à cloaca).

ACARÍASE RESPIRATÓRIA
Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. As exposições e trocas e compras de aves săo as principais causas pela instalação da doença no canaril.
Sintomas: Respiração penosa, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento da ave, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios.
Tratamento: Isolar a ave, desinfetar todo o criadouro, aplicar aerosol com antibióticos. Aviobitina na água de beber. Desinfectar as gaiolas todos os dias com soluçăo Biocid na proporçăo de 2 ml por litro de água. Aplicar vacinaçăo adotando o processo de arrancar algumas penas da coxa do pássaro, esfregando, levemente uma gota de ivomec. Aplicar o Ivomec pruron (azul), neste caso năo precisa retirar a pena, somente pingue uma gota em uma área descoberta de pena, que assim, a pele absorverá o medicamento. A medicaçăo deve ser repetida 15 dias após a aplicaçăo da primeira dose de ivomec. (Aplicar em todo o plantel em duas doses com intervalo de 15 dias).

ÁCAROS DAS PENAS
Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata.
Sintomas: As penas apresentam-se caídas e é possível percebe-los como pequenos traços escuros entre as bárbulas. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe sua asa aberta contra a luz.
Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize uma única vez com inseticida ŕ base de piretina numa distância de uns 30 cms.

ÁCAROS VERMELHOS
Causas: Parasita Dermanysus gallinae. Este parasitas causam grandes problemas na reproduçăo săo os chamados piolhos vermelhinhos, só apresentam esta cor vermelha quando estăo cheios de sangue, caso contrário sua cor é pardo-acinzentada.
Sintomas: Estes ácaros ao dia se escondem nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto, ataca as aves a noite, as aves năo param de se bicar tentando tirar os ácaros.
Tratamento: Pulverize poleiros, molas e paredes com um inseticida spray ŕ base de piretina, nas aves pode-se borrifar inseticida spray SBP, as paredes podem ser pintadas com a cal virgem.
ANEMIA
Causas: Sementes estragadas, mofadas ou velhas, ataque do piolho vermelho e falta de alimentaçăo.
Sintomas: Falta de apetite, emagrecimento, năo tem equilíbrio no poleiro, ave pálida e a plumagem opaca, sem brilho.

Tratamento:


AEROSACULITE
Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e năo canta.
Tratamento: Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentaçăo adicionando vitaminas na farinhada.

ARTRITE
Causas: Mudanças de temperaturas e para locais úmidos e alimentaçăo inadequada.
Sintomas: Inchaço das articulaçőes, ficam no fundo da gaiola.
Tratamento:

ASMA
Causas: Poeira, friage, alimentos condimentados, gaiolas sujas, mudanças no clima e mal ventilação do criadouro.
Sintomas: Respiração difícil acesso asmático freqüente e ofegante. Em casos muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiraçăo acelerada intermitente com emissăo de pequenos gemidos.
Tratamento: Eliminar frio, vento, poeira, úmida, colocar a ave em gaiola com temperatura de 30o, na hora da crise administrar gotas de adrenalina a 1./10.000, e antibióticos e tônicos. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentaçăo adicionando vitaminas na farinhada.

ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA
Causas: Parasito ou fungo de alimentos semi deteriorados.
Sintomas: As aves parecem estar suadas, fezes esverdeadas, Movimento de cauda acompanhando a respiraçăo, abrir e fechar do bico com muita freqüęncia. A respiraçăo em alguns casos é bastante ruidosa.
Tratamento: Năo há tratamento satisfatório com medicamentos especifícos, contudo, algum, resultado pode ser conseguido com NF 180 (2 g para 1 kl farinhada seca) e complexo vitamínico para melhorar a resistęncia. De qualquer forma a cura pode ser tentada com Ancotil na dosagem de 120 a 250 mg por quilo de farinhada seca, oferecida durante 3 dias.
BRONQUITE OU TRANQUEITE
Causas: Correntes de ar, aves em local de ar năo renovado, bruscas mudanças de temperaturas.
Sintomas: A ave perde o apetite, narinas obstruidas, bico aberto, rouquidăo e catarro, a ave năo canta e fica agitada.

Tratamento: Colocar a ave separada numa temperatura de 30o e administrar antibióticos e vitaminas A e D e aviobitina na água de beber.


CANDIDIASE
Sintomas: Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vômitos e as vezes diarréia.
Tratamento: Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados săo conseguidos com Micostatin (1 gota no bico) e 8 gotas no bebedouro. Nizoral (1 comprimido transformado em pó adicionado a 1 kilo de farinhada seca) também produz bom efeito.

CARENCIA VITAMINICA
Sintomas: Falta vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos năo cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
Tratamento: Oferecer 5 gotas de Potenay B12 ou Vita_Gold em bebedouro de 60 ml de água, diariamente. Alternar com Ferro SM no bebedouro por período de 15 a 20 dias. Alimentaçăo enriquecida com maçă, jiló, e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banho nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhă. A farinhada com ovo cozido năo deve faltar.

COCCIDIOSE
(PEITO SECO)
Causas: Alimentos e água contaminados pelas fezes ou saliva de outras aves doentes.
Sintomas: Cansaço, sede contínua, o osso do peito fica saliente, há emagrecimento, fezes aquosas, desidrataçăo e diarréia com fezes com estrias de sangue ou de coloraçăo bem escura. Esta doença năo tem cura.
A coccidiose atinge principalmente o intestino delgado e os cecos em especial dos filhotes, provocando hemorragias.


TRATAMENTO DA COCCIDIOSE:

Baycox, coccidex e Coccinon

INTRODUÇÃO

O Coccidex ou Coccinon: são Coccidiostáticos, ou seja, eles impedem a Reprodução e 
Proliferação do Coccidea.

O Baycox: é um Coccidicida, ou seja, ele mata o Coccideo.


Então, seria mais eficaz usar um Coccidiostático como o coccidex e Coccinon no uso Imediato como Forma  de Salvar um Pássaro já Doente e controlar a Coccidiose, e depois usar um Coccidicida como o Baycox no Tratamento Curativo Finalizando o Tratamento.


TRATAMENTO.
 
1º COLOCAR O PÁSSARO PROXIMO A UMA LAMPADA ACESA DURANTE O DIA E A NOITE OU UM AQUECEDOR PROPRIO PARA PÁSSAROS DURANTE TODO O TRATAMENTO.

(COM COCCIDEX & BAYCOX)
Fornecer uma Cápsula de Coccidex em 50ML de água no Bebedouro por 10 dias. Trocar água todos os dias e corta qualquer outro tipo de fonte liquida como banheira para banho e ETC durante o tratamento.

Após 3 dias de descanso fornecer 2 gotas de Baycox no Maximo em 50ml de água durante 2 (dois) dias consecutivos e se necessário deverá ser repetido após 5 dias de descanso.

Recomendamos que a cura seja comprovada através de exames de fezes e não só pela volta da aparência feliz e saudável do pássaro.

Após 5 dias desse tratamento fornecer Avitrin Ferro 5 gotas em 50ml de água por 10 dias consecutivos sempre trocando a água descansa 10 dias e fornecer Avitrin Polivitaminico 3 gotas durante 15 dias consecutivos, sempre trocando a água.

(COM COCCINON & BAYCOX)
1º COLOCAR O PÁSSARO PROXIMO A UMA LAMPADA ACESA DURANTE O DIA E A NOITE OU UM AQUECEDOR PROPRIO PARA PÁSSAROS DURANTE TODO O TRATAMENTO.

Fornecer duas Cápsula de Coccinon de 75mg em Bebedouro de 50 ml de água por 10 dias de Tratamento corta qualquer outro tipo de fonte liquida como banheira para banho e ETC durante o tratamento.

Após 3 dias de descanso fornecer 2 gotas de Baycox no Maximo em 50ml de água durante 2 (dois) dias consecutivos e se necessário deverá ser repetido após 5 dias de descanso.

Recomendamos que a cura seja comprovada através de exames de fezes e não só pela volta da aparência feliz e saudável do pássaro.

Após 5 dias desse tratamento fornecer Avitrin Ferro 5 gotas em 50ml de água por 10 dias consecutivos sempre trocando a água descansa 5 dias e fornecer Avitrin Polivitaminico 5 gotas durante 30 dias consecutivos, sempre trocando a água.


COLIBACILOSE
Causas: parecida com a coccidiose, mas só com exames veterinários pode ser constatada. É transmissível a animais domésticos e ao homem, porém é uma doença rara de ocorrer.
Sintomas: Sonolęncia, Falta de apetite, a ave se retira para um canto da gaiola, diarréia esverdeada deixando a regiăo da cloaca suja, Vômitos freqüentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluído esverdeado. Neses casos a mortalidade é muito elevada entre o primeiro e o segundo dia.
Tratamento: Sulfas e antibióticos e desinfecçăo com bactericida, Zooserine, Quemicetina solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico). A medicaçăo deve ser oferecida conforme a bula.

CONSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE
Causas: Falta na variedade dos alimentos fornecidos as aves.
Sintomas: Esforço apresentado pela ave, ao evacuar, acompanhado de movimentos e sacudidelas. Ventre inchado, fezes duras, cloaca inchada e vermelha.
Tratamento: Pingar na cloaca azeite de oliva duas vezes ao dia, dar-lhes verduras, frutas e vitaminas.

CORIZA
Causas: Bruscas mudanças climáticas, aves em locais úmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C.
Sintomas: Corrimento nasal, tosse, respiraçăo difícil, mucosa congestionada, falta de vivacidade, aneroxia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente freqüente e mucosa congestionada.

Tratamento: Limpar as narinas com cotonete impregnado em soluçăo de permanganato de potássio, com 1./1.000. Administrar antibióticos com penicilina mais estreptomicina, clorofenicol na água de beber, vitaminas, Aviobitina e Neo Sulmetina SM. 100 PS (vide bula), Linco Spectrin (1g em 1,5 L água), Tylan 200 (1 gota no bico). O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença. 


DIARRÉIA
Causas: Má alimentaçăo, alimentos azedos, deteriorados e água suja.
Sintomas: Fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e emagrecimento, ânus inflamado.

Tratamento: Corte as penas do traseiro com cuidado e lave com água morna, após enxugue. Administrar Neo Sulmetina SM, coalhada fresca, se optar pela coalhada năo de água, somente a coalhada até a recuperaçăo da ave. 


DIFTERIA
Causas: Causada pelo bacílo Klebbs-löffler, doença infecciosa, doença epidęmica e se alastra rapidamente, năo tem cura.
Sintomas: Olhos avermelhados, parecidos ŕ conjuntivite, a ave năo consegue engolir os alimentos, respiraçăo com dificuldade.

Tratamento: 


DOENÇA RESPIRATÓRIA (CRÔNICA) - D.R.C.
Sintomas: dificuldade de respiraçăo, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante a coriza.
Tratamento: Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectrin (1g 1,5 L água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana.

ENTERITE
Causas: Inflamaçăo dos intestinos, uma das principais causas de morte dos filhotes no ninho.
Sintomas: Diarréia, plumas da cloaca suja pelas fezes, abdômen duro e vermelho e a ave emagrece, para de cantar, tem muita sede.
Tratamento: Vermífugos, Coccidiostáticos, Antibióticos, Antimicóticos, Nitrofurazona, sulfas, vitaminas A e D e eliminar as verduras. É útil administrar 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50cc.
EPILEPSIA
Causas: Alimentaçăo em excesso, sustos, luzes fortes durante a noite, excesso de acasalamento e incubaçăo.
Sintomas: Convulsőes.
Tratamento:

FRATURAS
Quando ocorre de a ave quebrar um osso, a primeira providęncia é retirar os poleiros e colocar água e comida a disposiçăo da ave.
Será necessário encanar o osso com gesso dissolvido em água ou álcool, que levará mais ou menos um męs para colar.
Se for a perna que quebrou, pegue um canudinho de refresco cortado ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso.
Se for a asa que quebrou, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fratura, tente encaná-la com gesso.
Caso năo consiga, o melhor e mais correto é levar a ave a um veterinário, que esta mais acostumado a fazer estes serviços.

HEPATITE
Causas: Inflamaçăo do fígado oriundo de excesso de alimentos gordurosos.
Sintomas: Dilataçăo do baço, sonolęncia, perda de apetite ou fome exagerada, tendęncia para brigas e fezes líquidas, manchas violetas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático.
Tratamento: Alimentaçăo refrescante, com cenouras, verduras e frutas. Pro livre (5 gotas no bebedouro), Antitóxico SM(vide bula), epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias), recomenda-se dar somente alpiste e chicória.

INDIGESTÃO
Causas: Ocorre em canários glutőes.
Sintomas: Sonolęncia, falta de vivacidade, a ave năo canta e năo se alimenta, ventre inchado, fezes dura, cloaca inchada e de cor vermelha.
Tratamento: Zooserine, Quemicetina soluvél, cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico).
INFERTILIDADE
Sintomas: Ovos claros, o pássaro năo entra em forma para reproduçăo. A fęmea recusa sempre o macho ou vice versa.
Tratamento: Vitaminas e alimentaçăo sadia devem ser oferecidas aos pássaros para que na época de reproduçăo estejam em forma. É recomendável adicionar em 1 quilo de farinhada seca 2 gramas de vitamina “E” em pó.
INFLAMAÇÕES
Dos Membros:
Causas:Picadas de insetos ou inflamaçăo intestinal ocasionada por deficięncia alimentar.
Sintomas: Pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecçăo, em forma de excrescęncia que se extraído săo mortais.
Tratamento: Pomadas ante inflamatórias.

Da Língua:
Causas: Incapacidade de quebra dos grăos, falta de osso de peixe na gaiola e por distúrbios glândulares.
Sintomas: Substância calosa na língua năo deixando a ave se alimentar.
Tratamento: Extraçăo.

Do Uropígio:
Causas: Excesso de gordura, ou ferimento ocasionado pela ave quando espreme a gordura do uropígio ao espojar-se.
Sintomas: Pequeno tumor na glândula do uropígio, a ave perde a fome e a voz, ficando fraca.
Tratamento: O pus deve ser retirado e o local tratado com água oxigenada e tintura de iodo ou mercuriocromo.

Intestinal:
Causas: Ingestăo de alimentos indigestos ou alimentos fortes que alojam no estômago e intestinos, provocando intoxicaçăo.
Sintomas: Fezes abundantes, abdômen dilatado, ânus inflamado, a ave năo se alimenta.
Tratamento: Antibióticos para cortar as dores de barriga e correçăo da alimentaçăo.

Olhos:
Causas: Corrente de ar frio, poeira, ciscos, machucados provocados por acidentes.
Sintomas: Olho vermelho, inflamaçăo, a ave esfrega constantemente os olhos do poleiro.
Tratamento: Limpeza dos olhos com água boricada.

MUDA ANORMAL
Sintomas: Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formaçăo das penas ou quedas contínuas.
Tratamento: Identificar e sanaro problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperaturas, excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentaçăo; stress, baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a causa administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e minerais diariamente.

OBESIDADE
Causas: Alimentos gordurosos e falta de exercícios.
Sintomas: Ave demasiadamente gorda, forma deselegante perante seu padrăo.
Tratamento: Dieta alimentar.

ORNITOSE
Causas: Moléstia de origem parasitária que é contagiosa.
Sintomas: Tremores, sono, năo se alimenta, líquido viscoso pela narina e pálpebras. Mortes inesperadas sem que apresente qualquer sintoma de doenças. Contagioso a animais domésticos e ao homem.
Tratamento: Somente constatada por exames veterinários.


PARASITOSES

Externa:
Causas: Falta de higiene nas instalaçőes.
Sintomas: Queda da plumagem, emagrecimento, aparęncia anemica, patas brancas, olhos comprimidos.
Tratamento: Fazer a profilaxia das instalaçőes, desinfetar as gaiolas e acessórios com SBP, os ninhos com puxine em pó ou similar. Desinfectar o criadouro com 3 meses antes com kill red (20g para 6 litros d'água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja aplicado pelas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiza rapidamente, o riso de reinfestaçăo é maior.

Interna:
Causas: Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas.
Sintomas: Emagrecimento, e mortalidade elevada.
VARÍOLA AVIÁRIA.

Esta doença esteve extinta por um longo tempo, agora vem aparecendo de uns tempos pra cá, atacando pequenas aves domésticas. 

Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, 
insetos, moscas e pelas aves. 
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, 
furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha. 
Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando 
nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença.
Tratamento:
 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas partes afetadas o Thuyá Avícola sem deixar cair nos olhos.

PIPOCAS DAS PATAS
Causas: Existęncia de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentaçăo imprópria.
Sintomas: Aparecimento de pipocas (bolinas brancas) no bico, raramente nas asas e principalmente nas patas, inchaço e formaçăo de furúnculos e de cortes nas patas.
Tratamento: 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas patas afetadas o Thuyá Avícola.

PNEUMONIA
Causas: Queda repentina de temperaturas, ambientes quentes com correntes de ar, banhos excessivos em dias frios.
Sintomas: Embolam colocando a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório, febre e asas caídas. Falta de vivacidade, penas soltas.
Tratamento: Colocar a ave em gaiola separada com temperatura de 30 a 32o, administrar aviobitina. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentaçăo adicionando vitaminas na farinhada.
RAQUITISMO
Causas: Muito parecido com o do ser humano raramente ocorre nas aves que săo expostas ao sol, somente aparece quando a ave năo toma banho de sol.
Sintomas: Pernas e asas fracas, aves pequenas, as vezes deformadas.
Tratamento: Colocar as aves para tomar banho de sol diários, fornecer na farinhada o óleo de fígado de bacalhau.
SALMONELOSE

Causas: Vários agentes patogęnicos do tipo Salmonelas, típicos colibacilos bastante resistentes ŕs desinfecçőes e ao próprio tempo.

Paratifose
Sintomas: Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiraçăo ofegante, morte repentina.
Tratamento: Isolar a ave doente, desinfetar o canário e local com água com soda, administrar sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas.

Aguda
Sintomas: Ave năo canta, năo tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede, diarréia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiraçăo ofegante.
Tratamento: Os mesmos citado para paratifose e desinfecçăo e bactericida.
As aves curadas săo portadoras dos germes.

Crônica
Sintomas: Diarréias alternada com constipaçăo intestinal, emagrece rápido, articulaçőes inchadas.
Tratamento: O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.

Tratamento Geral: 
Sulfas (vetococ, neosulmetina, coccirex), Durante a criaçăo deve ser evitado o uso de produtos com sulfa, porque esterilizam os machos por 22 dias.

SINUSITE INFECCIOSA
Sintomas: Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchaçŕo ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro năo come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame, respiraçăo difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco spectin. A medicaçăo deve ser oferecida conforme a bula.

STREPTOCOCOS
Sintomas: Sono Contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarréia. Emagrecimento rápido, Respiraçăo ofegante. A causa e as asas caídas. aumenta o ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Tratamento: Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente. 100 PS (vide bula), Linco spetrin (1 g para 1,5 L de água), Tylan 200 ( 1 gota no bico).

STRESS
Causas: Sustos, barulhos repentinos no criadouro, etc.
Sintomas: A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido ŕ inabitaçăo, alimentaçăo imprópria ou excesso de antibióticos, tumultos dentro do canaril provoca agitaçăo nos pássaros. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumultos dentro do canaril provoca agitaçăo nos pássaros causando-lhes stress.
Tratamento: Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas. Administrar vitaminícos: potenay B12, vita gold ( 5 gotas no benedeouro) e farinhada reforçada com rosivilt, maçă, verdura e jiló.
SUOR DAS FĘMEAS
Aparece quando os filhotes ainda năo saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes, apresenta o peito todo molhado, ŕs vezes o próprio ninho fica úmido.
O suor das fęmeas ocorre devido ŕs diarréias que atacam os filhotes. Estes podem ser provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom relembrar, a esse respeito que os pássaros năo tęm glândulas sudoríparas.
TEIGNE
Sintomas: Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formaçăo de escamas secas.
Tratamento: Desinfectar bem a gaiola, com Biocid, aplicar com cautela pomada antimitótica, canesten.

TOXOPLASMOSE
Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.
Tratamento: Os mesmos aplicados a coccidiose.
TIFO
Causas: Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos.
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfetar com bactericidas. Há ainda alguns criadores que sugerem a eliminaçăo das aves doentes. Zooserine, quemicetina solúvel, cloranvex, gentamicina (colírio 1 gota no bico), Sulfas.

VARÍOLA
Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e pelas aves.
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha.
Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença. Neste caso a antiobicoterapia é geralmente ineficaz; a única açăo válida é preventiva por vacinaçăo. Existe a francesa "kanapox" rhone merieux e a americana "poximune C" "biomune inc". para forma aguda, para a forma crônica recomenda-se uma soluçăo alcoólica a 3% ou thuya. A quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos mostrar eficiência.

Por, Bulu Papacapim.

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