Por IDEALIZADOR
Tudo que voce precisa saber sobre Curio esta aqui neste texto ..
Dicas de criação de curiós
Diversos autores
Fêmeas que puxam penas:
O problema de fêmeas que puxam pena dos filhotes é muito difícil de ser sanado, mas algumas dicas podem
surtir efeito:
As fêmeas arrancam penas por vários motivos, algumas por problemas alimentares - quando os filhotes estão
no ninho - e outras para fazer ninho - quando os filhotes acabam de sair do ninho - No primeiro caso tente
ministrar um produto novo que se chama Bioplex. Muito tem ajudado a resolver o problema.
1) Na mistura de areia e minerais, acrescente Biosal e Sanabelt (Ravasi).
2) Manter pendurado na gaiola um pedaço de barbante de algodão embebido em salmoura.
3) Adicionar iodave (lab. Simões) na água de bebida.
4) aumentar o nível de proteína de origem animal na farinhada
5) Caso nenhumas das soluções anteriores der resultado pode-se tb envolver o ninho com telha de
passarinhos, a fim de que a fêmeas os trate por entre eles.
Jorge Sasso
Machos que puxam penas:
O que leva um curió a arrancar penas são vários fatores, mas no caso em questão, pelo tempo que isso vem
acontecendo, já tornou-se um desvio de comportamento, bem como um vício e é muito difícil de ser
eliminado.
Vão algumas dicas:
1 - existe no mercado um spray importado próprio para debicagem de pássaros, a base de alho.
2 - em um frasco de borrifar plantas (500 ml), diluir 30 gotas de iodo + 30 gotas de creolina.
3 - embeber um pedaço de barbante de algodão, em salmoura e pendurar na gaiola.
4 - utilizar biosal + sanabelt, na mistura de minerais.
Obs. Caso o problema seja de fator dermatológico ou causado por ácaro de penas é bom consultar um
veterinário de aves.
Jorge Sasso
Curió que refaz a muda...!!!
Muitos curiós passam por esse processo de muda repetida, isso geralmente, acontece qdo:
- curió é submetido a uma mudança brusca de alimentação.
- qdo encurta-se a foto exposição do curió.
- qdo administra-se vitamina em excesso ou sem necessidade.
- excesso vitamina A (hipervitaminose).
- falha no manejo (para torneio, reprodução e outros).
- stress. Aconselha-se que não interfira na muda, pois pode trazer conseqüências indesejáveis no restante do período
(muda encruada, curió frio, esterilidade temporária).
Muitas vezes o curió na segunda muda acaba não fazendo uma muda completa, apenas uma “requeima”.
Reveja o cronograma e plano de manejo e manutenção, pois pode estar ai a causa de seu problema. Cuidado
para que não se torne uma muda crônica!
Paulo Fogli
Os ovos galados podem ser guardados, e chocados em chocadeiras?
O ovo galado deve ficar a uma temperatura entre 10/15 graus e dura até uns 15 dias se for virado todos os dias
como o Paulinho disse, conserve-o em uma cumbuca com arroz. Se ele ficar em uma temperatura acima de 30
graus entra em processo de incubação e aí você poderá perdê-lo.
A utilização de chocadeiras hoje é uma prática maravilhosa que veio nos ajudar em muitos casos. Nosso
amigo Jorge Heusi, do Grupo Ornitofilia e Marcílio as têm utilizado com sucesso. A temperatura de choco
fica por volta de 34 graus, quando há filhotes cai para 33,5, é a que o Marcílio utiliza.
Aloíso Peccini Tostes
Fêmea que deixa de chocar ovos:
São muitos os fatores que, fazem com que uma fêmea proceda desta maneira:
Veja se alguma desses itens pode estar acontecendo:
1) Mudança de tipo de ninho.
2) Mudança de local.
3) Fêmeas vizinhas muito cantoras.
4) Canto de outro curió.
5) Excesso de canto de galador.
6) Super alimentação na época da postura e choco.
7) Uso indiscriminado de vitaminas e estimulante.
Obs. É necessário lembrar das condições em que, a sua fêmea chocou na temporada passada e analisar o que
você esta fazendo diferente.
"Criar é manter disciplina nas atividades de manejo e manutenção do plantel”
Jorge Sasso
Infertilidade o que fazer...???
A infertilidade temporária ou definitiva do Curió é por demais complexa está ligada a vários fatores tais
como:
1-Idade da ave em questão (curiós muito novos ou muito velhos).
2-Alimentação (excesso ou carência de nutrientes, obesidade).
3-Muda de Panas (não parece mais alguns Curiós estão sempre na muda "Muda Branda ou Perene" "Repique
da Muda" mal feita anteriormente problemas com a Tireóide etc.
4-Uso inadequado e prolongado de antibióticos (São os tais tratamentos preventivos da Coccideose muito
questionáveis).
5-Presença de fungos na região externa do ânus provocando inflamação interna da cloaca (situação mais
provável e causadora da fecundação parcial).
TRATAMENTO Aplicar com cotonete no ânos da ave um pouco de creme vaginal durante 10 dias, reconheço as
inconveniências do tratamento, mas, não tem outro jeito; o creme que uso com sucesso é o Gino Dactarin.
Gilson Barbosa.
Como aprontar uma fêmea que botou e chocou em branco.
A fêmea guarda no oviduto a gala para aquela respectiva postura para a seguinte é preciso nova gala. Deixe-a
chocar por 8 dias + ou - e depois retire os ovos, lá pelas 10 horas de manhã e coloque uma banheira com
bastante água para ela tomar banho , aí ela perderá o choco e em 3/4 dias irá aprontar e botar de novo.
Jorge Sasso
É POSSÍVEL CORRIGIR UM DEFEITO DE CANTO?
Os defeitos adquiridos por um curió, são oriundos de dois locais:
1 - Ambiente de criação.Causado por galadores e fêmeas cantando no mesmo ambiente, muito difícil de ser
corrigido, mas não impossível!!
2 - Ambiente de educação de canto. Ocasionado por fitas de má qualidade, mal editadas, problemas
mecânicos no aparato sonoro (toca-fita/ Cd), defeito no alto falante, aves vizinhas, locais de reverberação, etc.
Para a correção é primordial que observe quando o curió emite com mais freqüência o defeito, cantando
quente ou frio:
QUENTE - Procurar um local onde o curió fique mais calmo e utilizar fita, Cd ou de preferência um mestre
para que, através da demanda de canto, o defeito seja corrigido. Aconselho a troca de fita, pois às vezes, só o
fato da troca, já ajuda bastante!
FRIO - Tentar "esquentar" com passeios e até com fêmeas para que quente, comece a demandar com a fita ou
Cd e assim, estirpe o defeito.
Mesmo que vc siga estas dicas, pode ser que o defeito não desapareça, mas faz com que vc aprenda a manejar
seu curió, a tal ponto que o defeito fique maquiado.
DPA – Distúrbios de Plumagem nas Aves.
Conhecemos a saúde de um curió pela sua plumagem, o “DPA” - Distúrbio de Plumagem nas Aves indica
desequilíbrio físico e psíquico da sua saúde e do seu comportamento, refletido na plumagem.
Acreditamos que não existe doença sem o seu agente causador, logo a plumagem funciona como elemento
indicador de que algo estar errado com a ave, e precisamos identificar o agente causador através de
diagnóstico rápido e preciso, o que nem sempre é possível de ser feito.
No caso específico da AD. Auto Depenação, temos investigado aspectos inadequados de alimentação e
manejo bem como a presença de Stress, entretanto a maioria dos casos não se resolveu devido a não
identificação do agente causador e a inexistência de medicamentos específicos ao caso, culminando com a
morte das aves por terem sido submetidas a tratamentos agressivos e experimentais.
Não gostaria de dizer “NÃO TEM JEITO”, todavia, relacionarei alguns aspectos tratados por nós com
relativo sucesso em nossa criação mediante monitorização de Médico Veterinário especializado:
1. O curió se auto depena por ter desenvolvido hiper sensibilidade ao calor, colocado em ambiente com
temperaturas entre 20ºC e 26ºC graus o problema gradativamente tende a se resolver. O agente causador:
Temperatura elevada no criadouro, evitar telhas de fibrocimento no verão.
2. Colocação inadequada das caixas de tenébrio sobre as prateleiras da criação, o DPA. Instala-se na maioria das aves, sendo que algumas preservam a cauda e azas, e a cabeça por motivos de acessibilidade. O Agente
causador são fungos, ácaros e leveduras provenientes do Substrato das caixas, foram feitas comprovações
laboratoriais nestes casos. Tratamento, 04 a 06 gotas de vinagre na água do banho durante 15 dias e só.
Claro!!! Remoção das caixas e assepsia das prateleiras e gaiolas, Sol nelas.
3. O curió possui! “FOGO CRÔNICO” o DPA instala-se na região do peito, ventre, dorso e pernas, e
intensifica a medida que a ave escuta o canto de outra ave, provocando uma fogosidade com cantar incessante
caracterizando um estado de “Distúrbio Neurológico”, neste caso o Curió não deve ser utilizado como
Padreador pois temos verificado a manifestação após algum tempo do DPA em toda a sua prole, inclusive
fêmeas aonde a característica Fogo Crônico também está presente. Enumeramos os seguintes procedimentos:
A. A ave em questão deve ser vermifugada da seguinte forma: Retira-se o bebedouro deixando-a sedenta por
04 horas consecutivas para em seguida oferece-la em um bebedouro 15ml de água e a quarta Parte de um
comprimido de CANEX COMPOSTO (princípio ativo Pamoato de Pirantel) dissolvido para que a ave beba a
vontade, em seguida retira-se o bebedouro com o vermífugo e retorna-se com água pura. A ave expelirá todos
os vermes (Cestódeos) dentro de no máximo 20 a 30 minutos é impressionante o DPA simplesmente
desaparece. Repete-se o tratamento com 30 dias.! Se o problema for verminose (Caso mais freqüente) o Curió
estará emplumado em 60 dias.
B. Caso não haja infestação por Cestódeos, ministrar por 30 dias consecutivos a quarta Parte, 0.5mg de um
comprimido de Polaramine laboratório Schering-Plough uso humano de 2 mg em 25ml de água (principio
ativo Meleato de Dexclorfeniramina). Se o problema for alérgico o Curió estará emplumado em 60 dias.
C. Caso o problema não tenha sido resolvido com os procedimentos anteriores e haja fortes suspeitas de
distúrbios neurocomportamentais, com presença de ferimentos nas áreas depenadas, ministrar por 30 dias
consecutivos a quarta parte de um comprimido de OCLADIL laboratório Sandoz uso humano de 01 mg. em
25ml de água (princípio ativo Cloxazolam) se o problema for neurológico o Curió estará emplumado em 60
dias.
OBS: Os procedimentos preconizados nos itens de n°(s) 01-02 e 03 envolvem o uso de “DROGAS” portanto
devem ser! Usados com parcimônia mediante prescrição e acompanhamento diário de u m Médico
Veterinário Especializado em pássaros.
Gilson Barbosa.
ÁCARO VERMELHO:
É um parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas, rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo
de vida pode ser completado em uma semana. Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada
das ave. A transmissão do problema se dá através de objetos "contaminados"como: gaiolas, comedouros,
capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio trânsito de pessoas de um criadouro a outro.
Eles causam incomodo noturno, quando vão se alimentar (sangue). A ave não dorme direito, se estressando e
perdendo nutrientes ao parasita. Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos, diminuição
da postura nas fêmeas, diminuição da velocidade de crescimento dos filhotes, fraqueza, letargia, e diminuição
de apetite.
Dificilmente leva a morte. Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena das aves adquiridas, higiene de
galpão, gaiolas e acessórios, tratamento preventivo de aves suspeitas, evitar que aves de torneio retornem
diretamente ao plantel, pois podem estar portando o parasita, adquirida de outra ave comprometida.
fonte: revista Passarinheiros e cia, Dr. Luiz Alberto Shimaoka.
ÁCARO DE PERNA E FACE: (knemidocoptes)
Causam sarna de bicos, penas, e pés. Vive sob as sob a pele da ave, em galerias, promovendo a coceira. A contaminação por este é multifatorial,
sendo que as principais são: umidade ambiental baixa, hipovitaminose A (deficiência de vitamina A),
deficiências nutricionais. O ácaro após infecta uma ave, pode ficar até dois anos, em forma latente
(dormente), sem levar o quadro clínico da doença. Causam lesões queretinizadas proliferativas (crostas) ao
redor do bico, anus, pernas e pés. Geralmente as infecções crônicas (de longa data) levam a deformação de
bicos e unhas.
Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das aves, cuidados com a higiene de
gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de criação de aves dever ser bem ventilados e
arejado, mas sem corrente de vento.
Fonte: revista Passarinheiros e cia, Dr. Luiz Alberto Shimaoka.
PIOLHO DE PENA:
Causado por ácaro que se alimenta da própria pena, as cerdas ficarão com aspecto "roído", quebrado
imperfeito e sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros podem comprometer o vôo e retenção de
temperatura (pois as penas agem como protetor e isolante térmico) Alem do aspecto estético que fica
prejudicado pela presença de penas imperfeitas. Profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento
preventivo das aves, cuidados com a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente
de criação de aves dever ser bem ventilados e arejado, mas sem corrente de vento.
Fonte: revista Passarinheiros e cia, Dr. Luiz Alberto Shimaoka.
ISOSPOROSE OU COCCIDIOSE:
Agentes causadores: Isospora lacazei e outras espécies do mesmo gênero. É um micróbio semelhante ao que
causa as eimerioses. O reconhecimento só é feito pelo exame microscópico na fase adulta.
O micróbio é expelido pelas fezes e, ao atingir a faze adulta no chão, pode infectar os pássaros pelo ar, através
da comida e da água.
Os pássaros adultos podem ser portadores da isosporose sem apresentarem os sintomas da doença, porém, as
fezes contaminadas podem atingir outros pássaros ou os próprios filhotes.
A infecção se agrava nos filhotes por serem mais sensíveis.
Sintomas: Os pássaros ficam tristes, arrepiados, sem forças para voar, mesmo que deles nos aproximemos. As
fezes se tornam moles e as vezes sanguinolentas.
Os olhos ficam com as pálpebras semicerradas, um pouco inchadas, e, as vezes, purgando.
A autópsia revela intestino inflamado, com parede avermelhada,e , as vezes, com sangue.
Manchas esbranquiçadas podem estar espalhadas pela parede intestinal.
Controle da doença: Muita higiene, evitar umidade.
Medicamentos indicados: Vitasol Coccidex, usar por no mínimo 5 dias, ou até o desaparecimento dos
sintoma, ou medicamentos a base de sulfa.
Profilaxia: Limpeza diária das gaiolas. Evitar que pardais e outros pássaros comuns em liberdade sujem nas
gaiolas ou na comida.
MALÁRIA OU PLASMODIOSE:
É transmitida por mosquito. Agente causador Plasmodium praecox ( existem outras espécies do mesmo
gênero). A malária dos pássaros é produzida por agentes muito parecidos com a do homem, mas não há
contaminação, nem de um nem de outro.
Sintomas: A ave fica arrepiada, febril, não se alimenta, os olhos ficam semicerrados e ela, freqüentemente,
tem dificuldade de respirar. (a toxiplasmose possui sintomas semelhantes).
Controle da doença: Em aves já doentes deve-se ministrar cloridrato de quinina, na dosagem de 1,5 miligrama
ao dia. Prepara-se uma solução de 2% e dão-se, em duas vezes, cinco gotas por vez.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
COLIBACILIOSE: É de difícil diagnóstico em vida. somente um exame feito na autópsia pode detectá-lo. Pode ser confundida
com cólera, quando o pássaro morre em pouco tempo.
Controle da doença: higiene das instalações e imediata remoção do pássaro doente.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
PARATIFO:
Agente causador: Salmonella typhimurium ( podem ocorrer outras espécies, excluindo-se a S. pullorum e a S.
gallinarum).
Sintomas: Os pássaros ficam "encorujados" e apresentam fezes sanguinolentas. A doença é fatal, na maioria
dos casos.
Controle da doença: Eliminar o pássaro doente e desinfetar muito bem o local.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
CÓLERA:
Agente causador: Pasteurella avicida.
Sintomas: Os pássaros ficam enfraquecidos, as fezes ficam muito moles, sanguinolentas de coloração
amarelada.
A autópsia revela coração com secreção líquida turvas e sinais de sangue, pulmões vermelhos, intestinos
também vermelhos e sanguinolentos, fígado com lesões de cor acinzentada.
A doença se propaga pelas secreções produzidas na boca e nariz.
Controle da doença. Usar medicamento a base de Sulfa ( sulfatiazol, sulfametazina etc.)
Medicamentos modernos indicados: Neo-sulmetina SM, que é uma associação de sulfaquinoxalina e
neomicina.
Põem-se dez gotas no bebedouro durante três dias. Descansa-se dois dias e repete-se o tratamento.
Avemetasina, que é uma associação de sulfaquinoxalina e sulfametasina.
É preparada com 2,5 ml do para um litro de água. Adiciona-se uma colherinha de café de bicarbonato de
sódio.
Existem outros medicamentos como o Statyl, Averol, Tique-Taque, Averex, Avitrin antibiótico etc.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
CORIZA:
Agente causador: Hemophilus gallinarum (forma aguda). Corpusculo cocobaciliforme (forma lenta). As duas
vêem associadas.
Sintomas: Secreção aquosa nos olhos e narinas.
Com a evolução da doença, as narinas ficam completamente obstruídas. Os olhos, em virtude da infecção,
ficam inflamados e a ave perde a visão.
Ocorrência: Em locais sujeitos a ventos frios e lugares úmidos.
Controle da doença: É recomendado somente no início. Usar Argirol a 10% para pingar nos olhos. Misturar
na comida Sulfatiazol a 1% durante cindo dias.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
ASPERGILOSE:
Agente causador: Aspergillus fumigatus ( e diversos fungos do mesmo gênero).
Há possibilidade de serem infectados as vias respiratórias, os olhos e a pele.
Sintomas: Quando a infecção se dá nas vias respiratórias ( pulmão), o pássaro respira mal, emagrece e morre.
Controle da doença: O tratamento consiste somente na prevenção. Evitar alimentos estragados e mofados e a
umidade.
Quando a infecção ocorre nos olhos, percebe-se que estes ficam irritados e lacrimejantes. A aspergilose não
deve ser confundida com coriza e a difteria.
A infecção cutânea provoca perda das penas, que se quebram facilmente. Controle da doença: É feita com rigorosa higiene em locais bem arejados e ventilados.
ALIMENTAÇÃO DE NINHADAS
INTRODUÇÃO
A alimentação é sem dúvida o maior determinante na reprodução dos Curiós, a sua adequação e quantificação
dos nutrientes, (fator indispensável ao sucesso de cria das ninhadas) sofrem muitas restrições, pois depende da
palatabilidade dos seus componentes, e de uma constituição física adequada, visando uma melhor aceitação
(seletividade) por parte das matrizes. São grandes as dificuldades que enfrentamos para nutrir
convenientemente as matrizes, disponibilizando “O Melhor” ao nosso alcance. Um maior rendimento no trato
com as ninhadas dependem não apenas de uma correta formulação, mas também de sua estrutura física e da
aceitação pelo pássaro quanto a palatabilidade, salientamos ainda que tal aceitação não é generalizada, sendo
que determinada matriz aceita e outra não, sendo necessário o fornecimento de um cardápio variado e se
possível personalizado o que em função do número de matrizes se torna inviável atender as preferências
individuais de cada uma. Frente a estas questões, cabe-nos perguntar:
1. Qual a melhor alimentação para cria das ninhadas?
2. Quais os alimentos que melhor atendem a seletividade e palatabilidade alimentar das matrizes de Curió?
3. Quais os alimentos que propiciam o melhor rendimento (ganho de peso) no crescimento das ninhadas?
4. Quais as quantidades de Nutrientes que devemos ministrar durante todo o processo de cria das ninhadas?
5. Qual a formulação ideal? Seletiva, Qualitativa e Quantitativa.
Não temos ainda as respostas definitivas para estas questões, nem sabemos se um dia será possível a
formulação de uma Super Ração capaz de atender satisfatoriamente a todos estes aspectos nutricionais dos
granívoros, porem de uma coisa temos certeza, só encontraremos as respostas que necessitamos, mediante o
desenvolvimento de Pesquisas Práticas Experimentais, desenvolvidas dentro dos criadouros, testando
formulações e aferindo resultados. Este é o princípio que deu origem, sustentação e método, ao trabalho de
investigação que ora apresentamos.
RESUMO
MÉTODO
Buscando estabelecer a nutrição ideal das matrizes em regime de cria, selecionamos 05 (Cinco) matrizes
dotadas do perfil “Ideal”, ou seja, Matrizes Criadeiras portadoras de ampla seletividade alimentar (mistura de
grãos, farinhadas e larvas de Tenébrio Molitor) às quais passamos a ministrar uma dieta alimentar a partir do
primeiro dia de nascimento dos filhotes. Foi fornecido 05 (cinco) tipos diferentes de Farinhadas, sendo 04
(quatro) disponíveis no mercado e 01 (uma) formulada no criadouro, as quantidades servidas foram
satisfatórias e de conformidade com as recomendações dos fabricantes no caso das comerciais e, proporções
idênticas na formulada no criadouro. Foi ainda servido a todas as 05 (cinco) matrizes uma mistura básica de
sementes contendo 60% de alpiste e 40% de painço sendo 10% do verde, 10% do preto, 10% do alemão e
10% do português. A mistura de grãos foi ministrada a todas as cinco matrizes indistintamente, sendo que as
Farinhadas – “A” “B” “C” “D” e “E” foram fornecidas individualmente a cada matriz sendo que a Matriz n°
01 recebeu a farinhada “A” a n° 02 a “B” e assim sucessivamente até a matriz de n° 05, o processo foi
mantido durante toda a Vida “Ninhega” ou seja 13 dias quando ocorreu a saída dos ninhos pelos filhotes.
Foi efetuado acompanhamento fotográfico diário de cada ninhada como forma documental do
desenvolvimento. Procedeu-se a pesagem individual de cada filhote, e da ninhada (dois indivíduos) em
balança eletrônica de precisão de centésimos do grama, para determinar o ganho de peso de cada ninhada e
aferir a eficiência de cada Farinhada, todos os dados de pesagem foram anotados em fichas individuais por
ninhada/farinhada. Todas as matrizes receberam diariamente 50ml de água filtrada contendo 03 (três) gotas de
Suplemento Vitamínico com Aminoácidos. Buscando a comparação do ganho de peso entre as 04 (quatro) ninhadas distintas mediante o emprego de cada
farinhada, passamos a alimentar a 5ª ninhada (como prova comparativa do ganho de peso) com farinhada
preparada no criadouro mediante formulação caseira e o fornecimento de larvas de Tenébrio Molitor.
Formulação da Farinhada Caseira
- 01 gema de ovo de galinha cosida por 25 minutos e passada em peneira fina.
- 02 colheres das de sopa de Super Top-Life da alcon em pó.
- 01 colher de sopa de Milharina Quaker (flocos de milho pré-cozido).
- 01 colher de chá de Carbonato de Cálcio (casca de ovo de galinha moída de cor branca).
- ½ colher de café de Propionato de Cálcio.
Larvas de Tenébrio Molitor Hidratadas
As larvas foram selecionadas com tamanho máximo de 15mm e alimentadas durante o período com a
seguinte mistura:
Farelo de trigo, farelo de aveia, Super Toplife em pó, um pouco de Cálcio em pó e gema de ovo cozida
peneirada e desidratada. Separadas de véspera na quantidade de 1.60g as larvas foram usadas em duas
refeições diárias de 0.80g. Foram colocadas de véspera para passarem a noite em vasilhame de vidro tipo
Pirex contendo apenas um guardanapo de papel absorvente umedecido em uma solução de VITA GOLD
POTENCIADO (Laboratório Tortuga) e água na proporção de 20 gotas para 50ml de água efetuando-se a
completa hidratação das larvas que foram servidas à matriz de n° 05 a partir do nascimento dos filhotes.
ÁGUA
Todas as cinco matrizes receberam 50ml diários de água filtrada desprovidas de quaisquer aditivos durante os
13 dias da pesquisa.
Anelamento dos Filhotes – Gilson Ferreira Barbosa
Introdução
Certa feita um grupo de criadores discutiam qual seria o melhor momento para procederem ao anelamento
dos seus filhotes, no calor das discussões que a cada momento se acirrava com a presença de um novo
participante que ao entrar no meio da discussão expunha os mesmos argumentos sustentados pelos anteriores
e se punha a detalhar vantagens e desvantagens quando alguns de ânimos exaltados já praticamente gritavam
quando foram todos interrompidos por um grande “Mestre” que a todos escutava sem se perturbar, e disse: Os
filhotes não seu meus? Responderam São, portanto eu anelo no dia que eu quiser e está acabada a discussão.
No que todos obedeceram.
Esta pequena história nos mostra que cada criador tem os seus próprios motivos e métodos para procederem
ao anelamento dos filhotes, acreditam todos que estão fazendo o correto, o melhor, no entanto observamos a
inexistência de unanimidade no emprego dos métodos que nem sempre são os melhores, daí o grande
interesse sobre este importante tema que é o anelamento.
O Anelamento, Quando e Porque.
Costumo proceder ao anelamento dos filhotes ainda em vida ninhenga buscando com tal procedimento evitar
o stress da captura e possíveis traumas no tarso que inevitavelmente ocorrerá após a saída dos mesmos do
ninho. A vida ninhenga como todos sabem é de 13 dias no caso do curió, portanto devemos escolher o diamais adequado entre estes, para proceder ao anelamento de forma eficiente e sem traumas ou conseqüências.
Costumo proceder da seguinte maneira:
1. Elimino os quatro primeiros dias tendo em vista que os filhotes ainda são muito pequenos, e requerem um
manuseio muito delicado, as anilhas ficam muito grandes no seu tarso chamando com muita facilidade a
atenção da fêmea que poderá retirá-las provocando um sério acidente, quando não os atira fora do ninho.
Ainda poderá acontecer à saída da anilha por simples ação da gravidade, e só daremos conta do problema no
13° dia quando ocorrer à saída natural do ninho.
2. Elimino os cinco últimos dias tendo em vista dois aspectos:
• No primeiro aspecto os filhotes já se encontram com os olhos abertos e tendo uma visão antecipada do
mundo que o cercam ficarão assustados e inquietos por já terem a capacidade de assimilar possíveis
interferências que ameacem a sua segurança no interior do ninho.
• No segundo aspecto se o anelamento for efetuado a partir do 10° dia fatalmente os filhotes recusarão
permanecerem no ninho, esta intervenção provocará a saída precoce dos filhotes ainda emplumes podendo
provocar a sua morte.
3. Nos restaram apenas quatro dias ou sejam: 5°; 6°; 7°; 8°, que não apresentam maiores problemas no
entanto podemos argumentar que:
• Por usarmos anilhas com diâmetro de 2.5 mm preferimos o 5° dia ou 6°no máximo.
• Por usarmos anilhas 2.8 mm preferimos o 7° dia ou o 8° quando o filhote embora iniciando o processo de
abertura dos olhos ainda não o fez totalmente e com certeza estará mais desenvolvido para suportar a
manipulação.
4. Salientamos ainda a existência de uma maior ou menor capacidade por parte da fêmea em aceitar um corpo
estranho preso nas pernas dos seus filhotes. Este é um problema muito sério que merece por parte do criador
uma atenção toda especial independentemente do dia em que se procedeu ao anelamento, muitas
recomendações e práticas outras são postas em evidência para resolver ou minimizar o problema:
• Pessoalmente anelo os filhotes no 8° dia ao entardecer após remover o brilho das anilhas com um pouco de
fulgem que pego na chaminé da churrasqueira, tal procedimento evita que o brilho da anilha chame a atenção
da fêmea e, como já começa a escurecer a fêmea logo se empoleira para dormir e os filhotes buscam
acomodar-se no ninho escondendo totalmente as anilhas. No dia seguinte a fêmea não lembra de mais nada e
só se preocupa em encher os papos que amanhecem vazios e os tornam esfomeados. Desta forma, não tenho a
relatar um só caso de rejeição por parte das fêmeas.
• Outra prática bastante comum é a de proceder ao anelamento no 7° ou 8° dias pela manhã tendo em vista
que se ocorrer rejeição teremos todo o dia para resolver o problema, saliento ainda que neste sistema também
se acerca de cuidados quanto ao brilho das anilhas. Esta forma de proceder também é muito segura.
Acreditando ter esgotado o assunto, ou pelo menos os seus aspectos mais importantes, levei em conta que o
Criador conhece o processo de por o anel, que é muito simples:
1. Seguramos o filhote com a mão esquerda e selecionamos com os dedos polegar, indicador e anular da
mesma mão o pé que ira receber o anel.
2. Agrupamos os três dedos dianteiros com o uso de vaselina sólida para que fiquem estirados e unidos, aí
introduzimos o anel até atingirmos a articulação com a mão direita.
3. Dobramos o dedo traseiro para alinharmos com o tarso e efetuando movimentos circulares na anilha
ultrapassamos a articulação, ai soltamos o dedo traseiro e levamos a anilha até junto do pé. Caso tenham surgido dúvidas coloco-me a disposição de todos no sentido de esclarecê-las.
ASPECTOS DA CRIAÇÃO Dr.Gilson Ferreira Barbosa
INTRODUÇÃO:
As instalações do criadouro ficaram prontas, tudo estar nos seus devidos lugares, opções por este ou aquele
tipo de prateleiras, gaiolas com pintura eletrostática, sonorização, escolha de equipamentos, Timer etc. Tudo
em ordem é chegado o momento mais importante. A hora da aquisição das matrizes. Todos nós gostaríamos
de adquirir as melhores matrizes e que elas nos proporcionassem logo em seguida excelentes ninhadas para
que todo o nosso esforço fosse compensado não é??? O quanto seria bom ... Mas não é desta forma que a
"Banda Toca" ou melhor "Que o Curió Reproduz" as armadilhas encontram-se espalhadas por todas as partes
e, não seria agora que estaríamos livres delas, portanto, listei alguns procedimentos que não devem ser
prescindidos em nenhuma hipótese, mesmo que você queira não deve se enganar é, às vezes a gente tem
destas bobagens e tentamos enganar a nós mesmos achando que não pode ser, que não vai acontecer com a
gente e facilitamos, “’aí o Bicho Pega".
PROCEDIMENTOS PARA FORMAÇÃO DO PLANTEL CRIAÇÃO DOMÉSTICA DOS CURIÓS:
1. O primeiro passo é definir qual o tipo de dialeto (cantoria) você pretendera ensinar, e o estilo da sua
criação, pois o sucesso canoro dos futuros filhotes dependerá muito das opções que você terá de fazer agora,
quanto à genética do plantel no tocante a canto longo, canto curto, temperamento (Fibra), repetição etc. É
neste momento que será determinado o futuro da sua criação, e a garantia dos investimentos. "Lembre-se que
não se tira leite de pedras".
2. Feitas às definições, você não deve adquirir em nenhuma circunstância, nem mesmo por doação pássaros
sem comprovação testemunhal e documental de procedência. A documentação legal deve estar impecável, a
numeração do anel no tarso do pássaro deve ser minuciosamente conferida em todos os seus caracteres não
restando dúvidas quanto à clareza do seu CTP que deve Ter todos os campos preenchidos e não conter
rasuras.
3. Procure fazer contato com criadores previamente selecionados por você, e que atendam as suas definições,
para agendar uma visita ao seu criadouro com vistas à aquisição de filhotes fêmeas. No dia da visita você
deve fazer-se acompanhar de preferência de um assessor, criador mais experiente que conheça o plantel ora
visitado, e que seja da sua confiança, caso contrario contará apenas com a sua intuição e com as sugestões do
criador visitado que poderá ajuda-lo a escolher. Em nenhuma circunstância adquira fêmeas com mais de seis
meses o ideal seria três meses, para que façam a muda de ninho na casa nova, ou seja, no seu criadouro.
Lembre-se a padreação dos pássaros a adquirir é o maior determinante da escolha, vá já sabendo o que quer,
não se deixe levar por pechinchas ou oportunidades imperdíveis, só compre filhotes com três meses
procedentes de pais que atendam aos seus critérios e definições.
4. Repita a visita a um maior número de criadores, pois sendo assim terá maior possibilidade de escolha e
conseqüentemente poderá decidir por pássaros que atendam as definições com preços mais acessíveis. Um
plantel bem diversificado quanto a linhagens tem muitas vantagens para quem inicia, garantindo uma maior
possibilidade de sucesso em curto prazo. As definições para fixação de caracteres desejáveis devem ficar para
mais tarde quando a criação já estiver em pleno estabelecimento e você já conhecer o potencial genético de
cada fêmea e a linhagem a qual ela pertence. Ao passar do tempo, você irá adquirindo o conhecimento do seu
plantel e ai sim, poderá efetuar novas seleções em cima desta ou daquela linhagem com muito mais
segurança, buscando o aprimoramento genético. Acredito que a aquisição de oito fêmeas, duas em cada
criadouro seja o ideal para formação do plantel que necessitará apenas de um padreador.
5. Os pássaros adquiridos devem possuir atestado de sanidade animal assinado por medico Veterinário, se forem viajar devem ainda possuir GTA - Guias de Transporte Animal para silvestres emitidas pelos Órgãos
competentes ou Veterinários credenciados para tal fim em talonário próprio fornecido pelo Ministério da
Agricultura.
6. Ao chegarem ao criadouro, inicia-se um processo de quarentena com as aves separadas em gaiolas de
arame com pintura eletrostática de fundo gradeado e bandejas revestidas com papel, que será substituído de
dois em dois dias. Como as aves possuem aproximadamente três meses e é bem possível que ao fim da
quarentena já estejam em processo de muda de ninho iniciamos ai ainda na quarentena os preparativos para a
muda que se aproxima.
Cuidados importantes a levar em conta:
1. O Criadouro deve ficar perto de você de preferência aonde você passe a maior parte do tempo, você
tem que acompanhar a evolução das fêmeas a todo instante. Nesta fase o sossegado é fundamental, a
princípio só você deve entrar no criadouro, com o passar do tempo (plena reprodução) outras pessoas
também poderão.
2. A Iluminação nas gaiolas deverá ser a natural durante o dia com sol nascente de preferência, o sol é
fundamental, mas não deverá bater nas gaiolas durante um período muito prolongado, a ventilação
devera arejar o ambiente, contudo sem formação de corrente de ar nem excesso de umidade, o ar
deverá estar sempre renovado. As aberturas deverão ser teladas para impedir a entrada de insetos.
3. As Gaiolas para reprodução do Curió devem ser específicas para tal fim, o espaçamento entre as faces
dos arames (envaretamento) não devem ultrapassar 12 mm sobre o risco de fuga dos filhotes. As
gaiolas de criação deverão possuir as seguintes dimensões: 32 cm de altura 30 cm de largura e 58 cm
de comprimento podendo variar um pouco conforme o fabricante. Deverão possuir divisórias
removíveis no meio, grade e bandeja removíveis no fundo.
4. Os Ninhos são muito importantes, deverão possuir suporte de arame com diâmetro de 8.0 cm e
receberem revestimento interno em capa de bucha vegetal de textura fina bem delgada apresentando
certa transparência capas de se visualizar os ovos a uma simples olhada por baixo dos mesmos, as
bordas deverão ser aparadas com tesoura rente ao aro de arame que forma a borda superior do ninho,
não deve fixar a forração de bucha ao suporte a forração deve ficar solta sofrendo apenas pressão com
os dedos para moldá-la ao suporte. Ficarão estocados em local arejado aguardando o momento de
entrarem em cena.
5. As Capas para as gaiolas deverão ser construídas em tecido fino de cor branca não transparente tipo
Percal, Popeline etc. Possuirão dois zíperes (fecho éclair) na frente que abrindo de baixo para cima
possibilitará a abertura de toda à frente da gaiola que será jogada por cima da mesma permanecendo
com a frente aberta durante todo o tempo salvo exceções. Poderão ainda possuir velcron no lugar do
zíper e possuirão aberturas com tampa com velcron nas cabeceiras para propiciar a passagem do
padreador durante a corte e cópula. A alça superior deverá possuir abertura para sua manipulação. É
fato controverso entre os criadores o uso da capa, mas, eu não abro mão e recomendo tendo em vista
os resultados benéficos e psicológicos que as mesmas propiciam aos Curiós. Deverão ser substituídas
imediatamente por outras durante o processo de lavagem, o que ocorrerá logo após a estação de cria.
Tal procedimento deverá ser executado por etapas.
6. Disposição das gaiolas nas prateleiras para a prática da poligamia, as gaiolas deverão estar dispostas
nas prateleiras observando-se o afastamento de 35 cm entre elas, para que se faça o encaixe da gaiola
do macho entre duas gaiolas de criação. Utilizamos para facilitar a passagem do padreador no
momento da cópula, placa de PVC, papelão, eucatex etc. removível como elemento de separação entre
as gaiolas do padreador e a fêmea com os passadores abertos. Os filhotes destinados ao aprendizado
de dialetos específicos que por ventura estejam nas prateleiras em regime de cria não poderão ouvir o
canto dos padreadores. Ler os artigo Vetorização de canto em filhotes & Poligamia.
7. O Manejo, para reprodução dos Curiós (Oryzoborus a. angolensis). As gaiolas das fêmeas e machos
deverão dispor-se de tal forma que aproveitem ao máximo à luminosidade do ambiente e não
possibilitem a visualização entre eles. 8. Alimentação Mistura de Sementes. Logo após a muda anual de inverno (primeira muda após a muda
de ninho) devem ser servidas as fêmeas uma mistura de sementes composta de 50% de alpiste, 50% de
painço sendo 20% do verde, 10% do preto, 10% do vermelho, 10% do alvo. Sementes estas
maquinadas para remoção de impurezas, e da melhor qualidade, o que se verifica pela coloração
brilhante das mesmas, e ausência de pó oriundo da ação de pragas tipo gorgulho, caruncho etc.
Resumindo coloca-se 100 sementes de cada lote que dispomos nos nossos fornecedores para germinar
em algodão embebido em água a melhor amostra é a que apresentar o maior número de sementes
germinadas, esta é a semente que devemos comprar.
Fornecemos todas as manhãs um pequeno comedouro tipo porta ovo ou similar repleto da seguinte
mistura:
01 xícara de cafezinho de Super Top-Life moído
1/2 xícara de cafezinho de Milharina pré-cozida
02 duas gemas cozidas de ovos de galinha, passadas na peneira fina.
Observação: misturar os componentes e servir diariamente pela manhã, não devemos guardar restos e
remover diariamente caso não comam. Não acrescentar mais nada a farinhada. Em nenhuma hipótese
forneça: Açúcar, sal, leite de qualquer espécie, mel, pólen, guaraná em pó, ginsengue, gotas de vitaminas
inclusive vitamina E só no caso de carência comprovada.
Ministrar a alimentação descrita até as fêmeas atingirem a maturidade sexual que deve acontecer por volta
de um ano de vida com raras exceções.
Fonte: Dr.Gilson Ferreira Barbosa
PROBLEMAS DURANTE A REPRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. A ANATOMIA E FECUNDAÇÃO DO OVO
3. O OVIDUTO
4. A RETENÇÃO DO OVO
5. CÓPULA E A PROSTRAÇÃO
6. A INDUÇÃO DA POSTURA
7. TIPOS DE OVOS
INTRODUÇÃO
Estamos em plena estação de cria dos nossos pássaros e comumente nos defrontamos com uma vasta
gama de dificuldades, especialmente aqueles criadores menos experientes. Dentre as dificuldades mais
freqüentes que iremos enfrentar esta a Retenção de Postura praticada por algumas matrizes constituindose no maior problema enfrentado, pois via de regra se não for conduzido com competência e de imediato
corre-se o risco de perdermos uma matriz excepcional. Todo criador de pássaros passará um dia por esta
situação, portando é indispensável que se adquira previamente os conhecimentos mínimos e
indispensáveis para a solução do problema. O conhecimento da formação do ovo bem como sua postura é
indispensável, pois com certeza irá ajudá-lo na solução da retenção de postura.
ANATOMIA E FECUNDAÇÃO DO OVO
Pretendemos esclarecer de forma simples e sucinta, e em linguagem clara, os motivos que originam a
retenção do ovo por determinada matriz dando conhecimento das causas que impedem a postura sem a
ajuda externa do criador. Nosso objetivo é dotar o criador do conhecimento do problema para poder interferi de forma competente, no entanto faz-se necessário o conhecimento de alguns aspectos
anatômicos e fisiológicos do sistema reprodutor das fêmeas, bem como do ovo.
Em toda a vida animal a reprodução se processa através do ovo, sendo que no caso das aves o ovo
apresenta peculiaridades próprias, dentre elas o seu tamanho, que inclusive supera em muito o ovo dos
mamíferos, este fato deve-se aos ovos das aves conterem reservas alimentares que serão usadas pelo
embrião durante o seu desenvolvimento até a sua completa formação, que compreende o momento da
postura até a eclosão, já que este desenvolvimento se processa fora do corpo da ave.
O ovo se desenvolve no ovário do pássaro a partir da célula reprodutora chamada óvulo que é envolvido
pelo folículo que se prende ao ovário por um pedículo. Para facilitar o entendimento imagine um cacho de
uvas em que os talos são os pedículos e as uvas os folículos contendo o óvulo.
No ovário encontram-se vários óvulos que se desenvolvem no momento em que as fêmeas atingem a
maturidade sexual e “APRONTAM” Neste momento inicia-se a Solicitação de Cópula por parte da fêmea
que se coloca em posição característica para que o macho efetue a monta e a fertilize, logo após a Cópula
as fêmeas entram em “Tremulação da Plumagem” neste momento ocorre o rompimento do folículo e o
ovo se desprende do ovário sendo recolhido pela trompa e fecundado na parte superior do oviduto daí a
necessidade da tremulação das asas por parte das fêmeas. Uma única célula masculina fecunda todas as
células femininas a união destas células causam a fecundação e em seguida o desenvolvimento do
embrião. Baseado no exposto recomendamos apenas duas cópulas com intervalo de oito horas entre elas
como sendo mais que suficiente para uma fertilização segura. A célula fecundada logo começa a se
dividir, muitas divisões ocorrem Andes do ovo ser posto. Do momento da fecundação ocorrida no oviduto
superior, até a formação da casca no oviduto inferior, o ovo percorre todo o oviduto em aproximadamente
vinte e quatro horas é neste percurso que ocorrem os problemas de retenção do ovo.
OVIDUTO
Após a fecundação no oviduto superior, os ovos em número de dois ou três, (caso do curió), iniciam uma
corrida pelo pavilhão do oviduto para se processar a completa formação do ovo, como se fosse uma linha
de montagem. À medida que a gema vai sendo impelida através do oviduto vai recebendo as diversas
camadas de clara em torno da gema até chegar no oviduto inferior para receber a casca composta de
Carbonato de Cálcio, todo o processo é concluído em no máximo vinte e quatro horas para a postura do
primeiro ovo. Caso esta previsão não se concretize, providências imediatas se fazem necessárias no intuito
de promover a expulsão do ovo em questão.
RETENÇÃO DO OVO
No momento da fecundação o ovo tem a forma de uma esfera, e desloca-se com muita facilidade pelo
oviduto, à medida que vai recebendo seus componentes tais como:
Gema, Clara, Membranas e Casca sofre gradualmente uma transformação da forma esferoidal do início,
para a forma ovóide que nós conhecemos dotada de duas extremidades ou pólos que lhes confere uma
estrutura bastante resistente e anatomia escorregadia resultante das tensões exercidas pelo oviduto durante
a sua expulsão em direção ao orifício exterior de saída. As extremidades ou pólos do ovo estão dispostas
segundo o processo de expulsão submetido pelo oviduto, sendo uma extremidade pontuda e a outra
rombuda, a pontuda denominaremos de vértice e a rombuda de coroa do ovo. Durante o deslocamento,
mediante a aplicação de tensões oriundas da constrição do oviduto conforme Ilustração-01 aonde o ovo é
empurrado em direção ao orifício de saída aonde podemos ver as contrações do oviduto para expulsa-lo,
nesta fase o ovo já se encontra completamente formado, sendo que só no final do oviduto receberá a casca
Calcária.
Podemos ver o ovo da esquerda completamente formado no interior do oviduto, nesta fase ainda não
recebeu a casca calcária, o ovo do centro representa o deslocamento do ovo da esquerda que está sendo
empurrado pelas paredes do oviduto mediante um sistema de músculos constritores que exercem pressão
“MONO POLAR” sobre o vértice do ovo, esta pressão produz o deslocamento do mesmo no interior do oviduto até alcançar o orifício de saída situado na cloaca.O ovo da direita mostra que o oviduto continua
exercendo esforços de constrição pela redução interna do conduto, resultando em contrações que impelem
o ovo para a parte final do oviduto aonde receberá a casca calcária e em seguida será expelido para o
exterior resultando na postura.
Comumente os criadores de curiós costumam dizer que o ovo atravessou ou encontra-se atravessado, já
percebemos pelo o que, até agora foi demonstrado, que tal afirmação não procede, não tem como o ovo
atravessar no oviduto. A retenção ocorre quando os músculos constritores exercem pressão “BIPOLAR”,
ou seja, a mesma pressão que é exercida no vértice para deslocá-lo em determinado sentido é também
exercida na coroa produzindo o mesmo deslocamento só que em sentido contrário, logo, uma força anula
a outra não produzindo deslocamento algum. Podemos visualizar os efeitos da pressão bipolar dos
músculos constritores na Ilustração - 02 bem como a retenção do ovo.
Consideramos ainda pela freqüência que ocorre o caso em que, a deficiência de cálcio na alimentação, ou
mesmo a precocidade sexual de algumas fêmeas muito jovens bem como fêmeas em fim de vida
produtiva (matriz velha) propiciam a formação de “OVO MOLE” ou seja, a casca do ovo não endurece
durante o processo de sua formação não oferecendo reação ao esforço de constrição, em conseqüência não
há o deslocamento natural, este fato e originado pela “PRESSÃO CENTRADA” que o oviduto exerce
sobre o “OVO DE CASCA MOLE” que o deforma, impedindo o seu deslocamento conforme observamos
na Ilustração-03.
CÓPULA E PROSTRAÇÃO
De alguma forma todos os criadores de Curiós enfrentarão problemas relacionados à postura de ovos por
parte de suas matrizes, em última estância enfrentarão situações de dúvida em relação à cronologia que
envolve o período que vai desde a cópula até a postura, via de regra este período varia provocando
incertezas quanto ao momento da postura, quando devemos interferir e como fazer esta interferência. O
criador de Curiós precisa a princípio adquirir conhecimentos mínimos do que está acontecendo no interior
do sistema reprodutor enquanto observa externamente o comportamento e sintomas apresentados pela
fêmea, este relacionamento entre o observado externamente (sintomas) com o interno oculto é
fundamental para uma tomada de posição frente a uma retenção de ovo por parte da fêmea.
Antes de descrever o método pelo qual o criador fará a intervenção, julgo indispensável à obtenção de um
diagnóstico do problema com extrema precisão, para tanto o criador em espacial os principiantes precisam
adquirir os conhecimentos necessários a produção do “Diagnóstico Diferencial” e comparativo com
situações de normalidade descritas a seguir.
Durante o mês de agosto a início de setembro as fêmeas de Curió iniciam a construção do ninho (mesmo
que seja simbólica, mediante fornecimento de pequenas raízes), tal comportamento nas fêmeas novas
indicam o amadurecimento sexual, e nas adultas o início do “APRONTAMENTO”. Paralelamente,
transformações internas se processam para que se possa observem tais comportamentos externos. Neste
momento, ocorre internamente o amadurecimento do óvulo, a cápsula ovária (folículo) presa ao ovário
rompe-se e o óvulo cai na trompa (primeira parte do oviduto aonde se processará o seu encontro com os
espermatozóides.
Externamente verificamos a conclusão do ninho por parte da fêmea e ela começa a solicitar a Cópula, esta
solicitação ocorre sempre que a fêmea escuta o Cortejador cantar (pode ser eletrônico) ou na presença de
um curió ou mesmo do tratador. É o momento de efetuar a cópula (este comportamento se verifica no
máximo durante 72 (setenta e duas horas), ou seja, 03 (três) dias, em algumas fêmeas dura apenas 24
(vinte e quatro) Horas, e em alguns casos raros não chega se quer a ser notado) sendo que recomendo
efetuar 02 (duas) cópulas no máximo, sendo uma pela manhã e a última no fim da tarde do mesmo dia,
não aconselhamos deixar o curió cruzar várias vezes por ser tal prática contraproducente e desnecessária.
Neste momento ocorre internamente a queda do ovo na Cavidade Geral (Trompa) aonde se processará a fecundação do óvulo por apenas um único espermatozóide (o mais vigoroso que chegar primeiro ao
óvulo) colocado pelo macho na cloaca da fêmea, e numa maratona deslocam-se subindo o oviduto para
atingir o óvulo e fecunda-lo, estes são impulsionados pela Tremulação da Plumagem, que nada mais é que
o elemento propulsor dos espermatozóides que sobem pelo oviduto até atingir o óvulo e fecunda-lo. Ao
penetrar no óvulo este se recobre de uma película que impede a entrada de outros e, inicia-se a fecundação
interna com o surgimento do blastoderma ou núcleo de segmentação que se divide em dois, quatro, oito,
16 partes e assim por diante iniciando-se desta forma a vida embrionária. O ovo é então impelido para o
exterior mediante os esquemas das Ilustrações 01, 02, e 03.
Neste momento externamente observamos ao olhar a fêmea de frente um certo volume no “oveiro” é a
presença do ovo que será expelido para o exterior através do orifício anal. (Posto o ovo, ele manterá as
suas faculdades germinativas do blastoderma por algum tempo, já obtive bom resultado até com 10 (dez)
dias, devemos vira-los diariamente e mantê-los a baixa temperatura (22°C) com umidade controlada).
Geralmente a postura ocorrerá sem problemas nas próximas 24 (vinte e quatro) horas e pela manhã, caso
não ocorra, e a fêmea não apresente acentuado sintoma de prostração, não temos com que nos preocupar,
tristeza moderada é normal, a postura ocorrerá até com 48 (quarenta e oito) horas (observar ilustração-01)
caso contrário, surgirá fatalmente os sintomas de Prostração que se nada for feito por parte do criador
evoluirá para uma Pré Coma, seguida de Coma e Óbito.
Dois casos distintos de “Retenção de Ovo” tem sido observados e estudados, na Pressão Bipolar e na
Pressão Centrada (ovo de casca mole) o criador poderá lançar mão da técnica conhecida como Método da
Impulsão Externa, para indução da postura que descreveremos a seguir.
INDUÇÃO DA POSTURA
MÉTODO DA IMPULSÃO EXTERNA
Decorridas 24 horas da cópula ou 72 horas como limite máximo, cabe-nos observar se a fêmea apresenta
tristeza acentuada, geralmente acompanhada de respiração ofegante, plumagem grossa (embolada), e se
estiver sobre o fundo da gaiola não reagindo a ser colhida com a mão, em caso afirmativo, trata-se de caso
clássico de Retenção de Ovo.
Este diagnóstico não falha. Os sintomas poderão ocorrer na postura do primeiro ovo, no entanto temos
verificado o problema também na postura do segundo (Caso da casca mole é mais freqüente no segundo
ovo). Ocorre ainda na postura de um só ovo que pode ser mole, ou, duro avantajado.
Constatado o quadro descrito a cima colocamos imediatamente em prática o método da Impulsão Externa
que consiste no seguinte.
1° Passo
Colhemos a Curiôa cuidadosamente com a mão direita (devemo-nos acercar de todos os cuidados para
que a enferma não se debata nem alce vôo de nossas mãos) colocamos de costas sobre a palma da nossa
mão esquerda de forma que o dedo médio faça o apoio nas costas e com o dedo indicador e anular da
mesma mão prendam suas asas garantindo-nos uma boa contenção. (se não dispor desta habilidade
manual solicite ajuda a terceiros).
2° Passo
Com a mão direita livre, utilize as extremidades dos dedos indicador e anular para localizar o osso externo
do peito “Quilha” e, deslocando-o em direção ao anus encontramos a cavidade abdominal logo abaixo das
costelas, esta parte da ave é desprovida de ossos e suavemente deslocamos os dedos ligeiramente abertos
sobre os intestinos buscando manter sempre a simetria do abdômen em relação a linha definida pelo osso
externo, ai aplicamos nesta área leve pressão em direção ao orifício anal, podemos mediante a
sensibilidade das extremidades do dedo localizar o ovo por apalpação e determinar quantos são e a
condição de casca se mole ou dura.
Efetuamos mediante a constatação por apalpação com as extremidades dos dedos movimentos lineares
dotados de leve pressão que vão do osso externo até o local aonde se encontra alojado o ovo. Ao sentir o ovo sobre os dedos saberemos o grau de dificuldade para expulsa-los, pois, se a casca for mole a
dificuldade esta na constrição dos músculos do oviduto que deformando-o impedem-no de sair. Se a casca
for dura a dificuldade será pela pressão bi polar exercida pelos músculos constritores, logo que tenhamos
conhecimento da situação quanto ao tipo de casca procederemos de maneira diferenciada.
3° Passo.
Se o ovo possui casca mole podemos efetuar uma pressão maior com as pontas dos dedos indicador e
anular até encontrarmos a extremidade vértice do ovo, (procedendo desta forma não corremos o risco de
exercermos pressão sobre o ovo o que fatalmente o romperia) neste ponto efetuamos movimentos
delicados de pressão que irão estimular ou mesmo substituir as contrações e ajudar a impelir o ovo através
do oviduto até o orifício anal. Como podemos verificar o processo é demorado, então precisamos
intercalá-lo com instantes de descanso o que provoca muitas das vezes uma retomada das contrações por
parte da Curiôa e geralmente a postura ocorre durante o período de descanso. Caso contrário,
retomaremos as pressões anteriormente descritas, intercalando-as com períodos de descanso até que se
verifique o surgimento de um ponto branco que crescerá à medida que o método se desenvolve até o
surgimento de boa parte da coroa do ovo, neste momento mediante o uso de uma seringa dotada de agulha
grossa e sem ponta (agulha de uso bovino) efetuamos uma punção de todo o conteúdo do ovo e em
seguida puxamos a sua casca membranosa e vazia com a ajuda de uma pinça finalizando desta forma todo
o processo, a fêmea em dois dias estará totalmente recuperada, no entanto é recomendável colocá-la por
algumas horas em local aquecido para recuperar-se.
Se o ovo possui casca dura o processo é o mesmo, devemos apenas tomar o cuidado de não efetuar
pressão sobre o ovo e sim sobre a sua extremidade vértice em direção a sua saída, é necessário
tranqüilidade e concentração durante todo o processo que deve ser intercalado por descanso até atingirmos
o objetivo. A segurança do executor do método é fundamental, deve repousar no fato de ter adquirido
todos os conhecimentos necessários à prática do mesmo, pois não há lugar para insegurança ou vacilo,
iniciado o processo devemos ir até o fim.
Acreditamos que a divulgação do método descrito não se constitui novidade entre os criadores de pássaros
que já os praticam há décadas, no entanto o criador iniciante encontrará ao seu dispor as informações
necessárias e capazes de salvar a vida de várias fêmeas em reprodução.
Dicas de criação de curiós
Diversos autores
Fêmeas que puxam penas:
O problema de fêmeas que puxam pena dos filhotes é muito difícil de ser sanado, mas algumas dicas podem
surtir efeito:
As fêmeas arrancam penas por vários motivos, algumas por problemas alimentares - quando os filhotes estão
no ninho - e outras para fazer ninho - quando os filhotes acabam de sair do ninho - No primeiro caso tente
ministrar um produto novo que se chama Bioplex. Muito tem ajudado a resolver o problema.
1) Na mistura de areia e minerais, acrescente Biosal e Sanabelt (Ravasi).
2) Manter pendurado na gaiola um pedaço de barbante de algodão embebido em salmoura.
3) Adicionar iodave (lab. Simões) na água de bebida.
4) aumentar o nível de proteína de origem animal na farinhada
5) Caso nenhumas das soluções anteriores der resultado pode-se tb envolver o ninho com telha de
passarinhos, a fim de que a fêmeas os trate por entre eles.
Jorge Sasso
Machos que puxam penas:
O que leva um curió a arrancar penas são vários fatores, mas no caso em questão, pelo tempo que isso vem
acontecendo, já tornou-se um desvio de comportamento, bem como um vício e é muito difícil de ser
eliminado.
Vão algumas dicas:
1 - existe no mercado um spray importado próprio para debicagem de pássaros, a base de alho.
2 - em um frasco de borrifar plantas (500 ml), diluir 30 gotas de iodo + 30 gotas de creolina.
3 - embeber um pedaço de barbante de algodão, em salmoura e pendurar na gaiola.
4 - utilizar biosal + sanabelt, na mistura de minerais.
Obs. Caso o problema seja de fator dermatológico ou causado por ácaro de penas é bom consultar um
veterinário de aves.
Jorge Sasso
Curió que refaz a muda...!!!
Muitos curiós passam por esse processo de muda repetida, isso geralmente, acontece qdo:
- curió é submetido a uma mudança brusca de alimentação.
- qdo encurta-se a foto exposição do curió.
- qdo administra-se vitamina em excesso ou sem necessidade.
- excesso vitamina A (hipervitaminose).
- falha no manejo (para torneio, reprodução e outros).
- stress. Aconselha-se que não interfira na muda, pois pode trazer conseqüências indesejáveis no restante do período
(muda encruada, curió frio, esterilidade temporária).
Muitas vezes o curió na segunda muda acaba não fazendo uma muda completa, apenas uma “requeima”.
Reveja o cronograma e plano de manejo e manutenção, pois pode estar ai a causa de seu problema. Cuidado
para que não se torne uma muda crônica!
Paulo Fogli
Os ovos galados podem ser guardados, e chocados em chocadeiras?
O ovo galado deve ficar a uma temperatura entre 10/15 graus e dura até uns 15 dias se for virado todos os dias
como o Paulinho disse, conserve-o em uma cumbuca com arroz. Se ele ficar em uma temperatura acima de 30
graus entra em processo de incubação e aí você poderá perdê-lo.
A utilização de chocadeiras hoje é uma prática maravilhosa que veio nos ajudar em muitos casos. Nosso
amigo Jorge Heusi, do Grupo Ornitofilia e Marcílio as têm utilizado com sucesso. A temperatura de choco
fica por volta de 34 graus, quando há filhotes cai para 33,5, é a que o Marcílio utiliza.
Aloíso Peccini Tostes
Fêmea que deixa de chocar ovos:
São muitos os fatores que, fazem com que uma fêmea proceda desta maneira:
Veja se alguma desses itens pode estar acontecendo:
1) Mudança de tipo de ninho.
2) Mudança de local.
3) Fêmeas vizinhas muito cantoras.
4) Canto de outro curió.
5) Excesso de canto de galador.
6) Super alimentação na época da postura e choco.
7) Uso indiscriminado de vitaminas e estimulante.
Obs. É necessário lembrar das condições em que, a sua fêmea chocou na temporada passada e analisar o que
você esta fazendo diferente.
"Criar é manter disciplina nas atividades de manejo e manutenção do plantel”
Jorge Sasso
Infertilidade o que fazer...???
A infertilidade temporária ou definitiva do Curió é por demais complexa está ligada a vários fatores tais
como:
1-Idade da ave em questão (curiós muito novos ou muito velhos).
2-Alimentação (excesso ou carência de nutrientes, obesidade).
3-Muda de Panas (não parece mais alguns Curiós estão sempre na muda "Muda Branda ou Perene" "Repique
da Muda" mal feita anteriormente problemas com a Tireóide etc.
4-Uso inadequado e prolongado de antibióticos (São os tais tratamentos preventivos da Coccideose muito
questionáveis).
5-Presença de fungos na região externa do ânus provocando inflamação interna da cloaca (situação mais
provável e causadora da fecundação parcial).
TRATAMENTO Aplicar com cotonete no ânos da ave um pouco de creme vaginal durante 10 dias, reconheço as
inconveniências do tratamento, mas, não tem outro jeito; o creme que uso com sucesso é o Gino Dactarin.
Gilson Barbosa.
Como aprontar uma fêmea que botou e chocou em branco.
A fêmea guarda no oviduto a gala para aquela respectiva postura para a seguinte é preciso nova gala. Deixe-a
chocar por 8 dias + ou - e depois retire os ovos, lá pelas 10 horas de manhã e coloque uma banheira com
bastante água para ela tomar banho , aí ela perderá o choco e em 3/4 dias irá aprontar e botar de novo.
Jorge Sasso
É POSSÍVEL CORRIGIR UM DEFEITO DE CANTO?
Os defeitos adquiridos por um curió, são oriundos de dois locais:
1 - Ambiente de criação.Causado por galadores e fêmeas cantando no mesmo ambiente, muito difícil de ser
corrigido, mas não impossível!!
2 - Ambiente de educação de canto. Ocasionado por fitas de má qualidade, mal editadas, problemas
mecânicos no aparato sonoro (toca-fita/ Cd), defeito no alto falante, aves vizinhas, locais de reverberação, etc.
Para a correção é primordial que observe quando o curió emite com mais freqüência o defeito, cantando
quente ou frio:
QUENTE - Procurar um local onde o curió fique mais calmo e utilizar fita, Cd ou de preferência um mestre
para que, através da demanda de canto, o defeito seja corrigido. Aconselho a troca de fita, pois às vezes, só o
fato da troca, já ajuda bastante!
FRIO - Tentar "esquentar" com passeios e até com fêmeas para que quente, comece a demandar com a fita ou
Cd e assim, estirpe o defeito.
Mesmo que vc siga estas dicas, pode ser que o defeito não desapareça, mas faz com que vc aprenda a manejar
seu curió, a tal ponto que o defeito fique maquiado.
DPA – Distúrbios de Plumagem nas Aves.
Conhecemos a saúde de um curió pela sua plumagem, o “DPA” - Distúrbio de Plumagem nas Aves indica
desequilíbrio físico e psíquico da sua saúde e do seu comportamento, refletido na plumagem.
Acreditamos que não existe doença sem o seu agente causador, logo a plumagem funciona como elemento
indicador de que algo estar errado com a ave, e precisamos identificar o agente causador através de
diagnóstico rápido e preciso, o que nem sempre é possível de ser feito.
No caso específico da AD. Auto Depenação, temos investigado aspectos inadequados de alimentação e
manejo bem como a presença de Stress, entretanto a maioria dos casos não se resolveu devido a não
identificação do agente causador e a inexistência de medicamentos específicos ao caso, culminando com a
morte das aves por terem sido submetidas a tratamentos agressivos e experimentais.
Não gostaria de dizer “NÃO TEM JEITO”, todavia, relacionarei alguns aspectos tratados por nós com
relativo sucesso em nossa criação mediante monitorização de Médico Veterinário especializado:
1. O curió se auto depena por ter desenvolvido hiper sensibilidade ao calor, colocado em ambiente com
temperaturas entre 20ºC e 26ºC graus o problema gradativamente tende a se resolver. O agente causador:
Temperatura elevada no criadouro, evitar telhas de fibrocimento no verão.
2. Colocação inadequada das caixas de tenébrio sobre as prateleiras da criação, o DPA. Instala-se na maioria das aves, sendo que algumas preservam a cauda e azas, e a cabeça por motivos de acessibilidade. O Agente
causador são fungos, ácaros e leveduras provenientes do Substrato das caixas, foram feitas comprovações
laboratoriais nestes casos. Tratamento, 04 a 06 gotas de vinagre na água do banho durante 15 dias e só.
Claro!!! Remoção das caixas e assepsia das prateleiras e gaiolas, Sol nelas.
3. O curió possui! “FOGO CRÔNICO” o DPA instala-se na região do peito, ventre, dorso e pernas, e
intensifica a medida que a ave escuta o canto de outra ave, provocando uma fogosidade com cantar incessante
caracterizando um estado de “Distúrbio Neurológico”, neste caso o Curió não deve ser utilizado como
Padreador pois temos verificado a manifestação após algum tempo do DPA em toda a sua prole, inclusive
fêmeas aonde a característica Fogo Crônico também está presente. Enumeramos os seguintes procedimentos:
A. A ave em questão deve ser vermifugada da seguinte forma: Retira-se o bebedouro deixando-a sedenta por
04 horas consecutivas para em seguida oferece-la em um bebedouro 15ml de água e a quarta Parte de um
comprimido de CANEX COMPOSTO (princípio ativo Pamoato de Pirantel) dissolvido para que a ave beba a
vontade, em seguida retira-se o bebedouro com o vermífugo e retorna-se com água pura. A ave expelirá todos
os vermes (Cestódeos) dentro de no máximo 20 a 30 minutos é impressionante o DPA simplesmente
desaparece. Repete-se o tratamento com 30 dias.! Se o problema for verminose (Caso mais freqüente) o Curió
estará emplumado em 60 dias.
B. Caso não haja infestação por Cestódeos, ministrar por 30 dias consecutivos a quarta Parte, 0.5mg de um
comprimido de Polaramine laboratório Schering-Plough uso humano de 2 mg em 25ml de água (principio
ativo Meleato de Dexclorfeniramina). Se o problema for alérgico o Curió estará emplumado em 60 dias.
C. Caso o problema não tenha sido resolvido com os procedimentos anteriores e haja fortes suspeitas de
distúrbios neurocomportamentais, com presença de ferimentos nas áreas depenadas, ministrar por 30 dias
consecutivos a quarta parte de um comprimido de OCLADIL laboratório Sandoz uso humano de 01 mg. em
25ml de água (princípio ativo Cloxazolam) se o problema for neurológico o Curió estará emplumado em 60
dias.
OBS: Os procedimentos preconizados nos itens de n°(s) 01-02 e 03 envolvem o uso de “DROGAS” portanto
devem ser! Usados com parcimônia mediante prescrição e acompanhamento diário de u m Médico
Veterinário Especializado em pássaros.
Gilson Barbosa.
ÁCARO VERMELHO:
É um parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas, rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo
de vida pode ser completado em uma semana. Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada
das ave. A transmissão do problema se dá através de objetos "contaminados"como: gaiolas, comedouros,
capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio trânsito de pessoas de um criadouro a outro.
Eles causam incomodo noturno, quando vão se alimentar (sangue). A ave não dorme direito, se estressando e
perdendo nutrientes ao parasita. Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos, diminuição
da postura nas fêmeas, diminuição da velocidade de crescimento dos filhotes, fraqueza, letargia, e diminuição
de apetite.
Dificilmente leva a morte. Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena das aves adquiridas, higiene de
galpão, gaiolas e acessórios, tratamento preventivo de aves suspeitas, evitar que aves de torneio retornem
diretamente ao plantel, pois podem estar portando o parasita, adquirida de outra ave comprometida.
fonte: revista Passarinheiros e cia, Dr. Luiz Alberto Shimaoka.
ÁCARO DE PERNA E FACE: (knemidocoptes)
Causam sarna de bicos, penas, e pés. Vive sob as sob a pele da ave, em galerias, promovendo a coceira. A contaminação por este é multifatorial,
sendo que as principais são: umidade ambiental baixa, hipovitaminose A (deficiência de vitamina A),
deficiências nutricionais. O ácaro após infecta uma ave, pode ficar até dois anos, em forma latente
(dormente), sem levar o quadro clínico da doença. Causam lesões queretinizadas proliferativas (crostas) ao
redor do bico, anus, pernas e pés. Geralmente as infecções crônicas (de longa data) levam a deformação de
bicos e unhas.
Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das aves, cuidados com a higiene de
gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de criação de aves dever ser bem ventilados e
arejado, mas sem corrente de vento.
Fonte: revista Passarinheiros e cia, Dr. Luiz Alberto Shimaoka.
PIOLHO DE PENA:
Causado por ácaro que se alimenta da própria pena, as cerdas ficarão com aspecto "roído", quebrado
imperfeito e sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros podem comprometer o vôo e retenção de
temperatura (pois as penas agem como protetor e isolante térmico) Alem do aspecto estético que fica
prejudicado pela presença de penas imperfeitas. Profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento
preventivo das aves, cuidados com a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente
de criação de aves dever ser bem ventilados e arejado, mas sem corrente de vento.
Fonte: revista Passarinheiros e cia, Dr. Luiz Alberto Shimaoka.
ISOSPOROSE OU COCCIDIOSE:
Agentes causadores: Isospora lacazei e outras espécies do mesmo gênero. É um micróbio semelhante ao que
causa as eimerioses. O reconhecimento só é feito pelo exame microscópico na fase adulta.
O micróbio é expelido pelas fezes e, ao atingir a faze adulta no chão, pode infectar os pássaros pelo ar, através
da comida e da água.
Os pássaros adultos podem ser portadores da isosporose sem apresentarem os sintomas da doença, porém, as
fezes contaminadas podem atingir outros pássaros ou os próprios filhotes.
A infecção se agrava nos filhotes por serem mais sensíveis.
Sintomas: Os pássaros ficam tristes, arrepiados, sem forças para voar, mesmo que deles nos aproximemos. As
fezes se tornam moles e as vezes sanguinolentas.
Os olhos ficam com as pálpebras semicerradas, um pouco inchadas, e, as vezes, purgando.
A autópsia revela intestino inflamado, com parede avermelhada,e , as vezes, com sangue.
Manchas esbranquiçadas podem estar espalhadas pela parede intestinal.
Controle da doença: Muita higiene, evitar umidade.
Medicamentos indicados: Vitasol Coccidex, usar por no mínimo 5 dias, ou até o desaparecimento dos
sintoma, ou medicamentos a base de sulfa.
Profilaxia: Limpeza diária das gaiolas. Evitar que pardais e outros pássaros comuns em liberdade sujem nas
gaiolas ou na comida.
MALÁRIA OU PLASMODIOSE:
É transmitida por mosquito. Agente causador Plasmodium praecox ( existem outras espécies do mesmo
gênero). A malária dos pássaros é produzida por agentes muito parecidos com a do homem, mas não há
contaminação, nem de um nem de outro.
Sintomas: A ave fica arrepiada, febril, não se alimenta, os olhos ficam semicerrados e ela, freqüentemente,
tem dificuldade de respirar. (a toxiplasmose possui sintomas semelhantes).
Controle da doença: Em aves já doentes deve-se ministrar cloridrato de quinina, na dosagem de 1,5 miligrama
ao dia. Prepara-se uma solução de 2% e dão-se, em duas vezes, cinco gotas por vez.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
COLIBACILIOSE: É de difícil diagnóstico em vida. somente um exame feito na autópsia pode detectá-lo. Pode ser confundida
com cólera, quando o pássaro morre em pouco tempo.
Controle da doença: higiene das instalações e imediata remoção do pássaro doente.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
PARATIFO:
Agente causador: Salmonella typhimurium ( podem ocorrer outras espécies, excluindo-se a S. pullorum e a S.
gallinarum).
Sintomas: Os pássaros ficam "encorujados" e apresentam fezes sanguinolentas. A doença é fatal, na maioria
dos casos.
Controle da doença: Eliminar o pássaro doente e desinfetar muito bem o local.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
CÓLERA:
Agente causador: Pasteurella avicida.
Sintomas: Os pássaros ficam enfraquecidos, as fezes ficam muito moles, sanguinolentas de coloração
amarelada.
A autópsia revela coração com secreção líquida turvas e sinais de sangue, pulmões vermelhos, intestinos
também vermelhos e sanguinolentos, fígado com lesões de cor acinzentada.
A doença se propaga pelas secreções produzidas na boca e nariz.
Controle da doença. Usar medicamento a base de Sulfa ( sulfatiazol, sulfametazina etc.)
Medicamentos modernos indicados: Neo-sulmetina SM, que é uma associação de sulfaquinoxalina e
neomicina.
Põem-se dez gotas no bebedouro durante três dias. Descansa-se dois dias e repete-se o tratamento.
Avemetasina, que é uma associação de sulfaquinoxalina e sulfametasina.
É preparada com 2,5 ml do para um litro de água. Adiciona-se uma colherinha de café de bicarbonato de
sódio.
Existem outros medicamentos como o Statyl, Averol, Tique-Taque, Averex, Avitrin antibiótico etc.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
CORIZA:
Agente causador: Hemophilus gallinarum (forma aguda). Corpusculo cocobaciliforme (forma lenta). As duas
vêem associadas.
Sintomas: Secreção aquosa nos olhos e narinas.
Com a evolução da doença, as narinas ficam completamente obstruídas. Os olhos, em virtude da infecção,
ficam inflamados e a ave perde a visão.
Ocorrência: Em locais sujeitos a ventos frios e lugares úmidos.
Controle da doença: É recomendado somente no início. Usar Argirol a 10% para pingar nos olhos. Misturar
na comida Sulfatiazol a 1% durante cindo dias.
Fonte: Como criar curiós e bicudos com sucesso - José Mitidieri.
ASPERGILOSE:
Agente causador: Aspergillus fumigatus ( e diversos fungos do mesmo gênero).
Há possibilidade de serem infectados as vias respiratórias, os olhos e a pele.
Sintomas: Quando a infecção se dá nas vias respiratórias ( pulmão), o pássaro respira mal, emagrece e morre.
Controle da doença: O tratamento consiste somente na prevenção. Evitar alimentos estragados e mofados e a
umidade.
Quando a infecção ocorre nos olhos, percebe-se que estes ficam irritados e lacrimejantes. A aspergilose não
deve ser confundida com coriza e a difteria.
A infecção cutânea provoca perda das penas, que se quebram facilmente. Controle da doença: É feita com rigorosa higiene em locais bem arejados e ventilados.
ALIMENTAÇÃO DE NINHADAS
INTRODUÇÃO
A alimentação é sem dúvida o maior determinante na reprodução dos Curiós, a sua adequação e quantificação
dos nutrientes, (fator indispensável ao sucesso de cria das ninhadas) sofrem muitas restrições, pois depende da
palatabilidade dos seus componentes, e de uma constituição física adequada, visando uma melhor aceitação
(seletividade) por parte das matrizes. São grandes as dificuldades que enfrentamos para nutrir
convenientemente as matrizes, disponibilizando “O Melhor” ao nosso alcance. Um maior rendimento no trato
com as ninhadas dependem não apenas de uma correta formulação, mas também de sua estrutura física e da
aceitação pelo pássaro quanto a palatabilidade, salientamos ainda que tal aceitação não é generalizada, sendo
que determinada matriz aceita e outra não, sendo necessário o fornecimento de um cardápio variado e se
possível personalizado o que em função do número de matrizes se torna inviável atender as preferências
individuais de cada uma. Frente a estas questões, cabe-nos perguntar:
1. Qual a melhor alimentação para cria das ninhadas?
2. Quais os alimentos que melhor atendem a seletividade e palatabilidade alimentar das matrizes de Curió?
3. Quais os alimentos que propiciam o melhor rendimento (ganho de peso) no crescimento das ninhadas?
4. Quais as quantidades de Nutrientes que devemos ministrar durante todo o processo de cria das ninhadas?
5. Qual a formulação ideal? Seletiva, Qualitativa e Quantitativa.
Não temos ainda as respostas definitivas para estas questões, nem sabemos se um dia será possível a
formulação de uma Super Ração capaz de atender satisfatoriamente a todos estes aspectos nutricionais dos
granívoros, porem de uma coisa temos certeza, só encontraremos as respostas que necessitamos, mediante o
desenvolvimento de Pesquisas Práticas Experimentais, desenvolvidas dentro dos criadouros, testando
formulações e aferindo resultados. Este é o princípio que deu origem, sustentação e método, ao trabalho de
investigação que ora apresentamos.
RESUMO
MÉTODO
Buscando estabelecer a nutrição ideal das matrizes em regime de cria, selecionamos 05 (Cinco) matrizes
dotadas do perfil “Ideal”, ou seja, Matrizes Criadeiras portadoras de ampla seletividade alimentar (mistura de
grãos, farinhadas e larvas de Tenébrio Molitor) às quais passamos a ministrar uma dieta alimentar a partir do
primeiro dia de nascimento dos filhotes. Foi fornecido 05 (cinco) tipos diferentes de Farinhadas, sendo 04
(quatro) disponíveis no mercado e 01 (uma) formulada no criadouro, as quantidades servidas foram
satisfatórias e de conformidade com as recomendações dos fabricantes no caso das comerciais e, proporções
idênticas na formulada no criadouro. Foi ainda servido a todas as 05 (cinco) matrizes uma mistura básica de
sementes contendo 60% de alpiste e 40% de painço sendo 10% do verde, 10% do preto, 10% do alemão e
10% do português. A mistura de grãos foi ministrada a todas as cinco matrizes indistintamente, sendo que as
Farinhadas – “A” “B” “C” “D” e “E” foram fornecidas individualmente a cada matriz sendo que a Matriz n°
01 recebeu a farinhada “A” a n° 02 a “B” e assim sucessivamente até a matriz de n° 05, o processo foi
mantido durante toda a Vida “Ninhega” ou seja 13 dias quando ocorreu a saída dos ninhos pelos filhotes.
Foi efetuado acompanhamento fotográfico diário de cada ninhada como forma documental do
desenvolvimento. Procedeu-se a pesagem individual de cada filhote, e da ninhada (dois indivíduos) em
balança eletrônica de precisão de centésimos do grama, para determinar o ganho de peso de cada ninhada e
aferir a eficiência de cada Farinhada, todos os dados de pesagem foram anotados em fichas individuais por
ninhada/farinhada. Todas as matrizes receberam diariamente 50ml de água filtrada contendo 03 (três) gotas de
Suplemento Vitamínico com Aminoácidos. Buscando a comparação do ganho de peso entre as 04 (quatro) ninhadas distintas mediante o emprego de cada
farinhada, passamos a alimentar a 5ª ninhada (como prova comparativa do ganho de peso) com farinhada
preparada no criadouro mediante formulação caseira e o fornecimento de larvas de Tenébrio Molitor.
Formulação da Farinhada Caseira
- 01 gema de ovo de galinha cosida por 25 minutos e passada em peneira fina.
- 02 colheres das de sopa de Super Top-Life da alcon em pó.
- 01 colher de sopa de Milharina Quaker (flocos de milho pré-cozido).
- 01 colher de chá de Carbonato de Cálcio (casca de ovo de galinha moída de cor branca).
- ½ colher de café de Propionato de Cálcio.
Larvas de Tenébrio Molitor Hidratadas
As larvas foram selecionadas com tamanho máximo de 15mm e alimentadas durante o período com a
seguinte mistura:
Farelo de trigo, farelo de aveia, Super Toplife em pó, um pouco de Cálcio em pó e gema de ovo cozida
peneirada e desidratada. Separadas de véspera na quantidade de 1.60g as larvas foram usadas em duas
refeições diárias de 0.80g. Foram colocadas de véspera para passarem a noite em vasilhame de vidro tipo
Pirex contendo apenas um guardanapo de papel absorvente umedecido em uma solução de VITA GOLD
POTENCIADO (Laboratório Tortuga) e água na proporção de 20 gotas para 50ml de água efetuando-se a
completa hidratação das larvas que foram servidas à matriz de n° 05 a partir do nascimento dos filhotes.
ÁGUA
Todas as cinco matrizes receberam 50ml diários de água filtrada desprovidas de quaisquer aditivos durante os
13 dias da pesquisa.
Anelamento dos Filhotes – Gilson Ferreira Barbosa
Introdução
Certa feita um grupo de criadores discutiam qual seria o melhor momento para procederem ao anelamento
dos seus filhotes, no calor das discussões que a cada momento se acirrava com a presença de um novo
participante que ao entrar no meio da discussão expunha os mesmos argumentos sustentados pelos anteriores
e se punha a detalhar vantagens e desvantagens quando alguns de ânimos exaltados já praticamente gritavam
quando foram todos interrompidos por um grande “Mestre” que a todos escutava sem se perturbar, e disse: Os
filhotes não seu meus? Responderam São, portanto eu anelo no dia que eu quiser e está acabada a discussão.
No que todos obedeceram.
Esta pequena história nos mostra que cada criador tem os seus próprios motivos e métodos para procederem
ao anelamento dos filhotes, acreditam todos que estão fazendo o correto, o melhor, no entanto observamos a
inexistência de unanimidade no emprego dos métodos que nem sempre são os melhores, daí o grande
interesse sobre este importante tema que é o anelamento.
O Anelamento, Quando e Porque.
Costumo proceder ao anelamento dos filhotes ainda em vida ninhenga buscando com tal procedimento evitar
o stress da captura e possíveis traumas no tarso que inevitavelmente ocorrerá após a saída dos mesmos do
ninho. A vida ninhenga como todos sabem é de 13 dias no caso do curió, portanto devemos escolher o diamais adequado entre estes, para proceder ao anelamento de forma eficiente e sem traumas ou conseqüências.
Costumo proceder da seguinte maneira:
1. Elimino os quatro primeiros dias tendo em vista que os filhotes ainda são muito pequenos, e requerem um
manuseio muito delicado, as anilhas ficam muito grandes no seu tarso chamando com muita facilidade a
atenção da fêmea que poderá retirá-las provocando um sério acidente, quando não os atira fora do ninho.
Ainda poderá acontecer à saída da anilha por simples ação da gravidade, e só daremos conta do problema no
13° dia quando ocorrer à saída natural do ninho.
2. Elimino os cinco últimos dias tendo em vista dois aspectos:
• No primeiro aspecto os filhotes já se encontram com os olhos abertos e tendo uma visão antecipada do
mundo que o cercam ficarão assustados e inquietos por já terem a capacidade de assimilar possíveis
interferências que ameacem a sua segurança no interior do ninho.
• No segundo aspecto se o anelamento for efetuado a partir do 10° dia fatalmente os filhotes recusarão
permanecerem no ninho, esta intervenção provocará a saída precoce dos filhotes ainda emplumes podendo
provocar a sua morte.
3. Nos restaram apenas quatro dias ou sejam: 5°; 6°; 7°; 8°, que não apresentam maiores problemas no
entanto podemos argumentar que:
• Por usarmos anilhas com diâmetro de 2.5 mm preferimos o 5° dia ou 6°no máximo.
• Por usarmos anilhas 2.8 mm preferimos o 7° dia ou o 8° quando o filhote embora iniciando o processo de
abertura dos olhos ainda não o fez totalmente e com certeza estará mais desenvolvido para suportar a
manipulação.
4. Salientamos ainda a existência de uma maior ou menor capacidade por parte da fêmea em aceitar um corpo
estranho preso nas pernas dos seus filhotes. Este é um problema muito sério que merece por parte do criador
uma atenção toda especial independentemente do dia em que se procedeu ao anelamento, muitas
recomendações e práticas outras são postas em evidência para resolver ou minimizar o problema:
• Pessoalmente anelo os filhotes no 8° dia ao entardecer após remover o brilho das anilhas com um pouco de
fulgem que pego na chaminé da churrasqueira, tal procedimento evita que o brilho da anilha chame a atenção
da fêmea e, como já começa a escurecer a fêmea logo se empoleira para dormir e os filhotes buscam
acomodar-se no ninho escondendo totalmente as anilhas. No dia seguinte a fêmea não lembra de mais nada e
só se preocupa em encher os papos que amanhecem vazios e os tornam esfomeados. Desta forma, não tenho a
relatar um só caso de rejeição por parte das fêmeas.
• Outra prática bastante comum é a de proceder ao anelamento no 7° ou 8° dias pela manhã tendo em vista
que se ocorrer rejeição teremos todo o dia para resolver o problema, saliento ainda que neste sistema também
se acerca de cuidados quanto ao brilho das anilhas. Esta forma de proceder também é muito segura.
Acreditando ter esgotado o assunto, ou pelo menos os seus aspectos mais importantes, levei em conta que o
Criador conhece o processo de por o anel, que é muito simples:
1. Seguramos o filhote com a mão esquerda e selecionamos com os dedos polegar, indicador e anular da
mesma mão o pé que ira receber o anel.
2. Agrupamos os três dedos dianteiros com o uso de vaselina sólida para que fiquem estirados e unidos, aí
introduzimos o anel até atingirmos a articulação com a mão direita.
3. Dobramos o dedo traseiro para alinharmos com o tarso e efetuando movimentos circulares na anilha
ultrapassamos a articulação, ai soltamos o dedo traseiro e levamos a anilha até junto do pé. Caso tenham surgido dúvidas coloco-me a disposição de todos no sentido de esclarecê-las.
ASPECTOS DA CRIAÇÃO Dr.Gilson Ferreira Barbosa
INTRODUÇÃO:
As instalações do criadouro ficaram prontas, tudo estar nos seus devidos lugares, opções por este ou aquele
tipo de prateleiras, gaiolas com pintura eletrostática, sonorização, escolha de equipamentos, Timer etc. Tudo
em ordem é chegado o momento mais importante. A hora da aquisição das matrizes. Todos nós gostaríamos
de adquirir as melhores matrizes e que elas nos proporcionassem logo em seguida excelentes ninhadas para
que todo o nosso esforço fosse compensado não é??? O quanto seria bom ... Mas não é desta forma que a
"Banda Toca" ou melhor "Que o Curió Reproduz" as armadilhas encontram-se espalhadas por todas as partes
e, não seria agora que estaríamos livres delas, portanto, listei alguns procedimentos que não devem ser
prescindidos em nenhuma hipótese, mesmo que você queira não deve se enganar é, às vezes a gente tem
destas bobagens e tentamos enganar a nós mesmos achando que não pode ser, que não vai acontecer com a
gente e facilitamos, “’aí o Bicho Pega".
PROCEDIMENTOS PARA FORMAÇÃO DO PLANTEL CRIAÇÃO DOMÉSTICA DOS CURIÓS:
1. O primeiro passo é definir qual o tipo de dialeto (cantoria) você pretendera ensinar, e o estilo da sua
criação, pois o sucesso canoro dos futuros filhotes dependerá muito das opções que você terá de fazer agora,
quanto à genética do plantel no tocante a canto longo, canto curto, temperamento (Fibra), repetição etc. É
neste momento que será determinado o futuro da sua criação, e a garantia dos investimentos. "Lembre-se que
não se tira leite de pedras".
2. Feitas às definições, você não deve adquirir em nenhuma circunstância, nem mesmo por doação pássaros
sem comprovação testemunhal e documental de procedência. A documentação legal deve estar impecável, a
numeração do anel no tarso do pássaro deve ser minuciosamente conferida em todos os seus caracteres não
restando dúvidas quanto à clareza do seu CTP que deve Ter todos os campos preenchidos e não conter
rasuras.
3. Procure fazer contato com criadores previamente selecionados por você, e que atendam as suas definições,
para agendar uma visita ao seu criadouro com vistas à aquisição de filhotes fêmeas. No dia da visita você
deve fazer-se acompanhar de preferência de um assessor, criador mais experiente que conheça o plantel ora
visitado, e que seja da sua confiança, caso contrario contará apenas com a sua intuição e com as sugestões do
criador visitado que poderá ajuda-lo a escolher. Em nenhuma circunstância adquira fêmeas com mais de seis
meses o ideal seria três meses, para que façam a muda de ninho na casa nova, ou seja, no seu criadouro.
Lembre-se a padreação dos pássaros a adquirir é o maior determinante da escolha, vá já sabendo o que quer,
não se deixe levar por pechinchas ou oportunidades imperdíveis, só compre filhotes com três meses
procedentes de pais que atendam aos seus critérios e definições.
4. Repita a visita a um maior número de criadores, pois sendo assim terá maior possibilidade de escolha e
conseqüentemente poderá decidir por pássaros que atendam as definições com preços mais acessíveis. Um
plantel bem diversificado quanto a linhagens tem muitas vantagens para quem inicia, garantindo uma maior
possibilidade de sucesso em curto prazo. As definições para fixação de caracteres desejáveis devem ficar para
mais tarde quando a criação já estiver em pleno estabelecimento e você já conhecer o potencial genético de
cada fêmea e a linhagem a qual ela pertence. Ao passar do tempo, você irá adquirindo o conhecimento do seu
plantel e ai sim, poderá efetuar novas seleções em cima desta ou daquela linhagem com muito mais
segurança, buscando o aprimoramento genético. Acredito que a aquisição de oito fêmeas, duas em cada
criadouro seja o ideal para formação do plantel que necessitará apenas de um padreador.
5. Os pássaros adquiridos devem possuir atestado de sanidade animal assinado por medico Veterinário, se forem viajar devem ainda possuir GTA - Guias de Transporte Animal para silvestres emitidas pelos Órgãos
competentes ou Veterinários credenciados para tal fim em talonário próprio fornecido pelo Ministério da
Agricultura.
6. Ao chegarem ao criadouro, inicia-se um processo de quarentena com as aves separadas em gaiolas de
arame com pintura eletrostática de fundo gradeado e bandejas revestidas com papel, que será substituído de
dois em dois dias. Como as aves possuem aproximadamente três meses e é bem possível que ao fim da
quarentena já estejam em processo de muda de ninho iniciamos ai ainda na quarentena os preparativos para a
muda que se aproxima.
Cuidados importantes a levar em conta:
1. O Criadouro deve ficar perto de você de preferência aonde você passe a maior parte do tempo, você
tem que acompanhar a evolução das fêmeas a todo instante. Nesta fase o sossegado é fundamental, a
princípio só você deve entrar no criadouro, com o passar do tempo (plena reprodução) outras pessoas
também poderão.
2. A Iluminação nas gaiolas deverá ser a natural durante o dia com sol nascente de preferência, o sol é
fundamental, mas não deverá bater nas gaiolas durante um período muito prolongado, a ventilação
devera arejar o ambiente, contudo sem formação de corrente de ar nem excesso de umidade, o ar
deverá estar sempre renovado. As aberturas deverão ser teladas para impedir a entrada de insetos.
3. As Gaiolas para reprodução do Curió devem ser específicas para tal fim, o espaçamento entre as faces
dos arames (envaretamento) não devem ultrapassar 12 mm sobre o risco de fuga dos filhotes. As
gaiolas de criação deverão possuir as seguintes dimensões: 32 cm de altura 30 cm de largura e 58 cm
de comprimento podendo variar um pouco conforme o fabricante. Deverão possuir divisórias
removíveis no meio, grade e bandeja removíveis no fundo.
4. Os Ninhos são muito importantes, deverão possuir suporte de arame com diâmetro de 8.0 cm e
receberem revestimento interno em capa de bucha vegetal de textura fina bem delgada apresentando
certa transparência capas de se visualizar os ovos a uma simples olhada por baixo dos mesmos, as
bordas deverão ser aparadas com tesoura rente ao aro de arame que forma a borda superior do ninho,
não deve fixar a forração de bucha ao suporte a forração deve ficar solta sofrendo apenas pressão com
os dedos para moldá-la ao suporte. Ficarão estocados em local arejado aguardando o momento de
entrarem em cena.
5. As Capas para as gaiolas deverão ser construídas em tecido fino de cor branca não transparente tipo
Percal, Popeline etc. Possuirão dois zíperes (fecho éclair) na frente que abrindo de baixo para cima
possibilitará a abertura de toda à frente da gaiola que será jogada por cima da mesma permanecendo
com a frente aberta durante todo o tempo salvo exceções. Poderão ainda possuir velcron no lugar do
zíper e possuirão aberturas com tampa com velcron nas cabeceiras para propiciar a passagem do
padreador durante a corte e cópula. A alça superior deverá possuir abertura para sua manipulação. É
fato controverso entre os criadores o uso da capa, mas, eu não abro mão e recomendo tendo em vista
os resultados benéficos e psicológicos que as mesmas propiciam aos Curiós. Deverão ser substituídas
imediatamente por outras durante o processo de lavagem, o que ocorrerá logo após a estação de cria.
Tal procedimento deverá ser executado por etapas.
6. Disposição das gaiolas nas prateleiras para a prática da poligamia, as gaiolas deverão estar dispostas
nas prateleiras observando-se o afastamento de 35 cm entre elas, para que se faça o encaixe da gaiola
do macho entre duas gaiolas de criação. Utilizamos para facilitar a passagem do padreador no
momento da cópula, placa de PVC, papelão, eucatex etc. removível como elemento de separação entre
as gaiolas do padreador e a fêmea com os passadores abertos. Os filhotes destinados ao aprendizado
de dialetos específicos que por ventura estejam nas prateleiras em regime de cria não poderão ouvir o
canto dos padreadores. Ler os artigo Vetorização de canto em filhotes & Poligamia.
7. O Manejo, para reprodução dos Curiós (Oryzoborus a. angolensis). As gaiolas das fêmeas e machos
deverão dispor-se de tal forma que aproveitem ao máximo à luminosidade do ambiente e não
possibilitem a visualização entre eles. 8. Alimentação Mistura de Sementes. Logo após a muda anual de inverno (primeira muda após a muda
de ninho) devem ser servidas as fêmeas uma mistura de sementes composta de 50% de alpiste, 50% de
painço sendo 20% do verde, 10% do preto, 10% do vermelho, 10% do alvo. Sementes estas
maquinadas para remoção de impurezas, e da melhor qualidade, o que se verifica pela coloração
brilhante das mesmas, e ausência de pó oriundo da ação de pragas tipo gorgulho, caruncho etc.
Resumindo coloca-se 100 sementes de cada lote que dispomos nos nossos fornecedores para germinar
em algodão embebido em água a melhor amostra é a que apresentar o maior número de sementes
germinadas, esta é a semente que devemos comprar.
Fornecemos todas as manhãs um pequeno comedouro tipo porta ovo ou similar repleto da seguinte
mistura:
01 xícara de cafezinho de Super Top-Life moído
1/2 xícara de cafezinho de Milharina pré-cozida
02 duas gemas cozidas de ovos de galinha, passadas na peneira fina.
Observação: misturar os componentes e servir diariamente pela manhã, não devemos guardar restos e
remover diariamente caso não comam. Não acrescentar mais nada a farinhada. Em nenhuma hipótese
forneça: Açúcar, sal, leite de qualquer espécie, mel, pólen, guaraná em pó, ginsengue, gotas de vitaminas
inclusive vitamina E só no caso de carência comprovada.
Ministrar a alimentação descrita até as fêmeas atingirem a maturidade sexual que deve acontecer por volta
de um ano de vida com raras exceções.
Fonte: Dr.Gilson Ferreira Barbosa
PROBLEMAS DURANTE A REPRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. A ANATOMIA E FECUNDAÇÃO DO OVO
3. O OVIDUTO
4. A RETENÇÃO DO OVO
5. CÓPULA E A PROSTRAÇÃO
6. A INDUÇÃO DA POSTURA
7. TIPOS DE OVOS
INTRODUÇÃO
Estamos em plena estação de cria dos nossos pássaros e comumente nos defrontamos com uma vasta
gama de dificuldades, especialmente aqueles criadores menos experientes. Dentre as dificuldades mais
freqüentes que iremos enfrentar esta a Retenção de Postura praticada por algumas matrizes constituindose no maior problema enfrentado, pois via de regra se não for conduzido com competência e de imediato
corre-se o risco de perdermos uma matriz excepcional. Todo criador de pássaros passará um dia por esta
situação, portando é indispensável que se adquira previamente os conhecimentos mínimos e
indispensáveis para a solução do problema. O conhecimento da formação do ovo bem como sua postura é
indispensável, pois com certeza irá ajudá-lo na solução da retenção de postura.
ANATOMIA E FECUNDAÇÃO DO OVO
Pretendemos esclarecer de forma simples e sucinta, e em linguagem clara, os motivos que originam a
retenção do ovo por determinada matriz dando conhecimento das causas que impedem a postura sem a
ajuda externa do criador. Nosso objetivo é dotar o criador do conhecimento do problema para poder interferi de forma competente, no entanto faz-se necessário o conhecimento de alguns aspectos
anatômicos e fisiológicos do sistema reprodutor das fêmeas, bem como do ovo.
Em toda a vida animal a reprodução se processa através do ovo, sendo que no caso das aves o ovo
apresenta peculiaridades próprias, dentre elas o seu tamanho, que inclusive supera em muito o ovo dos
mamíferos, este fato deve-se aos ovos das aves conterem reservas alimentares que serão usadas pelo
embrião durante o seu desenvolvimento até a sua completa formação, que compreende o momento da
postura até a eclosão, já que este desenvolvimento se processa fora do corpo da ave.
O ovo se desenvolve no ovário do pássaro a partir da célula reprodutora chamada óvulo que é envolvido
pelo folículo que se prende ao ovário por um pedículo. Para facilitar o entendimento imagine um cacho de
uvas em que os talos são os pedículos e as uvas os folículos contendo o óvulo.
No ovário encontram-se vários óvulos que se desenvolvem no momento em que as fêmeas atingem a
maturidade sexual e “APRONTAM” Neste momento inicia-se a Solicitação de Cópula por parte da fêmea
que se coloca em posição característica para que o macho efetue a monta e a fertilize, logo após a Cópula
as fêmeas entram em “Tremulação da Plumagem” neste momento ocorre o rompimento do folículo e o
ovo se desprende do ovário sendo recolhido pela trompa e fecundado na parte superior do oviduto daí a
necessidade da tremulação das asas por parte das fêmeas. Uma única célula masculina fecunda todas as
células femininas a união destas células causam a fecundação e em seguida o desenvolvimento do
embrião. Baseado no exposto recomendamos apenas duas cópulas com intervalo de oito horas entre elas
como sendo mais que suficiente para uma fertilização segura. A célula fecundada logo começa a se
dividir, muitas divisões ocorrem Andes do ovo ser posto. Do momento da fecundação ocorrida no oviduto
superior, até a formação da casca no oviduto inferior, o ovo percorre todo o oviduto em aproximadamente
vinte e quatro horas é neste percurso que ocorrem os problemas de retenção do ovo.
OVIDUTO
Após a fecundação no oviduto superior, os ovos em número de dois ou três, (caso do curió), iniciam uma
corrida pelo pavilhão do oviduto para se processar a completa formação do ovo, como se fosse uma linha
de montagem. À medida que a gema vai sendo impelida através do oviduto vai recebendo as diversas
camadas de clara em torno da gema até chegar no oviduto inferior para receber a casca composta de
Carbonato de Cálcio, todo o processo é concluído em no máximo vinte e quatro horas para a postura do
primeiro ovo. Caso esta previsão não se concretize, providências imediatas se fazem necessárias no intuito
de promover a expulsão do ovo em questão.
RETENÇÃO DO OVO
No momento da fecundação o ovo tem a forma de uma esfera, e desloca-se com muita facilidade pelo
oviduto, à medida que vai recebendo seus componentes tais como:
Gema, Clara, Membranas e Casca sofre gradualmente uma transformação da forma esferoidal do início,
para a forma ovóide que nós conhecemos dotada de duas extremidades ou pólos que lhes confere uma
estrutura bastante resistente e anatomia escorregadia resultante das tensões exercidas pelo oviduto durante
a sua expulsão em direção ao orifício exterior de saída. As extremidades ou pólos do ovo estão dispostas
segundo o processo de expulsão submetido pelo oviduto, sendo uma extremidade pontuda e a outra
rombuda, a pontuda denominaremos de vértice e a rombuda de coroa do ovo. Durante o deslocamento,
mediante a aplicação de tensões oriundas da constrição do oviduto conforme Ilustração-01 aonde o ovo é
empurrado em direção ao orifício de saída aonde podemos ver as contrações do oviduto para expulsa-lo,
nesta fase o ovo já se encontra completamente formado, sendo que só no final do oviduto receberá a casca
Calcária.
Podemos ver o ovo da esquerda completamente formado no interior do oviduto, nesta fase ainda não
recebeu a casca calcária, o ovo do centro representa o deslocamento do ovo da esquerda que está sendo
empurrado pelas paredes do oviduto mediante um sistema de músculos constritores que exercem pressão
“MONO POLAR” sobre o vértice do ovo, esta pressão produz o deslocamento do mesmo no interior do oviduto até alcançar o orifício de saída situado na cloaca.O ovo da direita mostra que o oviduto continua
exercendo esforços de constrição pela redução interna do conduto, resultando em contrações que impelem
o ovo para a parte final do oviduto aonde receberá a casca calcária e em seguida será expelido para o
exterior resultando na postura.
Comumente os criadores de curiós costumam dizer que o ovo atravessou ou encontra-se atravessado, já
percebemos pelo o que, até agora foi demonstrado, que tal afirmação não procede, não tem como o ovo
atravessar no oviduto. A retenção ocorre quando os músculos constritores exercem pressão “BIPOLAR”,
ou seja, a mesma pressão que é exercida no vértice para deslocá-lo em determinado sentido é também
exercida na coroa produzindo o mesmo deslocamento só que em sentido contrário, logo, uma força anula
a outra não produzindo deslocamento algum. Podemos visualizar os efeitos da pressão bipolar dos
músculos constritores na Ilustração - 02 bem como a retenção do ovo.
Consideramos ainda pela freqüência que ocorre o caso em que, a deficiência de cálcio na alimentação, ou
mesmo a precocidade sexual de algumas fêmeas muito jovens bem como fêmeas em fim de vida
produtiva (matriz velha) propiciam a formação de “OVO MOLE” ou seja, a casca do ovo não endurece
durante o processo de sua formação não oferecendo reação ao esforço de constrição, em conseqüência não
há o deslocamento natural, este fato e originado pela “PRESSÃO CENTRADA” que o oviduto exerce
sobre o “OVO DE CASCA MOLE” que o deforma, impedindo o seu deslocamento conforme observamos
na Ilustração-03.
CÓPULA E PROSTRAÇÃO
De alguma forma todos os criadores de Curiós enfrentarão problemas relacionados à postura de ovos por
parte de suas matrizes, em última estância enfrentarão situações de dúvida em relação à cronologia que
envolve o período que vai desde a cópula até a postura, via de regra este período varia provocando
incertezas quanto ao momento da postura, quando devemos interferir e como fazer esta interferência. O
criador de Curiós precisa a princípio adquirir conhecimentos mínimos do que está acontecendo no interior
do sistema reprodutor enquanto observa externamente o comportamento e sintomas apresentados pela
fêmea, este relacionamento entre o observado externamente (sintomas) com o interno oculto é
fundamental para uma tomada de posição frente a uma retenção de ovo por parte da fêmea.
Antes de descrever o método pelo qual o criador fará a intervenção, julgo indispensável à obtenção de um
diagnóstico do problema com extrema precisão, para tanto o criador em espacial os principiantes precisam
adquirir os conhecimentos necessários a produção do “Diagnóstico Diferencial” e comparativo com
situações de normalidade descritas a seguir.
Durante o mês de agosto a início de setembro as fêmeas de Curió iniciam a construção do ninho (mesmo
que seja simbólica, mediante fornecimento de pequenas raízes), tal comportamento nas fêmeas novas
indicam o amadurecimento sexual, e nas adultas o início do “APRONTAMENTO”. Paralelamente,
transformações internas se processam para que se possa observem tais comportamentos externos. Neste
momento, ocorre internamente o amadurecimento do óvulo, a cápsula ovária (folículo) presa ao ovário
rompe-se e o óvulo cai na trompa (primeira parte do oviduto aonde se processará o seu encontro com os
espermatozóides.
Externamente verificamos a conclusão do ninho por parte da fêmea e ela começa a solicitar a Cópula, esta
solicitação ocorre sempre que a fêmea escuta o Cortejador cantar (pode ser eletrônico) ou na presença de
um curió ou mesmo do tratador. É o momento de efetuar a cópula (este comportamento se verifica no
máximo durante 72 (setenta e duas horas), ou seja, 03 (três) dias, em algumas fêmeas dura apenas 24
(vinte e quatro) Horas, e em alguns casos raros não chega se quer a ser notado) sendo que recomendo
efetuar 02 (duas) cópulas no máximo, sendo uma pela manhã e a última no fim da tarde do mesmo dia,
não aconselhamos deixar o curió cruzar várias vezes por ser tal prática contraproducente e desnecessária.
Neste momento ocorre internamente a queda do ovo na Cavidade Geral (Trompa) aonde se processará a fecundação do óvulo por apenas um único espermatozóide (o mais vigoroso que chegar primeiro ao
óvulo) colocado pelo macho na cloaca da fêmea, e numa maratona deslocam-se subindo o oviduto para
atingir o óvulo e fecunda-lo, estes são impulsionados pela Tremulação da Plumagem, que nada mais é que
o elemento propulsor dos espermatozóides que sobem pelo oviduto até atingir o óvulo e fecunda-lo. Ao
penetrar no óvulo este se recobre de uma película que impede a entrada de outros e, inicia-se a fecundação
interna com o surgimento do blastoderma ou núcleo de segmentação que se divide em dois, quatro, oito,
16 partes e assim por diante iniciando-se desta forma a vida embrionária. O ovo é então impelido para o
exterior mediante os esquemas das Ilustrações 01, 02, e 03.
Neste momento externamente observamos ao olhar a fêmea de frente um certo volume no “oveiro” é a
presença do ovo que será expelido para o exterior através do orifício anal. (Posto o ovo, ele manterá as
suas faculdades germinativas do blastoderma por algum tempo, já obtive bom resultado até com 10 (dez)
dias, devemos vira-los diariamente e mantê-los a baixa temperatura (22°C) com umidade controlada).
Geralmente a postura ocorrerá sem problemas nas próximas 24 (vinte e quatro) horas e pela manhã, caso
não ocorra, e a fêmea não apresente acentuado sintoma de prostração, não temos com que nos preocupar,
tristeza moderada é normal, a postura ocorrerá até com 48 (quarenta e oito) horas (observar ilustração-01)
caso contrário, surgirá fatalmente os sintomas de Prostração que se nada for feito por parte do criador
evoluirá para uma Pré Coma, seguida de Coma e Óbito.
Dois casos distintos de “Retenção de Ovo” tem sido observados e estudados, na Pressão Bipolar e na
Pressão Centrada (ovo de casca mole) o criador poderá lançar mão da técnica conhecida como Método da
Impulsão Externa, para indução da postura que descreveremos a seguir.
INDUÇÃO DA POSTURA
MÉTODO DA IMPULSÃO EXTERNA
Decorridas 24 horas da cópula ou 72 horas como limite máximo, cabe-nos observar se a fêmea apresenta
tristeza acentuada, geralmente acompanhada de respiração ofegante, plumagem grossa (embolada), e se
estiver sobre o fundo da gaiola não reagindo a ser colhida com a mão, em caso afirmativo, trata-se de caso
clássico de Retenção de Ovo.
Este diagnóstico não falha. Os sintomas poderão ocorrer na postura do primeiro ovo, no entanto temos
verificado o problema também na postura do segundo (Caso da casca mole é mais freqüente no segundo
ovo). Ocorre ainda na postura de um só ovo que pode ser mole, ou, duro avantajado.
Constatado o quadro descrito a cima colocamos imediatamente em prática o método da Impulsão Externa
que consiste no seguinte.
1° Passo
Colhemos a Curiôa cuidadosamente com a mão direita (devemo-nos acercar de todos os cuidados para
que a enferma não se debata nem alce vôo de nossas mãos) colocamos de costas sobre a palma da nossa
mão esquerda de forma que o dedo médio faça o apoio nas costas e com o dedo indicador e anular da
mesma mão prendam suas asas garantindo-nos uma boa contenção. (se não dispor desta habilidade
manual solicite ajuda a terceiros).
2° Passo
Com a mão direita livre, utilize as extremidades dos dedos indicador e anular para localizar o osso externo
do peito “Quilha” e, deslocando-o em direção ao anus encontramos a cavidade abdominal logo abaixo das
costelas, esta parte da ave é desprovida de ossos e suavemente deslocamos os dedos ligeiramente abertos
sobre os intestinos buscando manter sempre a simetria do abdômen em relação a linha definida pelo osso
externo, ai aplicamos nesta área leve pressão em direção ao orifício anal, podemos mediante a
sensibilidade das extremidades do dedo localizar o ovo por apalpação e determinar quantos são e a
condição de casca se mole ou dura.
Efetuamos mediante a constatação por apalpação com as extremidades dos dedos movimentos lineares
dotados de leve pressão que vão do osso externo até o local aonde se encontra alojado o ovo. Ao sentir o ovo sobre os dedos saberemos o grau de dificuldade para expulsa-los, pois, se a casca for mole a
dificuldade esta na constrição dos músculos do oviduto que deformando-o impedem-no de sair. Se a casca
for dura a dificuldade será pela pressão bi polar exercida pelos músculos constritores, logo que tenhamos
conhecimento da situação quanto ao tipo de casca procederemos de maneira diferenciada.
3° Passo.
Se o ovo possui casca mole podemos efetuar uma pressão maior com as pontas dos dedos indicador e
anular até encontrarmos a extremidade vértice do ovo, (procedendo desta forma não corremos o risco de
exercermos pressão sobre o ovo o que fatalmente o romperia) neste ponto efetuamos movimentos
delicados de pressão que irão estimular ou mesmo substituir as contrações e ajudar a impelir o ovo através
do oviduto até o orifício anal. Como podemos verificar o processo é demorado, então precisamos
intercalá-lo com instantes de descanso o que provoca muitas das vezes uma retomada das contrações por
parte da Curiôa e geralmente a postura ocorre durante o período de descanso. Caso contrário,
retomaremos as pressões anteriormente descritas, intercalando-as com períodos de descanso até que se
verifique o surgimento de um ponto branco que crescerá à medida que o método se desenvolve até o
surgimento de boa parte da coroa do ovo, neste momento mediante o uso de uma seringa dotada de agulha
grossa e sem ponta (agulha de uso bovino) efetuamos uma punção de todo o conteúdo do ovo e em
seguida puxamos a sua casca membranosa e vazia com a ajuda de uma pinça finalizando desta forma todo
o processo, a fêmea em dois dias estará totalmente recuperada, no entanto é recomendável colocá-la por
algumas horas em local aquecido para recuperar-se.
Se o ovo possui casca dura o processo é o mesmo, devemos apenas tomar o cuidado de não efetuar
pressão sobre o ovo e sim sobre a sua extremidade vértice em direção a sua saída, é necessário
tranqüilidade e concentração durante todo o processo que deve ser intercalado por descanso até atingirmos
o objetivo. A segurança do executor do método é fundamental, deve repousar no fato de ter adquirido
todos os conhecimentos necessários à prática do mesmo, pois não há lugar para insegurança ou vacilo,
iniciado o processo devemos ir até o fim.
Acreditamos que a divulgação do método descrito não se constitui novidade entre os criadores de pássaros
que já os praticam há décadas, no entanto o criador iniciante encontrará ao seu dispor as informações
necessárias e capazes de salvar a vida de várias fêmeas em reprodução.
tenho curio de 2 anos, depois q coloquei pra galar pela primeira vez ele comecou tipo encartuchar as penas por cima do bico apareceram esses cartucho e comecou anelar as penas do corpo, o q devo fazer, quais precaucoes devo tomar com meu curio?
ResponderExcluirBoa tarde, Sr.Ademar.
ResponderExcluirGostaria que o senhor me passasse mais detalhes sobre a prática de passear com o passarinho. Tenho dúvidas tipo:
1) o passeio é a pé ?
2) a gaiola deve estar encapada ?
3) em algum momento do passeio, devo pendurar a gaiola ou faço o caminho de volta, sem parar, até em casa ?
Obrigado.
Sds
Wilson
Amigo passeios fazem bem sim, o ideal é que seja a pé,o que você tem q ter cuidado são os locais pois curio e muito sistemático locais com muito barulho podem assustar seu passaro e voce sabe,curio quando cisma com uma coisa ate ele voltar da trabalho pois e isto leve ele em casa de amigos mais encapado e aos poucos va tirando a capa,ñ ponha de forma alguma de cara com outro ate que vc sinta que seu alado estar aberto e pronto para uma disputa assim.
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ResponderExcluirpor que que o curio quando esta com espremedeira mela as pena tem remedio
ResponderExcluirmeu curio vai fazer 6 meses e parou de churrilhar a algum tempo deppois disso as vezes ele so faz um barulho repetitivo e nao canta nem churrilha nem nada oq sera ?
ResponderExcluirM
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ResponderExcluirOlá tirei filhote de curió sendo que sempre meus filhotes morre com a barriga inchada eu gostaria de saber se eu posso me informar um antibiótico para curar o meus filhotes obrigado
ResponderExcluirPelos vídeos que eu vi seria um antibiótico só eu não que eu não sei o nome desse antibiótico poderia me informar ou se realmente teria que dar antibiótico Eles nasceram hoje
ResponderExcluirBoa tarde.o meu curio é Preto e ele levanta fogo mas depois ele esfria. O que eu devo fazer para ele segurar fogo?
ResponderExcluirAi cara add ai whatsapp 68 999049581
ResponderExcluirBoa noite!tenho um curió todo Maracajá,fiquei muito triste quando levei ele no mato e ele não aceitou briga com um pardo!oque devo fazer pra ele aceita briga com curió pardo?
ResponderExcluirMeu curió fica dando cambalhotas o que posso fazer para corrigir isso.
ResponderExcluirMeu curió e fogo crônico mais não briga com pardo? Oq devo fazer?
ResponderExcluirCOMO EU ME CUREI DO VÍRUS DE HERPES.
ResponderExcluirOlá pessoal, estou aqui para dar meu testemunho sobre um herbalista chamado Dr. imoloa. Eu estava infectado com o vírus herpes simplex 2 em 2013, fui a muitos hospitais para curar, mas não havia solução, então estava pensando em como conseguir uma solução para que meu corpo possa ficar bem. um dia, eu estava na piscina, navegando e pensando onde conseguir uma solução. Eu passo por muitos sites onde vi tantos testemunhos sobre o Dr. Imoloa sobre como ele os curou. eu não acreditava, mas decidi experimentá-lo, entrei em contato com ele e ele preparou o herpes para mim, que recebi através do serviço de correio da DHL. tomei por duas semanas depois, em seguida, ele me instruiu a ir para o check-up, após o teste, foi confirmado herpes negativo. sou tão livre e feliz. portanto, se você tiver algum problema ou estiver infectado com alguma doença, entre em contato com ele pelo e-mail drimolaherbalmademedicine@gmail.com. ou / whatssapp - 2347081986098.
Esse testemunho serve como expressão de minha gratidão. ele também tem
cura à base de plantas para, FEBRE, DOR CORPORAL, DIARRÉIA, ÚLCERA DA BOCA, FATIGUE DE CÂNCER DE BOCA, DORES MUSCULARES, LÚPUS, CÂNCER DE PELE, CÂNCER DE PÊNIS, CÂNCER DE MAMA, CÂNCER DE PÂNICO, DOENÇA RENAL, CANCRO VAGINAL, CANCER VAGINAL, CANCRO DOENÇA DE POLIO, DOENÇA DE PARKINSON, DOENÇA DE ALZHEIMER, DOENÇA DE BULÍMIA, DOENÇA INFLAMATÓRIA DE DOENÇAS FIBROSE CÍSTICA, ESQUIZOFRENIA, ÚLCERA CORNEAL, EPILEPSIA, ESPETO DE ÁLCOOL FETAL, LICHEN, PLANTIA, CLÍNICA DE SAÚDE / AIDS, DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA, DOENÇA CARDIOVASCULAR, NEOPLASIAS, TRANSTORNO MENTAL E COMPORTAMENTAL, CLAMÍDIA, VÍRUS ZIKA, ENFISEMA, TUBERCULOSE, BAIXO CONTAGEM ESPÉCIE, ENZIMA, INFORMÁTICA, BARRIGA, DISTRIBUIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO EREÇÃO, ALARGAMENTO DO PÊNIS. E ASSIM POR DIANTE.