domingo, 19 de fevereiro de 2012

Rosas

as roseiras apreciam solos bem drenados e não suportam encharcamentos, que afetam suas raízes. Mantenha a terra rica em matéria orgânica, pois garante um solo bem macio e poroso. Roseiras apreciam a adubação orgânica, por isso, prepare o solo colocando 2 Kg de superfosfato e 5 Kg de esterco curtido ou composto orgânico para cada 10 m2. Você pode aproveitar para estimular a floração acrescentando farinha de ossos à terra. Outra característica das roseiras é que elas se desenvolvem melhor em solo ligeiramente ácido (com pH em torno de 6,0 e 6,5). Em lojas de jardinagem são vendidos kits especiais para a medição do pH do solo. Se você detectar que o solo está muito alcalino (pH 8 ou mais), adicione sulfato de alúminio para aumentar a acidez. Providencie um local onde haja boa incidência de luz solar direta e regue a roseira sempre que o solo apresentar-se seco, sem encharcar.
Pretendo colocar no site uma matéria especial sobre rosas. Enquanto isso, recomendo o seguinte livro: "Rosas", da série Guia Prático Nobel. Central de Atendimento ao Consumidor da Editora Nobel (11) 876.2822 ramais 259/262 ou nas principais livrarias da sua cidade.
Gostaria de saber como cultivar rosas. Quero fazer um jardim e, para isso, preciso de informações de como cultivá-las.
Roberta

Oi, Roberta. Tenho algumas sugestões para você. Um bom livro que trata sobre o assunto é “O Cultivo de Rosas no Brasil”, do excelente autor Waldemar Silva, pela editora Nobel. Procure nas boas livrarias de sua cidade ou no site http://www.livrarianobel.com.br Outra dica é, se você for da região de São Paulo, procurar os cursos oferecidos pela Roselândia, em Cotia (SP). Muitos deles são gratuitos e lá você poderá adquirir as últimas novidades em mudas. Anote: Estrada da Roselândia, 2500 - Cotia - SP. O telefone é (0 - - 11)493.5332.
Amigas, saibam mais sobre as rosas, lendo as matérias especiais


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Roseira com ácaros
Cara Rose,
Gostei muito de sua página, especialmente escutando esta música relaxante, obrigada. Gostaria de receber uma ajuda. Tenho um roseira cultivada em um vaso pequeno que está com ácaros. Já podei, já
pulverizei com acaricida e vira e volta os ácaros aparecem. Ela está morrendo seca e eu não sei o que fazer. Aguardo orientação. Muito obrigada,
Simone.

Oi, Simone! Que mensagem legal você me mandou! Sobre a sua roseira, se você estiver cultivando-a direitinho, ou seja, permitindo que receba luz solar direta e fazendo regas regulares, pode ser que ela esteja em contato com outras plantas infestadas. Verifique as outras plantas e, na dúvida, mude o vaso de lugar. Sugiro também duas medidas naturais para combater o problema:
1. Borrife regularmente toda a roseira com água, pois os ácaros detestam umidade.
2. Pulverize a planta com uma calda de coentro, preparada dessa maneira: cozinhe 10 folhas de coentro em água, fervendo por alguns minutos até obter um chá. Coe e deixe esfriar antes de aplicar.

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Roseira com ácaros
Cara Rose,
Gostei muito de sua página, especialmente escutando esta música relaxante, obrigada. Gostaria de receber uma ajuda. Tenho um roseira cultivada em um vaso pequeno que está com ácaros. Já podei, já
pulverizei com acaricida e vira e volta os ácaros aparecem. Ela está morrendo seca e eu não sei o que fazer. Aguardo orientação. Muito obrigada,
Simone.

Oi, Simone! Que mensagem legal você me mandou! Sobre a sua roseira, se você estiver cultivando-a direitinho, ou seja, permitindo que receba luz solar direta e fazendo regas regulares, pode ser que ela esteja em contato com outras plantas infestadas. Verifique as outras plantas e, na dúvida, mude o vaso de lugar. Sugiro também duas medidas naturais para combater o problema:
1. Borrife regularmente toda a roseira com água, pois os ácaros detestam umidade.
2. Pulverize a planta com uma calda de coentro, preparada dessa maneira: cozinhe 10 folhas de coentro em água, fervendo por alguns minutos até obter um chá. Coe e deixe esfriar antes de aplicar.

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Saiba mais sobre poda das roseiras ...

Por: Rose Aielo Blanco
Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:
A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Muito se fala, ainda, a respeito da "lua certa" para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.
Uma para cada tipo

Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:
Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.
Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.
Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.
Rose Aielo Blanco é jornalista especializada em jardinagem e ecologia
Saiba mais, lendo as matérias "Rosas: as respostas para as principais perguntas sobre o seu cultivo" e "Para ter rosas sempre lindas"


Para ter rosas sempre lindas...

Por: Rose Aielo Blanco
A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o "exército natural" de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas...;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.
Os Vilões

Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.
Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.
Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.
Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.
Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.
Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.
Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.
Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.
Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.
Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.
Saiba mais, lendo as matérias "Poda das Roseiras" e
"Rosas: as respostas para as principais perguntas sobre o seu cultivo"

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