domingo, 19 de fevereiro de 2012

DICAS DE ADUBAÇÃO

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A prática da adubação consiste, em repor os nutrientes retirados do solo pelas plantas. Num jardim existem plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação do solo, a adubação, em jardinagem, acaba se tornando uma prática necessária. Isso é tão mais verdade quando se fala de plantas cultivadas em vasos, jardineiras ou canteiros internos.
A pouca possibilidade de recomposição natural dos nutrientes do solo que acontece na natureza pela decomposição de restos vegetais e animais, toma a prática da adubação quase obrigatória. Aliás, plantas melhoradas geneticamente, como muitas das ornamentais que utilizamos nos nossos vasos e jardins, são muito mais exigentes em termos de nutrientes. E isso deve ser levado em conta na hora da adubação, para não se correr o risco de perder a muda ou abreviar seu tempo de vida.Na prática, costuma-se dividir os adubos em dois grandes grupos: orgânicos e inorgânicos. Orgânicos são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados do petróleo.Os adubos orgânicos têm maior permanência no solo, embora sejam absorvidos mais lentamente, enquanto os adubos inorgânicos são absorvidos mais rapidamente e têm concentração mais forte, donde vem o perigo da superadubação. Assim, uma medida sensata, na hora de adubar, seria privilegiar sempre os adubos orgânicos, deixando os inorgânicos para os casos de cultivo em solos comprovadamente pobres ou para o caso de correção de deficiências nutricionais verificadas no desenvolvimento das plantas.
A matéria orgânica aumenta a capacidade de retenção de água, melhora a condição de penetração das raízes, propicia condições para os organismos microscópicos se desenvolverem, além de conter os nutrientes necessários. Os adubos orgânicos tem na sua composição diferentes elementos químicos em quantidades semelhantes. Por isso, eles melhoram a textura do solo e tendem a aumentar a quantidade de bactérias que dão vida ao solo. Como precisam de mais tempo para se degradar, são absorvidos pelas plantas mais lentamente.Contratar um profissional técnico que possa analisar o solo e fazer uma indicação balanceada de todos os nutrientes que o solo necessita seria o ideal. E Regue sempre as plantas depois da adubação.AdubaçãoÉ a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação. Num jardim cultivamos plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação dos nutrientes e a adubação em jardinagem acaba se tornando necessária.A reposição da fertilidade deve ser cíclica para não haver prejuízos dos solos ajardinados, quer pela perda da porosidade natural, pelo ressecamento do substrato e sua esterilização pelos raios solares.A manutenção da fertilidade do solo em níveis ideais proporciona as condições satisfatórias ao desenvolvimento das plantas. A melhor forma de adubação é a mista, organo química, composta de matéria orgânica e adubos sintéticos.Adubos: são elementos fertilizantes que constituem a reserva dos nutrientes básicos para as espécies vegetais, podem ser orgânicos ou inorgânicos.Adubos orgânicos: são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados de petróleo.Os adubos orgânicos ficam mais tempo no solo e são absorvidos mais lentamente, os inorgânicos são absorvidos rapidamente e são mais concentrados, existindo o perigo de uma super adubação, que pode interferir no metabolismo vegetal prejudicando o desenvolvimento da planta, por isso devem ser utilizados seguindo as dosagens recomendadas.Adubos Químicos: são chamados de NPK porque contém em suas fórmulas maior quantidade de hidrogênio, fósforo e potássio. Uma fórmula NPK 12–10–6, indica que o produto contém 12% de N (nitrogênio) + 10% de (fósforo) + 6% de K (potássio), obtém-se 28% de elementos nobres presentes na mistura.Aplicação do adubo e épocaPara a fertilização da camada arável do solo, deve-se incorporar o adubo homogeneamente à terra até 20 a 30 cm de profundidade, que propiciará um maior desenvolvimento da parte aérea e subterrânea da planta.Quando o jardim já estiver plantado, no caso de árvores, fazer um anel de coroa, isto é cavarmos um anel de 15 cm em volta do tronco, na projeção da copa da árvore, onde colocaremos o adubo, deve ser feito uma vez ao ano, no início da primavera, misturando-se NPK com composto orgânico.Para arbustos a mesma adubação das árvores, espalhando-se no solo em volta, um pouco afastado do tronco.Nos gramados é feita a adubação por cobertura, no início da primavera e do verão. Pode-se espalhar composto orgânico em toda a sua extensão, regar com uréia misturada a água conforme dosagem recomendada, ou espalhar NPK, cuidando para que não haja acúmulo e depois regar abundantemente.Nos canteiros espalhar também adubos orgânicos ou misturados com NPK.Em vasos usar uma mistura de terra preta vegetal, humus, matéria orgânica, areia e NPK.Podemos usar os adubos foliares, são líquidos, misturados em água e pulverizados nas plantas, são absorvidos através das folhas.Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.Cuidado com a superadubação, todo o excesso prejudica as plantas, as folhas e caules apresentam-se queimados, ficam com aspecto doentio e fracas. Para corrigir, regar abundantemente, ou trocar o substrato no caso de vasos.Dosagem. Leia e releia sempre as instruções dos rótulos antes de preparar e aplicar adubos industrializados.
OS PRINCIPAIS NUTRIENTES PARA AS PLANTAS E PARA QUE SERVEM:
N
Nitrogênio - atua na folhagem da planta, estimulando a sua brotação e dando a coloração verde às folhas. Sem nitrogênio a planta não cresce.
P
Fósforo - Estimula o desenvolvimento das raízes. Estimula o florescimento e ajuda a formação das sementes. Possui alta mobilidade na planta e baixa mobilidade solo.
K
Potássio - Dá maior vigor e maior resistência às doenças. Reduz a perda d’água nos períodos secos, aumentando a resistência à seca. Ajuda na produção de açúcares, melhorando na qualidade dos frutos.
Ca
Cálcio - Faz parte da parede celular das plantas, dele dependendo vingar os frutos jovens. Move-se somente das raízes para a parte aérea. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer, não absorvendo água e nutrientes nessa camada.
Mg
Magnésio - Entra na composição da clorofila, responsável pela captação da energia solar para a formação de açúcares a partir do gás carbônico e da água (fotossíntese). Auxilia (e maximiza) a planta na absorção do fósforo do solo, ajudando-o a se movimentar dentro do vegetal.
S
Enxofre - É um componente essencial de todas as proteínas. Estimula a formação de sementes, e favorece o crescimento vigoroso das plantas.
B
Boro - Atua junto com o cálcio na migração dos carboidratos das folhas para os tecidos armazenadores (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células. É importante na produção de sementes.
Mo
Molibdênio - é necessário para a fixação biológica do nitrogênio e à formação de enzimas.
Mn
Manganês - Acelera a germinação e a maturação. Promove a oxidação da matéria orgânica. Ajuda na síntese da clorofila e participa da fotossíntese. Aumenta a disponibilidade de fósforo e de cálcio para os vegetais..
Fe
Ferro - é indispensável para a formação do pigmento verde das plantas, a clorofila. Pode tornar-se limitante em solos ácidos (devido ao excesso de manganês que impede a sua entrada na planta), ou quando se faz a calagem excessiva.
Cu
Cobre -é importante na resistência às doenças, e faz parte dos fenômenos de respiração. É de grande importância no uso dos solos turfosos, ou ricos em matéria orgânica, pois eles são capazes de fixar o cobre muito fortemente subtraindo-o das raízes.
Zn
Zinco - é necessário para a produção de clorofila, e é indispensável para o crescimento, principalmente em solos de cerrado e quando se pretende elevada produtividade

FERTILIZANTES MINERAIS
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Dicas de paisagismo no Jardim

* O equilíbrio de cores no jardim
* Plantas e arbustos de folhas prateadas
* fichas técnicas:
* ficus
* croton
* cinerária
* helicriso
* gazânia
* losna

A cor prateada no Jardim Texto e fotos da Eng.Agr.Miriam Stumpf.





Equilibrando as cores no jardim

Um jardim feito somente de folhagens em tons de verdes pode ser muito bonito, quando colocamos plantas de tamanhos e folhas diferentes, formas arredondadas ou colunares, como nos jardins estilo alpino, também conhecidos como jardins italianos.

As coníferas, em especial os ciprestes tem seu lugar cativo neste projeto, onde flores ficam por conta de roseiras, arbustos, trepadeiras e plantas anuais. São jardins de lugares onde o inverno é mais frio, mais ao sul do país.

Para jardins mais de clima tropical onde o uso de arbustos de folhas variegadas, como no fícos (Ficus lepreirii) ou mesmo multicolorido como no

cróton (Codieum variegatum) fazem a dinâmica das cores atraentes do jardim, o pecado será tornar tudo tão colorido que haja saturação visual. A solução de usar vegetação somente verde e flores brancas é um recurso do paisagista.

Mas, e que tal um arbusto de folhas prateadas?


Plantas e arbustos de folhas prateadas
Existem alguns gêneros de plantas com folhas verde prateado, verde azulado e branco prata que podem ser usados e que fazem um ótimo contraponto, “esfriando” o excesso de cores vibrantes.
Exemplo: Cinerária, Helichrysum, Gazania e Artemísia.
A cor prata no jardim reflete a luz do sol e mesmo em dias cinzentos ajuda a iluminar o espaço.
Romanticamente, pode-se dizer que a folhagem prateada fica mais bela ao luar, refletindo a luz. Torna as outras cores mais vibrantes também, então cuidado para não exceder na sua quantidade no jardim.

A cor prateada da folhagem também pode ser usada como uma transição entre cores mais amenas, para jardins de flores em tons de azuis e rosa, cores consideradas mais suaveis.
Muitas destas plantas prateadas são originárias de locais quentes ou áridos e suas folhas por vezes têm pêlos esbranquiçados que ajudam a refletir a luz do sol e não elevam a temperatura da planta tanto quanto as verdes, diminuindo a transpiração e o consumo de água.A maioria possui folhas finamente recortadas, ajudando na passagem do vento que de outra forma poderia danificá-las.
São plantas que consomem pouca água e podem ser planejadas junto a jardins rochosos, de cactáceas e xerófitas com sucesso.
Nossa sugestão de hoje é o uso de arbustos verdes, floríferos ou não, com um ou dois crotons e alguma planta prateada, como bordadura ou maciço no canteiro.


Fichas Técnicas
Neste artigo estamos incluindo fichas técnicas das plantas que foram citadas:É só clicar no link que será encaminhado para o grupo pertencente à planta pesquisada.

1. Ficos Variegado, Ficus leprieurii var.’Variegata”, Família Moraceae, originário da África tropical.
2. Cróton, Codieum variegatum, Família Euphorbiaceae, originário da Malásia e Índia.
3. Cinerária, Senecio douglasii, Família Asteraceaea, originária dos Estados Unidos.
4. Helicriso, Helichrysum petiolare, Família Asteraceae, originária da África.
5. Gazânia, Gazania rigens, Família Asteraceae, originária da África.
6. Losna, Artemisia absinthum, Família Asteraceae, originária da África.

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