segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Técnicas fotográficas para capturar fotos profissionais

Técnicas fotográficas para capturar fotos profissionais
É verdade que um dos principais atributos que um bom fotógrafo precisa ter é o olhar apurado, porém isso não é tudo. É preciso estudar um pouco a teoria para conhecer e poder usar vários efeitos e técnicas que tornam as fotografias mais bonitas e profissionais.
Existem técnicas que o fotógrafo precisa saber antes de tirar a foto, para que ele possa aplicar os seus conhecimentos no momento do disparo. Veja nesta seleção alguns desses efeitos e saiba como obtê-los com a sua câmera.

Bokeh

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A palavra “Bokeh” vem do termo original “Boke”, que, em japonês, tem um significado próximo a “desfoque”. Esse efeito possui uma definição bastante ampla e é facilmente reconhecível, porém muitas vezes ele é confundido com a fotografia macro. Apesar de serem efeitos quase que complementares, eles não são exatamente a mesma técnica.
Bokeh é reconhecido principalmente pelo desfoque em forma de disco que é ocasionado pelas luzes ou áreas ao fundo da imagem, parecendo bolinhas, na maior parte dos casos. Alguns fotógrafos colocam filtros na frente da lente com formatos especiais, como uma estrela ou coração, para que os desfoques do Bokeh fiquem com essa forma.
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Para conseguir uma imagem com Bokeh é preciso diminuir a profundidade de campo aumentando ao máximo a abertura da lente, como se faz em uma fotografia macro. É necessário desfocar as fontes de luz do fundo para que elas se transformem nas simpáticas bolinhas na sua imagem.
É possível conseguir o efeito de Bokeh em áreas escuras, porém se o fundo for muito “chapado”, com formas muito grandes e sem detalhes, tudo o que se consegue é uma boa fotografia macro mesmo. O efeito do Bokeh é conseguido pela distorção dos detalhes e pequenas fontes de luz no fundo da imagem.

Lens Flare

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Ele nasceu como uma imperfeição, porém acabou caindo nas graças dos fotógrafos e hoje é usado de propósito como um efeito estético na fotografia.
Lens Flare nada mais é do que uma distorção do raio de luz quando ele entra diretamente pela lente – porém pelas bordas, não exatamente pelo centro. Por exemplo, quando você aponta a câmera para o céu e o sol está causando um reflexo nas laterais da fotografia ou ainda na borda de algum elemento dapaisagem. Isso acontece bastante em fotografias do pôr do sol, já que nesse horário o astro está iluminando diretamente a lente em um ângulo favorável.

Golden Hour

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Não é só o Lens Flare que aparece melhor (e mais naturalmente) no pôr ou no nascer do sol – esses horários são os “queridinhos” dos fotógrafos. Eles são chamados de “Golden Hour”, ou “A Hora de Ouro” no inglês, e são perfeitos para fotografias de retrato ao ar livre.
O que favorece a estética da fotografia nesses horários é a angulação do sol, que está iluminando diretamente os elementos da foto em um ângulo de frente, e não muito inclinado. A iluminação é mais suave e as sombras são menos “duras”, porém toda a cena é iluminada, causando um efeito dramático interessante.
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Em alguns casos, o reflexo do sol encobre os elementos da foto criando um filtro natural que parece deixar a foto com menos contraste, sendo esse também um tipo de lens flare. A Hora de Ouro é ótima para fotos de casais e imagens poéticas.
É preciso ser rápido ao fotografar nessas horas do dia, já que essa condição de luz vai embora muito rapidamente: aproximadamente meia hora de manhã e meia hora à tarde.
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Regra dos terços e Proporção Áurea

Imagine que é final de tarde na praia, o sol está se pondo, a paisagem é linda e você quer tirar umafotografia para guardar aquele momento. Porém, não sabe exatamente como enquadrar os elementos para retratar a cena de forma fiel. Existe algo que pode ajudar nisso: a regra dos terços.
Em termo gerais, ela diz que ao compor um enquadramento, você deve traçar quatro linhas para dividir a tela em nove partes iguais, e então posicionar os objetos principais nas intersecções dessas linhas, conforme a imagem a seguir:
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Estudos indicam que, quando olhamos para uma imagem, esses pontos (principalmente o de baixo na esquerda e o de cima na direita) são aqueles em que nós prestamos atenção inicialmente, sendo que essa disposição valoriza a fotografia e o que é fotografado.
Porém, essa não é a única regra para a disposição dos elementos na fotografia. Se você quiser ir um pouco além, pode adotar a Proporção Áurea (muitas vezes chamada de “Retângulo de Ouro”, apesar de não serem exatamente sinônimos) nas suas imagens. A sua origem é matemática e muito antiga, mas o que interessa para o fotógrafo é conhecer a disposição desse retângulo.
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Essa proporção forma um retângulo com uma espiral perfeita, sendo que isso está bastante presente na natureza e torna a fotografia mais agradável aos olhos. Procure enquadrar o centro da imagem no centro da espiral, fazendo com que o resto pareça estar seguindo essa linha imaginária de maneira suave.
Nem sempre isso é possível, porém os resultados são agradáveis ao olhar e tornam a foto mais bonita. Use um programa de edição posterior para cortar a foto na proporção correta, já que o Retângulo de Ouro possui o tamanho um pouco diferente do que as fotografias normais das câmeras fotográficas.

Panning

Esse é um efeito interessante e, apesar de ser difícil no começo, pode ser feito por qualquer pessoa com uma câmera e muita paciência. O Panning acontece quando o fotógrafo registra um objeto em movimento, mas faz com que ele pareça imóvel e a sensação de velocidade venha do fundo em “movimento”.
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Para que isso aconteça, é preciso mover a câmera na mesma velocidade e direção do que o objeto em movimento, acompanhando a sua trajetória. O obturador precisa ficar aberto tempo o suficiente para pegar o movimento, porém não muito a ponto de deixar toda a imagem borrada e tremida – geralmente um segundo (ou um pouco menos) é suficiente.
Para conseguir uma fotografia perfeita é preciso muito treino, já que isso requer que você mexa a câmeraexatamente na mesma velocidade aparente do objeto fotografado. Porém, “pannings parciais” (quando o objeto está quase completamente focado, com algumas pequenas distorções) também têm a sua beleza

Longa Exposição

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Dominar o uso da longa exposição pode levar muito tempo, porém é uma das técnicas que mais possuem aplicações práticas dentro da fotografia. Imagens do céu, lightpaintings, fotografias noturnas e muito mais, tudo isso é possível deixando o obturador aberto por mais tempo do que o usual.
Você pode ver como é bem mais fácil do que parece fotografar estrelas (e o seu movimento) no céu, mas não é só isso que a longa exposição pode fazer. Você pode criar cenários fantasmagóricos em cidades, fazer com que o mar se torne uma grande colcha de algodão e não para por aí.
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Para fotografar com pouca luz usando a longa exposição é preciso de um tripé ou apoio firme, além de uma câmera com ajustes manuais de diafragma e exposição. Câmeras automáticas conseguem alguns bons resultados, porém com mais limitações.

Contraluz

O efeito de contraluz nada mais é do que quando o objeto a ser fotografado é colocado entre a câmerae a fonte de luz, fazendo com que a iluminação fique na parte de trás do elemento e não na frente, como o usual. Isso faz com que o fundo fique mais claro e produz lindas imagens de silhuetas.
O resultado do uso do contraluz é uma imagem com muito contraste entre a parte clara e a escura, já que a lente não consegue balancear a iluminação tão bem quanto os nossos olhos.
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O outro uso desse efeito é mais brando e é muito usado para fotografar retratos. Trata-se de uma luz contrária mais suave e, geralmente, com uma angulação indireta, causando um brilho leve, apenas servindo como uma “borda” que destaca a pessoa do fundo.
Esse tipo de contraluz pode ser feito de maneira artificial, com o uso de uma luz traseira posicionada acima da pessoa ou objeto, ou pode ser natural, usando a luz solar e uma barreira natural que ajude a produzir sombra, como árvores, nuvens ou uma parede. Utilize a Hora de Ouro para conseguir efeitos interessantes com o contraluz.
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Esses são apenas alguns exemplos do uso de técnicas na fotografia e não precisam ser seguidos à risca. O importante é conhecer a teoria e as regras, para então poder quebrá-las e experimentar novos efeitos, sabendo como obter o visual que se deseja.

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