Conhecendo o Sistema Elétrico da Moto - Parte 1
Colaborando com a seção de “Dicas e Matérias Técnicas” desta revista eletrônica, e de certa forma, detalhando um pouco mais nossa matéria anterior “Cuidados na Instalação de Acessórios Elétricos”, a seguir falaremos um pouco sobre o sistema elétrico de um veículo automotivo, enriquecendo um pouco mais seu conhecimento. O sistema elétrico de um veículo é composto pelos seguintes itens, e em duas partes: 1ª PARTE – MANUTENÇÃO DA CARGA DA BATERIA 1 – Gerador de tensão 2 - Retificador/regulador 3 - Fiação ou “chicote” 4 - Bateria 2ª PARTE – IGNIÇÃO (FAISCA) 1 - Gerador de pulsos 2 – C.D.I. 3 - Bobina 4 – Cabo de Vela 5 – Vela 3ª PARTE – ACESSÓRIOS (originais). Publicaremos o tema em duas edições distintas, visando um melhor entendimento e memorização. Portanto, tentaremos explanar o funcionamento resumido de cada parte que compõe o sistema, item a item. 1ª PARTE – MANUTENÇÃO DA CARGA DA BATERIA 1 – GERADOR DE TENSÃO – Trata-se de um componente que, acoplado mecanicamente ao eixo do virabrequim, com o giro do motor, tem como função, produzir energia elétrica, para manter o carregamento de carga da bateria. Normalmente gera corrente alternada, trifásica e de tensão aproximada entre 80 e 120 volts, dependendo de cada moto; 2 – RETIFICADOR/REGULADOR – Trata-se de um componente, normalmente em peça única, cuja função é transformar a corrente alternada (C.A.) produzida pelo gerador, em corrente contínua (C.C.) que em seguida, transfere ao circuito regulador para fornecer uma tensão (voltagem), limitada em até 14 volts aproximadamente, ligado diretamente à bateria, com a principal e única responsabilidade de mante-la (a bateria), em constante carga, durante o funcionamento do motor; 3 – FIAÇÃO OU “CHICOTE” – É um conjunto de vários fios, cuja finalidade é a de distribuir energia elétrica, a partir da bateria, entre todos os componentes do veículo (motor de partida, faróis, lanternas, etc., passando ainda, por botões de acionamento, sensores e para os comandos devidos; 4 – BATERIA – Resumidamente, trata-se de uma fonte de energia , sendo a principal e única responsável pela alimentação de todo o sistema elétrico do veículo, tendo entretanto suas características de dimensionamento físico e elétrico projetadas exclusivamente para cada veículo. Daí a importância de se entender o porquê dos cuidados a serem tomados quanto da instalação de equipamentos adicionais (faróis auxiliares, lâmpadas de maior potência), causando dessa forma, uma sobre carga à “coitadinha”. Enfatizamos que, independentemente da correta instalação de equipamentos elétricos adicionais (conforme matéria publicada em edição anterior), toda potência necessária, tanto para alimentar o sistema elétrico do veículo, como para alimentar equipamentos adicionais instalados, terá como ÚNICA FONTE de energia, a BATERIA. Convém jamais esquecer que a bateria existente no veículo foi dimensionada com pouca tolerância de reserva de potência para alimentar o sistema elétrico original do veículo, contemplando somente os equipamentos originais de fábrica. O maior problema para se superdimensionar uma bateria, está em sua dimensão física, ou seja, quanto maior a capacidade, maior será seu tamanho e conseqüentemente necessitaria de maior espaço para acondicioná-la. Em breve, publicaremos a continuação deste primeiro artigo. Continuem acompanhando. GEPETO'S MOTORCYCLES - São Paulo (SP) Roberto Ruggero (GEPETO) CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essa matéria, publicada em 2 (duas) edições, tem como único objetivo, esclarecer e até orientar os leitores, de uma forma geral sobre o assunto em questão, utilizando portanto um vocabulário simples, para uma melhor compreensão, especialmente aos totalmente leigos. por:http://sobremotos.solupress.com |
sábado, 26 de janeiro de 2013
Dicas e Matérias Técnicas - Conhecendo o Sistema Elétrico da Moto
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