Não há lugar aonde eu vá, que uma plantinha ou outra não me chame a atenção (e atice a cobiça de tê-la no meu quintal). Não deve ser invenção minha já que me parece uma coisa meio óbvia e muita gente pode ter tido a mesma idéia em lugares diferentes do planeta, mas vai a dica para quem nunca pensou nisto antes. Na minha viagem à Ilha do Marajó queria trazer junto a floresta amazônica, mas só trouxe o que coube nestas garrafinhas pet que conseguiram segurar a umidade das plantas até chegar aqui - e ainda continuam do mesmo vistosas – só vou abrir e transplantar daqui a alguns dias, quando elas tiverem enraizadas, já que só plantei a ponteira. É só ter o cuidado de trazer na bagagem de mão. Agora, não me responsabilizo se o ato for caracterizado como biopirataria na esteira de raio-x. Trouxe pau-d´álho (Mansoa alliacea - uma delícia, depois falo dele) e outras ervinhas de cheiro.
Como fazer: escolha garrafas pets com a tampa, empurre para baixo o rótulo (não tire, ele será útil) e corte a garrafa ao meio – de preferência transparente. Caso a planta seja grande, como muda já enraizada, use garrafa pet de 2 litros. Para ervinhas aromáticas, estas pequenas de água servem. Na metade de baixo, coloque um pouco de terra e plante a ponteira da erva (o terminal de um raminho novo, com poucas folhas), apertando bem com os dedos para que fique bem firme. Veja aqui, onde explico melhor. Junte as duas metades e vede com o rótulo empurrando-o pra cima. Está pronto. Agora é só ter paciência. Se deu tudo certo, as mudas chegam na sua casa sãs e salvas, nem murchas nem queimadas. Deixe-as na sombra por 30 a 40 dias e plante no lugar definitivo. É isto.
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