domingo, 19 de fevereiro de 2012

comigo-ninguém-pode ou difenbáquia)

Originária da Colômbia e Costa Rica, essa planta herbácea perene, que atinge de 20 a 50cm de altura, possui caule espesso, suculento e folhagem muito ornamental, com desenhos variados. Já sua flores, que são produzidas no verão e não possuem importância ornamental.

É cultivada em vasos, em conjuntos isolados ou em jardineiras a sombra ou meia sombra, protegida do vento, com terra enriquecida de húmus e bem suprida de água.


Dieffenbachia amoena (comigo-ninguém-pode ou difenbáquia)


Dieffenbachia amoena (comigo-ninguém-pode ou difenbáquia)


Dieffenbachia amoena (comigo-ninguém-pode ou difenbáquia)

As crianças são atraídas pela exuberância das folhas e levam partes destas à boca. A mastigação, mesmo que de pequenos pedaços, causa uma intensa irritação das mucosas da boca, faringe e laringe. Os sintomas iniciam-se com salivação abundante, dores na boca, na língua e nos lábios. Nos casos mais graves, aparecem efeitos gastrointestinais, como náuseas e vômitos. O tratamento no caso de ingestão é apenas sintomático.
No caso de contato com os olhos, há necessidade de maiores cuidados, pois pode haver lesão na córnea, acompanhada de dor e fotofobia.
Anthurium andraeanum Linden (antúrio)
Essa planta semi-herbácea, ereta e perene, também é originária da Colômbia. Ela atinge de 30cm até 1m de altura e possui uma folhagem muito ornamental.


Anthurium andraeanum Linden (antúrio)

Suas flores são brancas, cremes ou esverdeadas, formadas na primavera e verão e ornadas por espatas sulcadas (que é o que a gente acha que é a flor, mas na verdade é uma bráctea para atração de polinizadores), em diversas cores: brancas, vermelhas brilhantes, cor-de-rosa, cor-de-salmão, vermelho-sanguínea, e novas cores estão surgindo de cruzamentos de espécies.


Anthurium andraeanum Linden (antúrio)

É cultivada em vasos, em conjuntos isolados ou jardineiras, sempre a meia-sombra, em canteiros com terra vegetal. Quando muito alta deve ser rebaixada dividindo-a em estacas. Muito utilizada como flor de corte, proporcionando arranjos bonitos e muito duráveis. Não gosta de frio.
Caladium sp. (caladium, tinhorão)
O caladium é composto por um grande grupo de plantas bulbosas, eretas e acaules, entouceradas e originárias da América Tropical, principalmente do Brasil.

Suas folhas são lindas, variadamente coloridas em diferentes desenhos, obtidos geralmente por hibridação de diversas espécies.


Caladium sp. (caladium, tinhorão)


Caladium sp. (caladium, tinhorão)


Caladium sp. (caladium, tinhorão)


Caladium sp. (caladium, tinhorão)


Caladium sp. (caladium, tinhorão)

São cultivados em vasos, mas podem ser formadas jardineiras ou conjuntos sempre a meia-sombra ou pleno sol, em locais protegidos de ventos, ricos em matéria orgânica e muita umidade.

Produzem bulbos que passam por um período de repouso vegetativo durante o inverno, perdendo totalmente as folhas. Aproveita-se essa fase para arrancar os bulbos, dividi-los ou não, reformar a terra e plantá-los novamente no fim do inverno.

As plantas a seguir normalmente estão em calçadas, jardins e praças e acabam atraindo crianças um pouco maiores com seus frutos, flores e folhas.
Allamanda cathartica L. (alamanda)
Originária do litoral norte, nordeste e leste do Brasil, essa trepadeira lactescente e semi-lenhosa é bastante vigorosa e possui folhas brilhantes e espessas.


Allamanda cathartica L. (alamanda)


Allamanda cathartica L. (alamanda)


Allamanda cathartica L. (alamanda)

Apresenta inflorescências com flores amarelas em forma de funil, formadas durante quase o ano todo, principalmente na primavera-verão. Adora o sol e quando jovem precisa ser conduzida com amarrilho, em suportes, caramanchões, portais e cercas. Tolera um pouco o frio. Multiplica-se principalmente por estacas cortadas na primavera-verão.

A ingestão da alamanda provoca distúrbio gastrointestinal intenso, caracterizado por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia.

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